Rinite alérgica e controle da asma grave: um estudo transversal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30985 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite alérgica em pacientes com asma grave, conforme classificação da rinite alérgica, qualidade de vida em asma, escore de sintomas nasais, função pulmonar, marcadores de inflamação e atopia em sangue periférico e perfil de sensibilização a eroalérgenos. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, com coleta de dados realizada entre janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Foram aplicados os questionários de controle da asma (ACQ6), qualidade de vida em asma (AQLQ), de desfecho dos sintomas nasossinusais (SNOT-22) e realizado teste cutâneo de hipersensibilidade a aeroalérgenos. Avaliou-se parâmetros espirométricos pré-broncodilatador: Volume Expiratório forçado no primeiro segundo da curva da capacidade vital forçada (VEF1), Relação Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo sobre a curva da capacidade vital forçada (VEF1/CVF), Fluxo Expiratório Forçado Médio entre 25-75% da curva da capacidade vital forçada (FEF25-75%), número de eosinófilos/neutrófilos em sangue periférico e IgE sérica total e positividade de sensibilização a aeroalérgenos. Resultados: Foram avaliados 473 pacientes com asma grave, 452 com asma leve a moderada e 454 indivíduos sem asma. Houve predomínio do sexo feminino em todos os grupos. A prevalência do diagnóstico de rinite alérgica foi maior entre os pacientes com asma em comparação a indivíduos sem asma (p=0,000). Os principais aeroalérgenos sensibilizantes entre os pacientes com asma foram: Dermatophagoides farinae, D. pteronyssinus e Blomia tropicalis.). Na asma grave, a rinite alérgica moderada a grave está associada a pior controle da asma pelo ACQ6 (p=0,001) e pior qualidade de vida pelo AQLQ (p=0,000) em comparação à RA leve. Pacientes com asma grave não controlada e rinite alérgica apresentaram maior frequência de sintomas nasais moderados/graves e persistentes, em relação aos controlados e parcialmente controlados. Conclusões: Na asma grave, a rinite alérgica moderada a grave está associada a pior controle da doença. A falta de controle da asma grave, está também associada a rinite alérgica persistente. Pacientes com asma e rinite alérgica moderada a grave apresentaram pior qualidade de vida, em comparação aos pacientes com asma e rinite alérgica leve ou somente asma. Além disso, o perfil de sensibilização a aeroalérgenos mostrou associação com gravidade da rinite alérgica nos pacientes com asma, diferindo conforme gravidade da asma. |
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Souza, Tássia Milenna Oliveira deSouza, Tássia Milenna Oliveira deLessa, Marcus MirandaCruz, Álvaro A.Lessa, Marcus MirandaRamos, Regina Terse TrindadePonte, Eduardo Vieira2019-12-02T14:06:32Z2019-12-022018http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30985O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite alérgica em pacientes com asma grave, conforme classificação da rinite alérgica, qualidade de vida em asma, escore de sintomas nasais, função pulmonar, marcadores de inflamação e atopia em sangue periférico e perfil de sensibilização a eroalérgenos. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, com coleta de dados realizada entre janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Foram aplicados os questionários de controle da asma (ACQ6), qualidade de vida em asma (AQLQ), de desfecho dos sintomas nasossinusais (SNOT-22) e realizado teste cutâneo de hipersensibilidade a aeroalérgenos. Avaliou-se parâmetros espirométricos pré-broncodilatador: Volume Expiratório forçado no primeiro segundo da curva da capacidade vital forçada (VEF1), Relação Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo sobre a curva da capacidade vital forçada (VEF1/CVF), Fluxo Expiratório Forçado Médio entre 25-75% da curva da capacidade vital forçada (FEF25-75%), número de eosinófilos/neutrófilos em sangue periférico e IgE sérica total e positividade de sensibilização a aeroalérgenos. Resultados: Foram avaliados 473 pacientes com asma grave, 452 com asma leve a moderada e 454 indivíduos sem asma. Houve predomínio do sexo feminino em todos os grupos. A prevalência do diagnóstico de rinite alérgica foi maior entre os pacientes com asma em comparação a indivíduos sem asma (p=0,000). Os principais aeroalérgenos sensibilizantes entre os pacientes com asma foram: Dermatophagoides farinae, D. pteronyssinus e Blomia tropicalis.). Na asma grave, a rinite alérgica moderada a grave está associada a pior controle da asma pelo ACQ6 (p=0,001) e pior qualidade de vida pelo AQLQ (p=0,000) em comparação à RA leve. Pacientes com asma grave não controlada e rinite alérgica apresentaram maior frequência de sintomas nasais moderados/graves e persistentes, em relação aos controlados e parcialmente controlados. Conclusões: Na asma grave, a rinite alérgica moderada a grave está associada a pior controle da doença. A falta de controle da asma grave, está também associada a rinite alérgica persistente. Pacientes com asma e rinite alérgica moderada a grave apresentaram pior qualidade de vida, em comparação aos pacientes com asma e rinite alérgica leve ou somente asma. Além disso, o perfil de sensibilização a aeroalérgenos mostrou associação com gravidade da rinite alérgica nos pacientes com asma, diferindo conforme gravidade da asma.Submitted by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2019-12-02T14:06:32Z No. of bitstreams: 1 Dissert_ICS_Tássia Milenna Oliveira de Souza .pdf: 2007624 bytes, checksum: 9a0e4c0f88a6e1e8c2624dd214d66e53 (MD5)Made available in DSpace on 2019-12-02T14:06:32Z (GMT). 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