Eficácia e segurança da toxina botulínica no tratamento de pacientes com paraparesia espástica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20103 |
Resumo: | A paraparesia espástica é caracterizada pela perda de função total ou parcial dos membros inferiores, associado ao aumento do tônus muscular velocidade-dependente, com exacerbação dos reflexos profundos. A toxina botulínica é conhecida pelo bom resultado em diversos tipos de espasticidade, sendo considerada o tratamento de escolha quando os métodos tradicionais falham. A introdução dela no tratamento da paraparesia espástica trouxe uma nova abordagem para o tratamento, uma vez que estes pacientes exigem atenção e têm uma reabilitação difícil. Objetivo: determinar a eficácia e segurança do uso da toxina botulínica em pacientes com paraparesia espástica. Método: foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos que utilizaram a toxina botulínica para o tratamento de pacientes com paraparesia espástica. Os desfechos considerados foram: a pontuação na Escala de Ashworth Modificada, a amplitude de movimento passiva e ativa e os efeitos adversos da toxina botulínica. Estudos com escore maior ou igual a 4 de acordo com a escala de PEDro foram considerados de boa qualidade e incluídos. Resultados: foram incluídos cinco artigos. Todos mostraram melhora da espasticidade e da amplitude de movimento passiva nos pacientes estudados. Três artigos mostraram aumento da amplitude de movimento ativa e dois não informaram estes dados. Três artigos trouxeram relatos de efeitos adversos após o uso da toxina botulínica. Apesar disso, tais efeitos, em sua grande maioria, não eram graves e cessaram espontaneamente. Discussão: apesar da heterogeneidade dos artigos quanto à população, os resultados dessa revisão mostram-se similares a estudos que utilizaram a toxina botulínica para o tratamento de outros tipos de espasticidade. Dados da literatura apontam também para poucos efeitos adversos, tendo a dor local e o eritema como principais achados. Conclusão: a maioria dos estudos analisados mostrou que a toxina botulínica é eficaz e segura em pacientes com paraparesia espástica. |
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Vilasbôas, Ítalo Gonçalo MatiasMelo, Ailton de SouzaMelo, Ailton de Souza2016-08-22T13:50:30Z2016-08-22T13:50:30Z2016-08-222016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20103A paraparesia espástica é caracterizada pela perda de função total ou parcial dos membros inferiores, associado ao aumento do tônus muscular velocidade-dependente, com exacerbação dos reflexos profundos. A toxina botulínica é conhecida pelo bom resultado em diversos tipos de espasticidade, sendo considerada o tratamento de escolha quando os métodos tradicionais falham. A introdução dela no tratamento da paraparesia espástica trouxe uma nova abordagem para o tratamento, uma vez que estes pacientes exigem atenção e têm uma reabilitação difícil. Objetivo: determinar a eficácia e segurança do uso da toxina botulínica em pacientes com paraparesia espástica. Método: foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos que utilizaram a toxina botulínica para o tratamento de pacientes com paraparesia espástica. Os desfechos considerados foram: a pontuação na Escala de Ashworth Modificada, a amplitude de movimento passiva e ativa e os efeitos adversos da toxina botulínica. Estudos com escore maior ou igual a 4 de acordo com a escala de PEDro foram considerados de boa qualidade e incluídos. Resultados: foram incluídos cinco artigos. Todos mostraram melhora da espasticidade e da amplitude de movimento passiva nos pacientes estudados. Três artigos mostraram aumento da amplitude de movimento ativa e dois não informaram estes dados. Três artigos trouxeram relatos de efeitos adversos após o uso da toxina botulínica. Apesar disso, tais efeitos, em sua grande maioria, não eram graves e cessaram espontaneamente. Discussão: apesar da heterogeneidade dos artigos quanto à população, os resultados dessa revisão mostram-se similares a estudos que utilizaram a toxina botulínica para o tratamento de outros tipos de espasticidade. Dados da literatura apontam também para poucos efeitos adversos, tendo a dor local e o eritema como principais achados. Conclusão: a maioria dos estudos analisados mostrou que a toxina botulínica é eficaz e segura em pacientes com paraparesia espástica.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2016-08-17T14:59:15Z No. of bitstreams: 1 ÍtaloGonçaloMatiasVilasbôas-versãofinal.pdf: 734958 bytes, checksum: 61d3663f2ac35ed36d4ab50547cdfc04 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-08-22T13:50:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ÍtaloGonçaloMatiasVilasbôas-versãofinal.pdf: 734958 bytes, checksum: 61d3663f2ac35ed36d4ab50547cdfc04 (MD5)Made available in DSpace on 2016-08-22T13:50:30Z (GMT). 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A paraparesia espástica é caracterizada pela perda de função total ou parcial dos membros inferiores, associado ao aumento do tônus muscular velocidade-dependente, com exacerbação dos reflexos profundos. A toxina botulínica é conhecida pelo bom resultado em diversos tipos de espasticidade, sendo considerada o tratamento de escolha quando os métodos tradicionais falham. A introdução dela no tratamento da paraparesia espástica trouxe uma nova abordagem para o tratamento, uma vez que estes pacientes exigem atenção e têm uma reabilitação difícil. Objetivo: determinar a eficácia e segurança do uso da toxina botulínica em pacientes com paraparesia espástica. Método: foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos que utilizaram a toxina botulínica para o tratamento de pacientes com paraparesia espástica. Os desfechos considerados foram: a pontuação na Escala de Ashworth Modificada, a amplitude de movimento passiva e ativa e os efeitos adversos da toxina botulínica. Estudos com escore maior ou igual a 4 de acordo com a escala de PEDro foram considerados de boa qualidade e incluídos. Resultados: foram incluídos cinco artigos. Todos mostraram melhora da espasticidade e da amplitude de movimento passiva nos pacientes estudados. Três artigos mostraram aumento da amplitude de movimento ativa e dois não informaram estes dados. Três artigos trouxeram relatos de efeitos adversos após o uso da toxina botulínica. Apesar disso, tais efeitos, em sua grande maioria, não eram graves e cessaram espontaneamente. Discussão: apesar da heterogeneidade dos artigos quanto à população, os resultados dessa revisão mostram-se similares a estudos que utilizaram a toxina botulínica para o tratamento de outros tipos de espasticidade. Dados da literatura apontam também para poucos efeitos adversos, tendo a dor local e o eritema como principais achados. Conclusão: a maioria dos estudos analisados mostrou que a toxina botulínica é eficaz e segura em pacientes com paraparesia espástica. |
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