Os bacamarteiros de Lagoa dos Gatos: batalhão 51
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22388 |
Resumo: | Este trabalho apresenta um estudo antropológico sobre os Bacamarteiros da cidade de Lagoa dos Gatos, agreste de Pernambuco, tendo como objetivo mostrar os significados das manifestações culturais e ao mesmo tempo a dinâmica cultural que se insere. Neste estudo buscamos identificar a história, quem faz parte dos Bacamarteiros, como vivem, quais são as ferramentas usadas na transmissão dessa tradição, a religiosidade, a arte e sobretudo as especificidades desta tradição centenária. Essa festa popular tradicional que traz costumes de apresentações cênico-perfomática de um grupo de pessoas que vestidos com calça e camisa de zuarte, lenço vermelho ou amarelo no pescoço, chapéu de palha ou de couro, alpercatas, bisaco com munição e seu bacamarte, desfilam fazendo suas apresentações nas ruas, avenidas ou mesmo na zona rural da cidade, dando salvas de tiros em homenagem aos santos católicos reverenciados no mês de junho na região, são eles Santo Antônio, São João e São Pedro. Conforme os dados da pesquisa realizada, a tradição se perpetua a mais ou menos cento e cinquenta anos. Pesquisar sobre os Bacamarteiros é percorrer sobre a história oral, tendo em vista não haver documentos e nem referências em obras científicas sobre os mesmos a não ser poucos momentos encontrados na literatura brasileira. E quanto as origens, a versão que mais se propaga refere-se ao surgimento desses grupos após a guerra do Paraguai (1865). Então diante dos dados coletados somos levados a crer que o folguedo foi criado por pessoas da zona rural que, para homenagear a valentia do nordestino, acabaram por agregar diversas culturas provenientes dos mitos da região. |
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SILVA, JOSÉ ADEILSON SOARES DASILVA, JOSÉ ADEILSON SOARES DASandroni, Carlos2017-05-08T16:13:22Z2017-05-08T16:13:22Z2017-05-082016-12-16http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22388Este trabalho apresenta um estudo antropológico sobre os Bacamarteiros da cidade de Lagoa dos Gatos, agreste de Pernambuco, tendo como objetivo mostrar os significados das manifestações culturais e ao mesmo tempo a dinâmica cultural que se insere. Neste estudo buscamos identificar a história, quem faz parte dos Bacamarteiros, como vivem, quais são as ferramentas usadas na transmissão dessa tradição, a religiosidade, a arte e sobretudo as especificidades desta tradição centenária. Essa festa popular tradicional que traz costumes de apresentações cênico-perfomática de um grupo de pessoas que vestidos com calça e camisa de zuarte, lenço vermelho ou amarelo no pescoço, chapéu de palha ou de couro, alpercatas, bisaco com munição e seu bacamarte, desfilam fazendo suas apresentações nas ruas, avenidas ou mesmo na zona rural da cidade, dando salvas de tiros em homenagem aos santos católicos reverenciados no mês de junho na região, são eles Santo Antônio, São João e São Pedro. Conforme os dados da pesquisa realizada, a tradição se perpetua a mais ou menos cento e cinquenta anos. Pesquisar sobre os Bacamarteiros é percorrer sobre a história oral, tendo em vista não haver documentos e nem referências em obras científicas sobre os mesmos a não ser poucos momentos encontrados na literatura brasileira. E quanto as origens, a versão que mais se propaga refere-se ao surgimento desses grupos após a guerra do Paraguai (1865). Então diante dos dados coletados somos levados a crer que o folguedo foi criado por pessoas da zona rural que, para homenagear a valentia do nordestino, acabaram por agregar diversas culturas provenientes dos mitos da região.Submitted by Secretária IHAC (ihacsecretaria@ufba.br) on 2017-04-26T20:22:10Z No. of bitstreams: 1 José Adeilson.pdf: 1176815 bytes, checksum: de3451c518357016eedc769e32f0d225 (MD5)Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-05-08T16:13:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 José Adeilson.pdf: 1176815 bytes, checksum: de3451c518357016eedc769e32f0d225 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-08T16:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 José Adeilson.pdf: 1176815 bytes, checksum: de3451c518357016eedc769e32f0d225 (MD5)MINISTÉRIO DA CULTURA SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE PERNAMBUCO FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCOBacamarteirosDiversãoHistóriaLagoa dos GatosOs bacamarteiros de Lagoa dos Gatos: batalhão 51info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisInstituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton SantosMINISTÉRIO DA CULTURASECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE PERNAMBUCOFUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCOUNIVERSIDADE DE PERNAMBUCOIHACbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALJosé Adeilson.pdfJosé Adeilson.pdfapplication/pdf1176815https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22388/1/Jos%c3%a9%20Adeilson.pdfde3451c518357016eedc769e32f0d225MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22388/2/license.txt05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34MD52TEXTJosé Adeilson.pdf.txtJosé Adeilson.pdf.txtExtracted texttext/plain31274https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22388/3/Jos%c3%a9%20Adeilson.pdf.txt6c84ecc8253cf5b02fb7a2c03b710cacMD53ri/223882022-07-05 14:05:30.131oai:repositorio.ufba.br:ri/22388VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7Dp2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGPDs3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdMOzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTDqm0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyAKY29tcHVsc8OzcmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0w7NyaW8gbWFudMOqbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDqm0gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGHDp8OjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw6NvIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:05:30Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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Este trabalho apresenta um estudo antropológico sobre os Bacamarteiros da cidade de Lagoa dos Gatos, agreste de Pernambuco, tendo como objetivo mostrar os significados das manifestações culturais e ao mesmo tempo a dinâmica cultural que se insere. Neste estudo buscamos identificar a história, quem faz parte dos Bacamarteiros, como vivem, quais são as ferramentas usadas na transmissão dessa tradição, a religiosidade, a arte e sobretudo as especificidades desta tradição centenária. Essa festa popular tradicional que traz costumes de apresentações cênico-perfomática de um grupo de pessoas que vestidos com calça e camisa de zuarte, lenço vermelho ou amarelo no pescoço, chapéu de palha ou de couro, alpercatas, bisaco com munição e seu bacamarte, desfilam fazendo suas apresentações nas ruas, avenidas ou mesmo na zona rural da cidade, dando salvas de tiros em homenagem aos santos católicos reverenciados no mês de junho na região, são eles Santo Antônio, São João e São Pedro. Conforme os dados da pesquisa realizada, a tradição se perpetua a mais ou menos cento e cinquenta anos. Pesquisar sobre os Bacamarteiros é percorrer sobre a história oral, tendo em vista não haver documentos e nem referências em obras científicas sobre os mesmos a não ser poucos momentos encontrados na literatura brasileira. E quanto as origens, a versão que mais se propaga refere-se ao surgimento desses grupos após a guerra do Paraguai (1865). Então diante dos dados coletados somos levados a crer que o folguedo foi criado por pessoas da zona rural que, para homenagear a valentia do nordestino, acabaram por agregar diversas culturas provenientes dos mitos da região. |
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