Impacto do ganho ponderal em adultos com asma grave
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17721 |
Resumo: | A obesidade e a asma são morbidades muito prevalentes em nosso meio. Estudos têm demonstrado uma possível associação entre essas doenças. Entretanto, a literatura ainda é carente de trabalhos que analisem o ganho ponderal em pacientes com asma grave e correlacione essa variável com controle da asma e função pulmonar. Objetivos: Avaliar se há um ganho ponderal nos pacientes asmáticos graves acompanhados no Programa de Controle da Asma da Bahia (ProAR), assim como investigar se há relação entre o ganho ponderal e o controle da asma e a função pulmonar. Métodos: Essa possível associação foi investigada a partir de uma série de casos, com o total de 126 pacientes acompanhados no ambulatório central de referência do Programa para Controle da Asma na Bahia (ProAR). Foi analisado o ganho ponderal desses indivíduos entre o primeiro ano de acompanhamento e a última consulta realizada no ProAR. O controle da asma foi mensurado através do Questionário de Controle da Asma (ACQ) e a função pulmonar através do Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade 1 Federal da Bahia. Resultados: A maioria dos pacientes foi do gênero feminino (86,50%), com média de idade 55,45 (+ 12,65) anos, com tempo médio de acompanhamento no ProAR de 8,50 (± 2,80) anos. Houve um ganho ponderal de 4,39kg (± 8,50), com mediana de 3,56kg, com valor mínimo de -32,00kg e máximo de 35,80kg. Usando o questionário de controle da asma encontrou -se um escore médio de 1,25, com mediana de 1,16, com valor mínimo de 0 e máximo de 4,28, demonstrando que os pacientes possuem um controle da doença. A análise da função pulmonar revelou um VEF médio de 63,07% (± 17,46), o que é considerada obstrução moderada. 1 Segundo o teste Mann-Whitney a relação entre o ganho ponderal, o controle da asma e a função pulmonar não foi estatisticamente significante. Em relação à função pulmonar a média dos pacientes que tiveram ganho ponderal foi de 65,16% (±16,91), enquanto que o outro grupo foi de 61,81% (±17,61). Da mesma forma houve diferença entre as médias dos dois grupos com relação ao ACQ, que foi 1,37 (±0,97) para o grupo que teve aumento de peso e 1,09 (±1,08) para o outro. Conclusão:Foi verificado o aumento de peso nos pacientes analisadas. Não houve associação entre o ganho ponderal e as variáveis função pulmonar e controle da asma. |
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Galvão, Larissa Fé MatosCruz Filho, Álvaro Augusto Souza daAlmeida, Paula Cristina Andrade2015-05-18T14:24:50Z2015-05-18T14:24:50Z2015-05-182014http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17721A obesidade e a asma são morbidades muito prevalentes em nosso meio. Estudos têm demonstrado uma possível associação entre essas doenças. Entretanto, a literatura ainda é carente de trabalhos que analisem o ganho ponderal em pacientes com asma grave e correlacione essa variável com controle da asma e função pulmonar. Objetivos: Avaliar se há um ganho ponderal nos pacientes asmáticos graves acompanhados no Programa de Controle da Asma da Bahia (ProAR), assim como investigar se há relação entre o ganho ponderal e o controle da asma e a função pulmonar. Métodos: Essa possível associação foi investigada a partir de uma série de casos, com o total de 126 pacientes acompanhados no ambulatório central de referência do Programa para Controle da Asma na Bahia (ProAR). Foi analisado o ganho ponderal desses indivíduos entre o primeiro ano de acompanhamento e a última consulta realizada no ProAR. O controle da asma foi mensurado através do Questionário de Controle da Asma (ACQ) e a função pulmonar através do Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade 1 Federal da Bahia. Resultados: A maioria dos pacientes foi do gênero feminino (86,50%), com média de idade 55,45 (+ 12,65) anos, com tempo médio de acompanhamento no ProAR de 8,50 (± 2,80) anos. Houve um ganho ponderal de 4,39kg (± 8,50), com mediana de 3,56kg, com valor mínimo de -32,00kg e máximo de 35,80kg. Usando o questionário de controle da asma encontrou -se um escore médio de 1,25, com mediana de 1,16, com valor mínimo de 0 e máximo de 4,28, demonstrando que os pacientes possuem um controle da doença. A análise da função pulmonar revelou um VEF médio de 63,07% (± 17,46), o que é considerada obstrução moderada. 1 Segundo o teste Mann-Whitney a relação entre o ganho ponderal, o controle da asma e a função pulmonar não foi estatisticamente significante. Em relação à função pulmonar a média dos pacientes que tiveram ganho ponderal foi de 65,16% (±16,91), enquanto que o outro grupo foi de 61,81% (±17,61). Da mesma forma houve diferença entre as médias dos dois grupos com relação ao ACQ, que foi 1,37 (±0,97) para o grupo que teve aumento de peso e 1,09 (±1,08) para o outro. Conclusão:Foi verificado o aumento de peso nos pacientes analisadas. 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A obesidade e a asma são morbidades muito prevalentes em nosso meio. Estudos têm demonstrado uma possível associação entre essas doenças. Entretanto, a literatura ainda é carente de trabalhos que analisem o ganho ponderal em pacientes com asma grave e correlacione essa variável com controle da asma e função pulmonar. Objetivos: Avaliar se há um ganho ponderal nos pacientes asmáticos graves acompanhados no Programa de Controle da Asma da Bahia (ProAR), assim como investigar se há relação entre o ganho ponderal e o controle da asma e a função pulmonar. Métodos: Essa possível associação foi investigada a partir de uma série de casos, com o total de 126 pacientes acompanhados no ambulatório central de referência do Programa para Controle da Asma na Bahia (ProAR). Foi analisado o ganho ponderal desses indivíduos entre o primeiro ano de acompanhamento e a última consulta realizada no ProAR. O controle da asma foi mensurado através do Questionário de Controle da Asma (ACQ) e a função pulmonar através do Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade 1 Federal da Bahia. Resultados: A maioria dos pacientes foi do gênero feminino (86,50%), com média de idade 55,45 (+ 12,65) anos, com tempo médio de acompanhamento no ProAR de 8,50 (± 2,80) anos. Houve um ganho ponderal de 4,39kg (± 8,50), com mediana de 3,56kg, com valor mínimo de -32,00kg e máximo de 35,80kg. Usando o questionário de controle da asma encontrou -se um escore médio de 1,25, com mediana de 1,16, com valor mínimo de 0 e máximo de 4,28, demonstrando que os pacientes possuem um controle da doença. A análise da função pulmonar revelou um VEF médio de 63,07% (± 17,46), o que é considerada obstrução moderada. 1 Segundo o teste Mann-Whitney a relação entre o ganho ponderal, o controle da asma e a função pulmonar não foi estatisticamente significante. Em relação à função pulmonar a média dos pacientes que tiveram ganho ponderal foi de 65,16% (±16,91), enquanto que o outro grupo foi de 61,81% (±17,61). Da mesma forma houve diferença entre as médias dos dois grupos com relação ao ACQ, que foi 1,37 (±0,97) para o grupo que teve aumento de peso e 1,09 (±1,08) para o outro. Conclusão:Foi verificado o aumento de peso nos pacientes analisadas. Não houve associação entre o ganho ponderal e as variáveis função pulmonar e controle da asma. |
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