Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20843 |
Resumo: | Introdução: O aumento das taxas de morbidade na população idosa está substancialmente vinculado às doenças cardiovasculares, sendo a insuficiência cardíaca crônica a de maior destaque, pela dificuldade de adaptação das pessoas ao tratamento. Objetivo: Compreender a vivência da pessoa idosa na adaptação ao tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica e como objetivos específicos: Identificar os estímulos recebidos pela pessoa idosa durante o tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica; Conhecer as respostas comportamentais geradas por esses estímulos; Verificar, a partir daí, as estratégias de enfrentamento criadas pela pessoa idosa para adaptar-se ao tratamento. Metodologia: Pesquisa qualitativa realizada com dez pessoas idosas em tratamento ambulatorial da insuficiência cardíaca crônica em um hospital público de Salvador. Foram realizadas entrevistas semiestruturada contendo informações sócio-demográficas, clínicas e perguntas norteadoras sobre o tema proposto. O conteúdo transcrito foi categorizado em três grandes categorias com suas subcategorias e analisadas a luz da Teoria da Adaptação de Calista Roy, para melhor compreensão dos processos adaptativos vivenciados pela pessoa idosa no tratamento da insuficiência cardíaca crônica. Resultados: A idade variou de 60 a 87 anos, com uma homogeneidade entre os gêneros e média de escolaridade baixa. Na categoria “Estímulos ambientais vivenciados por idosos no tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica” foram identificados estímulos focais (lesão cardíaca e o uso de vários medicamentos), contextuais (conhecimento sobre o tratamento, atuação dos profissionais de saúde, nível de escolaridade, apoio familiar e/ou de pares, situação econômica e assistência de saúde pública) e residuais (medo da morte, história prévia de infarto do miocárdio) que atuaram em conjunto influenciando positiva ou negativamente o comportamento do idoso. Analisando a categoria “Respostas comportamentais de idosos com insuficiência cardíaca crônica”, encontrou-se como subcategorias: problemas adaptáveis nos modos fisiológico (oxigenação, atividade e repouso e nutrição), de autoconceito (desmotivação, tristeza, solidão e medo), de desempenho de papéis (perda do papel primário de pai, de trabalhador, de esposa, de doente) e de interdependência (apoio familiar e dos pares). Por fim, na categoria “Mecanismos de enfrentamento de idosos no tratamento da insuficiência cardíaca crônica”, com as subcategorias: o uso diário de medicamentos, o desafio de se alcançar uma adequação alimentar, utilizando as redes de apoio formais e informais e driblando a escassez dos recursos financeiros. Verificou-se que o processo de adaptação é contínuo independente do tempo de início do tratamento e que os idosos mesmo sem o apoio profissional adequado desenvolveram estratégias de enfrentamento para conseguir adaptar-se as dificuldades impostas pelo tratamento, seja a nível medicamentoso, nutricional, rede de apoio ou econômico. Conclusão: Inúmeros fatores intra e extra institucionais são responsáveis por facilitarem e, em grande parte, dificultarem a adaptação do idoso ao tratamento da ICC. Mesmo com o baixo apoio profissional, os idosos, de modo geral, conseguiram criar respostas adaptáveis à maioria das situações vivenciadas. Contudo ainda percebe-se falhas importantes na condução do tratamento, caracterizadas através de comportamentos inadequados, onde há a necessidade de ajustes terapêuticos e participação da equipe multiprofissional, com a finalidade de minimizar os episódios de descompensação clínica e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. |
id |
UFBA-2_f29ff8829a15f3376b0ae49594f3516c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/20843 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Ferreira, Maíra CostaPedreira, Larissa ChavesPedreira, Larissa ChavesPereira, ÁlvaroAmaral, Juliana Bezerra doPires, Claúdia Geovana da Silva2016-10-18T12:19:06Z2016-10-18T12:19:06Z2016-10-182016-07-04http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20843Introdução: O aumento das taxas de morbidade na população idosa está substancialmente vinculado às doenças cardiovasculares, sendo a insuficiência cardíaca crônica a de maior destaque, pela dificuldade de adaptação das pessoas ao tratamento. Objetivo: Compreender a vivência da pessoa idosa na adaptação ao tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica e como objetivos específicos: Identificar os estímulos recebidos pela pessoa idosa durante o tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica; Conhecer as respostas comportamentais geradas por esses estímulos; Verificar, a partir daí, as estratégias de enfrentamento criadas pela pessoa idosa para adaptar-se ao tratamento. Metodologia: Pesquisa qualitativa realizada com dez pessoas idosas em tratamento ambulatorial da insuficiência cardíaca crônica em um hospital público de Salvador. Foram realizadas entrevistas semiestruturada contendo informações sócio-demográficas, clínicas e perguntas norteadoras sobre o tema proposto. O conteúdo transcrito foi categorizado em três grandes categorias com suas subcategorias e