Estratégias e contra-estratégias do corpo do trabalhador
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26750 |
Resumo: | Esse artigo tem como objetivo explorar abordagens e conceitos do corpo do trabalhador em função da acumulação de capital e da mobilidade do trabalho, tanto na relação entre estratégia de acumulação de capital, mobilidade do trabalho e docilidade do corpo do trabalhador, quanto na relação entre contra-estratégia de acumulação do capital, imobilidade do trabalho e rebeldia do corpo do trabalhador. A primeira relação segue a razão instrumental, pautando-se na racionalidade do trabalhado e de seu corpo. A segunda relação foge da razão instrumental em função do limite da racionalidade do trabalhado e de seu corpo. Analisando essas relações, verifica-se que enquanto a contribuição do corpo dócil do trabalhador para a mobilidade do trabalho e para a estratégia de acumulação de capital é previsível, determinada e passiva, a contribuição do corpo rebelde do trabalhador para a imobilidade do trabalho e para a contraestratégia de acumulação de capital é imprevisível, indeterminada e ativa. Conclui-se paradoxalmente que a dócil passividade do corpo está para a mobilidade do trabalho, assim como a rebelde atividade do corpo está para a imobilidade do trabalho. |
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Analisando essas relações, verifica-se que enquanto a contribuição do corpo dócil do trabalhador para a mobilidade do trabalho e para a estratégia de acumulação de capital é previsível, determinada e passiva, a contribuição do corpo rebelde do trabalhador para a imobilidade do trabalho e para a contraestratégia de acumulação de capital é imprevisível, indeterminada e ativa. Conclui-se paradoxalmente que a dócil passividade do corpo está para a mobilidade do trabalho, assim como a rebelde atividade do corpo está para a imobilidade do trabalho.Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2018-07-23T17:43:55Z No. of bitstreams: 1 Estratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdf: 285958 bytes, checksum: 48a74f1b917d1313ba62689e3c356bc9 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2018-07-31T16:58:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Estratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdf: 285958 bytes, checksum: 48a74f1b917d1313ba62689e3c356bc9 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-31T16:58:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Estratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdf: 285958 bytes, checksum: 48a74f1b917d1313ba62689e3c356bc9 (MD5) Previous issue date: 2008-09Rio de JaneiroANPADBrasilhttp://www.anpad.org.br/admin/pdf/EOR-B837.pdfreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAEstratégiasContra-estratégiasCorpo do trabalhadorEstratégias e contra-estratégias do corpo do trabalhadorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINALEstratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdfEstratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdfapplication/pdf285958https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26750/1/Estrat%c3%a9gias%20e%20Contra-Estrat%c3%a9gias%20do%20Corpo%20do%20Trabalhador.pdf48a74f1b917d1313ba62689e3c356bc9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26750/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTEstratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdf.txtEstratégias e Contra-Estratégias do Corpo do Trabalhador.pdf.txtExtracted texttext/plain52853https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26750/3/Estrat%c3%a9gias%20e%20Contra-Estrat%c3%a9gias%20do%20Corpo%20do%20Trabalhador.pdf.txt4f5fa447ec8980b188be6c759c42f353MD53ri/267502022-07-05 14:05:17.539oai:repositorio.ufba.br:ri/26750VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:05:17Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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Esse artigo tem como objetivo explorar abordagens e conceitos do corpo do trabalhador em função da acumulação de capital e da mobilidade do trabalho, tanto na relação entre estratégia de acumulação de capital, mobilidade do trabalho e docilidade do corpo do trabalhador, quanto na relação entre contra-estratégia de acumulação do capital, imobilidade do trabalho e rebeldia do corpo do trabalhador. A primeira relação segue a razão instrumental, pautando-se na racionalidade do trabalhado e de seu corpo. A segunda relação foge da razão instrumental em função do limite da racionalidade do trabalhado e de seu corpo. Analisando essas relações, verifica-se que enquanto a contribuição do corpo dócil do trabalhador para a mobilidade do trabalho e para a estratégia de acumulação de capital é previsível, determinada e passiva, a contribuição do corpo rebelde do trabalhador para a imobilidade do trabalho e para a contraestratégia de acumulação de capital é imprevisível, indeterminada e ativa. Conclui-se paradoxalmente que a dócil passividade do corpo está para a mobilidade do trabalho, assim como a rebelde atividade do corpo está para a imobilidade do trabalho. |
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