Gastronomia, sexualidade e poder na obra de Eça de Queirós

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, José Roberto de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29314
Resumo: A leitura das obras de Eça de Queirós e de estudos sobre a culinária eciana demonstram que cozinha e refeições não são tema menor e decorativo no conjunto de seus escritos. Críticos como Maria José de Queirós e Andrée Grabé Rocha entendem que Eça trata o assunto com desvelo — muitas vezes próximo da obsessão —, a fim de representar os costumes da época e de exercitar a crítica. Esse cuidado também se manifesta com dois outros aspectos relacionados à comida: sexualidade e poder. Em Eça, a caracterização gastronômica das personagens, os espaços dedicados à comida e à sexualidade (o “comer” no sentido metafórico) e os discursos sobre essas atividades estão, a nosso ver, intimamente relacionados ao conhecimento de leis e regras de conduta social e gastronômica (o “saber”) e ao exercício do poder, de todos os tipos. O prazer à mesa e o prazer sexual são privilégios de personagens que aprendem e se educam para o saber e o poder comer. Neste trabalho, analisamos as cinco obras da fase que Carlos Reis classificou como “autoral”: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Relíquia, O Mandarim e Os Maias. De cada uma, escolhemos três cenas ou personagens ou aspectos, para verificar qual o papel que culinária, sexualidade e poder exercem no projeto de representação de Eça de Queirós. Nos capítulos 1, introduzimos o assunto, detalhamos o corpus, explicamos as limitações do trabalho; no 2, procuramos estabelecer uma relação entre o escritor e o cozinheiro. No capítulo 3, dedicamo-nos a´O Crime do Padre Amaro; No 4, a´O Primo Basílio. No 5, confrontamos A Relíquia e O Mandarim; e Os Maias são assunto do capítulo 6.
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Em Eça, a caracterização gastronômica das personagens, os espaços dedicados à comida e à sexualidade (o “comer” no sentido metafórico) e os discursos sobre essas atividades estão, a nosso ver, intimamente relacionados ao conhecimento de leis e regras de conduta social e gastronômica (o “saber”) e ao exercício do poder, de todos os tipos. O prazer à mesa e o prazer sexual são privilégios de personagens que aprendem e se educam para o saber e o poder comer. Neste trabalho, analisamos as cinco obras da fase que Carlos Reis classificou como “autoral”: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Relíquia, O Mandarim e Os Maias. De cada uma, escolhemos três cenas ou personagens ou aspectos, para verificar qual o papel que culinária, sexualidade e poder exercem no projeto de representação de Eça de Queirós. Nos capítulos 1, introduzimos o assunto, detalhamos o corpus, explicamos as limitações do trabalho; no 2, procuramos estabelecer uma relação entre o escritor e o cozinheiro. No capítulo 3, dedicamo-nos a´O Crime do Padre Amaro; No 4, a´O Primo Basílio. No 5, confrontamos A Relíquia e O Mandarim; e Os Maias são assunto do capítulo 6.Extensive reading of the works of Portuguese writer Eça de Queirós along with studies regarding Eccian cuisine have highlighted that food – its preparation, the meals, the kitchen – is not a minor theme in the author´s oeuvre. Critics such as Maria José de Queirós and Andrée Grabé Rocha understand that Eça treats the subject with a zeal/devotion nearing obsession in order to represent the habits and exercise his criticism towards his time/society. His devotion extends itself to two other aspects, in his work, related to food: sexuality and power. In Eça’s work, the gastronomical characterization/description of the characters, the space devoted to food and sexuality (“eating”/making a meal out of someone, in a metaphorical sense) as well as the discourses related to these activities are, to our knowledge, intimately related to the knowledge of social and gastronomical laws and regulations (savoir-faire) and to the exercise of power, of all kinds. Table and sexual pleasure are privileges of characters who learn and teach themselves the know-how of knowledge (power) and eating. In this work, we have analyzed the five works critic Carlos Reis has classified as “authorial”: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Relíquia, O Mandarim e Os Maias. We have selected three scenes, characters or aspects of each in order to verify the role cuisine, sexuality and power exert in the Eça´s representational project. In chapter 1 we introduce the subject, the corpora, as well as the limitations of this work; in chapter 2, we establish a connection between Eça the writer and Eça the cook. In chapter 3, we focus on O Crime do Padre Amaro; chapter 4 addresses O Primo Basílio. In chapter 5, we confront A Relíquia and O Mandarim; Os Maias are addressed in chapter 6.Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2019-04-09T13:39:29Z No. of bitstreams: 1 JOSE ROBERTO DE ANDRADE (2).pdf: 1228644 bytes, checksum: 53c1b6d4650a62d7a2fc2ad8ec3d8282 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2019-04-12T21:08:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JOSE ROBERTO DE ANDRADE (2).pdf: 1228644 bytes, checksum: 53c1b6d4650a62d7a2fc2ad8ec3d8282 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-12T21:08:00Z (GMT). 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