analisadas a luz da Teoria da Adaptação de Calista Roy, para melhor compreensão dos processos adaptativos vivenciados pela pessoa idosa no tratamento da insuficiência cardíaca crônica. Resultados: A idade variou de 60 a 87 anos, com uma homogeneidade entre os gêneros e média de escolaridade baixa. Na categoria “Estímulos ambientais vivenciados por idosos no tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica” foram identificados estímulos focais (lesão cardíaca e o uso de vários medicamentos), contextuais (conhecimento sobre o tratamento, atuação dos profissionais de saúde, nível de escolaridade, apoio familiar e/ou de pares, situação econômica e assistência de saúde pública) e residuais (medo da morte, história prévia de infarto do miocárdio) que atuaram em conjunto influenciando positiva ou negativamente o comportamento do idoso. Analisando a categoria “Respostas comportamentais de idosos com insuficiência cardíaca crônica”, encontrou-se como subcategorias: problemas adaptáveis nos modos fisiológico (oxigenação, atividade e repouso e nutrição), de autoconceito (desmotivação, tristeza, solidão e medo), de desempenho de papéis (perda do papel primário de pai, de trabalhador, de esposa, de doente) e de interdependência (apoio familiar e dos pares). Por fim, na categoria “Mecanismos de enfrentamento de idosos no tratamento da insuficiência cardíaca crônica”, com as subcategorias: o uso diário de medicamentos, o desafio de se alcançar uma adequação alimentar, utilizando as redes de apoio formais e informais e driblando a escassez dos recursos financeiros. Verificou-se que o processo de adaptação é contínuo independente do tempo de início do tratamento e que os idosos mesmo sem o apoio profissional adequado desenvolveram estratégias de enfrentamento para conseguir adaptar-se as dificuldades impostas pelo tratamento, seja a nível medicamentoso, nutricional, rede de apoio ou econômico. Conclusão: Inúmeros fatores intra e extra institucionais são responsáveis por facilitarem e, em grande parte, dificultarem a adaptação do idoso ao tratamento da ICC. Mesmo com o baixo apoio profissional, os idosos, de modo geral, conseguiram criar respostas adaptáveis à maioria das situações vivenciadas. Contudo ainda percebe-se falhas importantes na condução do tratamento, caracterizadas através de comportamentos inadequados, onde há a necessidade de ajustes terapêuticos e participação da equipe multiprofissional, com a finalidade de minimizar os episódios de descompensação clínica e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-10-11T13:35:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdf: 1931896 bytes, checksum: 1b0171e5c6b1a6c26f243d3b77b207c2 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-10-18T12:19:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdf: 1931896 bytes, checksum: 1b0171e5c6b1a6c26f243d3b77b207c2 (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-18T12:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdf: 1931896 bytes, checksum: 1b0171e5c6b1a6c26f243d3b77b207c2 (MD5)Ciências da SaúdeIdosoInsuficiência CardíacaDoença CrônicaTerapêuticaAdaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Royinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola de Enfermagemem EnfermagemUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTDissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdf.txtDissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain258105https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20843/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20Enf_%20Ma%c3%adra%20Costa%20Ferreira.pdf.txtcaa051b7ca3ebd2a67c8aebcbbe2515aMD53ORIGINALDissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdfDissertação_ Enf_ Maíra Costa Ferreira.pdfapplication/pdf1931896https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20843/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20Enf_%20Ma%c3%adra%20Costa%20Ferreira.pdf1b0171e5c6b1a6c26f243d3b77b207c2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20843/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52ri/208432021-12-30 10:16:40.816oai:repositorio.ufba.br:ri/20843VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322021-12-30T13:16:40Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
title |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
spellingShingle |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy Ferreira, Maíra Costa Ciências da Saúde Idoso Insuficiência Cardíaca Doença Crônica Terapêutica |
title_short |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
title_full |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
title_fullStr |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
title_full_unstemmed |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
title_sort |
Adaptação de idosos ao tratamento da insuficiência cardíaca: um olhar através da Teoria da Adaptação de Roy |
author |
Ferreira, Maíra Costa |
author_facet |
Ferreira, Maíra Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferreira, Maíra Costa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pedreira, Larissa Chaves |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Pedreira, Larissa Chaves Pereira, Álvaro Amaral, Juliana Bezerra do Pires, Claúdia Geovana da Silva |
