Itinerários abortivos de mulheres: um recorte geográfico no estado da Bahia.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29536 |
Resumo: | A gravidez não planejada e o desfecho em aborto é realidade em todo o mundo. Países de leis restritivas como o Brasil levam mulheres à construção clandestina de itinerários abortivos e as expõem a risco, causando impacto na mortalidade materna. Esta pesquisa teve como objetivos: Descrever a construção dos itinerários abortivos de mulheres em cidades da Bahia; e analisar a experiência vivenciada por mulheres em itinerários abortivos, segundo a realidade social em que estão inseridas. Trata-se de pesquisa qualitativa, desenvolvida em três municípios de pequeno, médio e grande porte. Participaram da pesquisa 18 mulheres. O material empírico foi produzido em 2017, por entrevista; cartas eletrônicas e aúdios via whatsapp, os últimos sugeridos pelas mulheres. Foi utilizada a técnica de Bola de Neve para acesso às mulheres, a partir da rede social informal da pesquisadora. O material empírico foi analisado pela técnica de análise de discurso, utilizando gênero como categoria analítica. As normas da Resolução 466/12 foram atendidas, e o projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, parecer número 2.161.994. Os resultados reafirmaram o aborto como problema de saúde pública, revelaram disparidades sociais e de gênero e negação de direitos reprodutivos. As reações à gravidez foram similares entre as mulheres dos três municípios bem como os fatores que participaram da decisão pelo aborto: sociais, econômicos e culturais diante de insegurança quanto à aceitação pela família e não apoio do parceiro. Buscaram meios e métodos abortivos com amigas e/ou parceiro, conseguindo com erveiros, balconistas de farmácias ou funcionários/as de hospitais. As ervas foram utilizadas nos três municípios, e somente mulheres do município de grande porte buscaram clínicas particulares e casa de aborteira. O cytotec foi utilizado com êxito, com pouca necessidade de finalizar o abortamento em hospital. No município de médio porte, destacam-se métodos invasivos que expuseram as mulheres a risco de morte. Nos serviços de saúde, a atenção se deu sob juízos de valor, caracterizando violência obstétrica. Clínicas particulares ofereceram ações técnicas, resolutivas, mas sem garantias de acolhimento da mulher. No período pós-aborto, houve exacerbação de valores morais que geraram culpa, arrependimento, remorso e sofrimento na maioria das mulheres dos três municípios. O parceiro presente em algumas situações quase sempre desfez o relacionamento após o aborto, colocando a mulher em abandono afetivo. É preciso que sejam efetivadas políticas de saúde na direção do planejamento reprodutivo, bem como para evitar a recorrência de aborto; educação em saúde com problematização de realidades e de desigualdades de gênero com jovens nas escolas e na rede de saúde com usuárias, bem como elaboração de estratégias de cuidado pelas equipes de saúde, que protejam as mulheres de danos físicos e emocionais. Sugerimos que o Ministério da Saúde invista em capacitações profissionais, de modo a superar paradigmas que criminalizam o aborto e revise leis com relação ao aborto no Brasil, na perspectiva de respeitar os direitos reprodutivos das mulheres e sua cidadania. |
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Foi utilizada a técnica de Bola de Neve para acesso às mulheres, a partir da rede social informal da pesquisadora. O material empírico foi analisado pela técnica de análise de discurso, utilizando gênero como categoria analítica. As normas da Resolução 466/12 foram atendidas, e o projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, parecer número 2.161.994. Os resultados reafirmaram o aborto como problema de saúde pública, revelaram disparidades sociais e de gênero e negação de direitos reprodutivos. As reações à gravidez foram similares entre as mulheres dos três municípios bem como os fatores que participaram da decisão pelo aborto: sociais, econômicos e culturais diante de insegurança quanto à aceitação pela família e não apoio do parceiro. Buscaram meios e métodos abortivos com amigas e/ou parceiro, conseguindo com erveiros, balconistas de farmácias ou funcionários/as de hospitais. As ervas foram utilizadas nos três municípios, e somente mulheres do município de grande porte buscaram clínicas particulares e casa de aborteira. O cytotec foi utilizado com êxito, com pouca necessidade de finalizar o abortamento em hospital. No município de médio porte, destacam-se métodos invasivos que expuseram as mulheres a risco de morte. Nos serviços de saúde, a atenção se deu sob juízos de valor, caracterizando violência obstétrica. Clínicas particulares ofereceram ações técnicas, resolutivas, mas sem garantias de acolhimento da mulher. No período pós-aborto, houve exacerbação de valores morais que geraram culpa, arrependimento, remorso e sofrimento na maioria das mulheres dos três municípios. O parceiro presente em algumas situações quase sempre desfez o relacionamento após o aborto, colocando a mulher em abandono afetivo. É preciso que sejam efetivadas políticas de saúde na direção do planejamento reprodutivo, bem como para evitar a recorrência de aborto; educação em saúde com problematização de realidades e de desigualdades de gênero com jovens nas escolas e na rede de saúde com usuárias, bem como elaboração de estratégias de cuidado pelas equipes de saúde, que protejam as mulheres de danos físicos e emocionais. 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