Avaliação das atividades antimicrobiana, aderência, antioxidante, anti-inflamatória e antinociceptiva de Anadenanthera macrocarpa (benth) brenan

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Kelle Oliveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10443
Resumo: Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan, conhecida na região nordeste do Brasil como angico, é amplamente utilizada na medicina popular tradicional para tratar problemas respiratórios e inflamações. Este estudo teve como objetivo avaliar as atividades antimicrobiana, antiaderente, antioxidante, anti-inflamatória e antinociceptiva de A. macrocarpa do semiárido da Bahia, coletadas na região da Floresta Nacional Contendas do Sincorá (FLONA), segundo dados etnofarmacológicos da região. Os extratos etanólicos da casca, galho e folha foram preparados por maceração e suas frações de hexano, diclorometano, acetato de etila e butanol foram preparadas por partição. Para a avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos etanólicos e suas frações foram realizados testes de Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Concentração Bactericida Mínima (CBM). A atividade antiaderente dos extratos etanólicos foi avaliada sobre Estreptococos mutans UA159 e Estreptococos sobrinus 6715 pelo ensaio de Concentração Inibitória Mínima de Aderência (CIMA). Para a medida da atividade antioxidante dos extratos etanólicos foram utilizadas as técnicas de autoxidação do sistema -caroteno/ácido linoléico e atividade sequestrante do radical DPPH. Para os ensaios antinociceptivo e anti-inflamatório do extrato etanólico da casca foram utilizados camundongos Balb-C. O efeito antinociceptivo foi avaliado pelos testes de contorção abdominal induzido por ácido acético 0,6%, pela injeção intraplantar de formalina 1,5% e pelo método de von Frey eletrônico após injeção intraplantar de carragenina (Cg). Para a determinação da atividade anti-inflamatória foram realizados testes de migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal, avaliação da permeabilidade vascular analisada pelo teste de azul de Evans, detecção de citocinas por ELISA, mensuração do acúmulo de neutrófilos na pata medido por ensaio de atividade da mieloperoxidase e formação edema de pata induzido por Cg 1% medido por hidropletismômetro. Os resultados mostraram que as frações hexano e acetato de etila da casca, o extrato etanólico e a fração hexano do galho e as frações hexano e diclorometano da folha apresentaram atividade antibacteriana com CIM menores que 100 μg/mL frente às bactérias do grupo mutans. O crescimento de Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145 foi inibido pelos extratos etanólico da casca (CIM = 500 μg/mL) e da folha (CIM = 1000 μg/mL). A bactéria Escherichia coli ATCC 25922 teve seu crescimento inibido pela fração diclorometano da casca, galho e folha e fração acetato de etila da folha (CIM = 500 μg/mL). Os resultados mostram a potencialidade da A. macrocarpa na inibição da aderência. Observou-se um comportamento antioxidante relevante dos extratos etanólicos da casca, galho e folhas (500 e 1000 μg/mL), alguns extratos apresentaram valores superiores aos encontrados para os padrões alfa-tocoferol e BHT. O extrato etanólico da casca (50 e 100 mg/kg) apresentou inibição da nocicepção visceral induzida por ácido acético e induzida pela formalina na pata (50 e 100 mg/kg) e inibiu a hipernocicepção mecânica (teste de von Frey) e migração de neutrófilos (teste Mieloperoxidase). O extrato etanólico da casca reduziu o extravasamento de plasma induzido por Cg e aumentou os níveis de IL-10. Os resultados evidenciaram que A. macrocarpa é uma espécie rica em atividade biológica, sendo promissor o isolamento e identificação de seus compostos bioativos.
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