contributor_str_mv |
Pedreira, Larissa Chaves Pedreira, Larissa Chaves Pereira, Álvaro Amaral, Juliana Bezerra do Pires, Claúdia Geovana da Silva |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Ciências da Saúde |
topic |
Ciências da Saúde Idoso Insuficiência Cardíaca Doença Crônica Terapêutica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Idoso Insuficiência Cardíaca Doença Crônica Terapêutica |
description |
Introdução: O aumento das taxas de morbidade na população idosa está substancialmente vinculado às doenças cardiovasculares, sendo a insuficiência cardíaca crônica a de maior destaque, pela dificuldade de adaptação das pessoas ao tratamento. Objetivo: Compreender a vivência da pessoa idosa na adaptação ao tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica e como objetivos específicos: Identificar os estímulos recebidos pela pessoa idosa durante o tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica; Conhecer as respostas comportamentais geradas por esses estímulos; Verificar, a partir daí, as estratégias de enfrentamento criadas pela pessoa idosa para adaptar-se ao tratamento. Metodologia: Pesquisa qualitativa realizada com dez pessoas idosas em tratamento ambulatorial da insuficiência cardíaca crônica em um hospital público de Salvador. Foram realizadas entrevistas semiestruturada contendo informações sócio-demográficas, clínicas e perguntas norteadoras sobre o tema proposto. O conteúdo transcrito foi categorizado em três grandes categorias com suas subcategorias e analisadas a luz da Teoria da Adaptação de Calista Roy, para melhor compreensão dos processos adaptativos vivenciados pela pessoa idosa no tratamento da insuficiência cardíaca crônica. Resultados: A idade variou de 60 a 87 anos, com uma homogeneidade entre os gêneros e média de escolaridade baixa. Na categoria “Estímulos ambientais vivenciados por idosos no tratamento clínico da insuficiência cardíaca crônica” foram identificados estímulos focais (lesão cardíaca e o uso de vários medicamentos), contextuais (conhecimento sobre o tratamento, atuação dos profissionais de saúde, nível de escolaridade, apoio familiar e/ou de pares, situação econômica e assistência de saúde pública) e residuais (medo da morte, história prévia de infarto do miocárdio) que atuaram em conjunto influenciando positiva ou negativamente o comportamento do idoso. Analisando a categoria “Respostas comportamentais de idosos com insuficiência cardíaca crônica”, encontrou-se como subcategorias: problemas adaptáveis nos modos fisiológico (oxigenação, atividade e repouso e nutrição), de autoconceito (desmotivação, tristeza, solidão e medo), de desempenho de papéis (perda do papel primário de pai, de trabalhador, de esposa, de doente) e de interdependência (apoio familiar e dos pares). Por fim, na categoria “Mecanismos de enfrentamento de idosos no tratamento da insuficiência cardíaca crônica”, com as subcategorias: o uso diário de medicamentos, o desafio de se alcançar uma adequação alimentar, utilizando as redes de apoio formais e informais e driblando a escassez dos recursos financeiros. Verificou-se que o processo de adaptação é contínuo independente do tempo de início do tratamento e que os idosos mesmo sem o apoio profissional adequado desenvolveram estratégias de enfrentamento para conseguir adaptar-se as dificuldades impostas pelo tratamento, seja a nível medicamentoso, nutricional, rede de apoio ou econômico. Conclusão: Inúmeros fatores intra e extra institucionais são responsáveis por facilitarem e, em grande parte, dificultarem a adaptação do idoso ao tratamento da ICC. Mesmo com o baixo apoio profissional, os idosos, de modo geral, conseguiram criar respostas adaptáveis à maioria das situações vivenciadas. Contudo ainda percebe-se falhas importantes na condução do tratamento, caracterizadas através de comportamentos inadequados, onde há a necessidade de ajustes terapêuticos e participação da equipe multiprofissional, com a finalidade de minimizar os episódios de descompensação clínica e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. |
publishDate |
2016 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2016-07-04 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-10-18T12:19:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-10-18T12:19:06Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-10-18 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20843 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20843 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Enfermagem |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
em Enfermagem |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Enfermagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20843/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20Enf_%20Ma%c3%adra%20Costa%20Ferreira.pdf.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20843/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20Enf_%20Ma%c3%adra%20Costa%20Ferreira.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20843/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
caa051b7ca3ebd2a67c8aebcbbe2515a 1b0171e5c6b1a6c26f243d3b77b207c2 ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459525993267200 |