Reabilitação com argamassa projetada em construções históricas de pedra no litoral paraibano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15155 |
Resumo: | A alvenaria de pedra calcária foi muito usada no litoral paraibano quando da chegada dos portugueses. Ali se encontram inúmeras igrejas, fortificações e outras construções coloniais feitas com esse material local. Algumas dessas construções históricas apresentam-se em processo de degradação. É necessário que intervenções sejam feitas para sua reabilitação, e, para isso, está sendo proposta a utilização de argamassa projetada, utilizando cal misturada com metacaulim e, como carga, a areia calcária. A proporção entre esses materiais foi obtida por experimentação. Tais argamassas foram caracterizadas no que diz respeito às propriedades físicas, químicas e mecânicas. Foram estudados, através de técnicas analíticas e de análises microeletrônicas, os compostos químicos finais, formados no processo do jateamento, através de ensaios de difratometria de raios X e de termogravimetria. Esses ensaios foram realizados em corpos de prova extraídos da argamassa projetada, bem como da mesma argamassa moldada em laboratório. No campo, os ensaios foram realizados sobre paredes construídas do mesmo feitio dos edifícios históricos, em pedra calcária, com 1,50 m de altura, 1,20m de largura e 0,50m de espessura. Para se conhecer o comportamento quando lançadas pelo equipamento de projeção, foram moldados corpos de prova, conforme a NBR 13.070: Moldagem de placas para ensaios de argamassa e concreto projetado (1994). Apresenta-se revisão bibliográfica relativa às alvenarias de pedra e sobre patologias que comumente se manifestam nesse tipo de construção. Neste particular, são apresentadas técnicas convencionais de tratamento das pedras das construções antigas. É feita uma descrição historiográfica de cada monumento e mostradas, com fotografias, as patologias que os vêm degradando. Embora necessitando de maiores aprimoramentos, os resultados apontam para a viabilidade de aplicação desse tipo de técnica na reintegração das pedras calcárias das alvenarias de monumentos históricos. |
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Moura, Paulo Germano ToscanoMoura, Paulo Germano ToscanoOliveira, Mauro Mendonça deBarbosa, Normando Perazzo2014-07-08T14:55:52Z2014-07-08T14:55:52Z2014-07-082013-12-10http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15155A alvenaria de pedra calcária foi muito usada no litoral paraibano quando da chegada dos portugueses. Ali se encontram inúmeras igrejas, fortificações e outras construções coloniais feitas com esse material local. Algumas dessas construções históricas apresentam-se em processo de degradação. É necessário que intervenções sejam feitas para sua reabilitação, e, para isso, está sendo proposta a utilização de argamassa projetada, utilizando cal misturada com metacaulim e, como carga, a areia calcária. A proporção entre esses materiais foi obtida por experimentação. Tais argamassas foram caracterizadas no que diz respeito às propriedades físicas, químicas e mecânicas. Foram estudados, através de técnicas analíticas e de análises microeletrônicas, os compostos químicos finais, formados no processo do jateamento, através de ensaios de difratometria de raios X e de termogravimetria. Esses ensaios foram realizados em corpos de prova extraídos da argamassa projetada, bem como da mesma argamassa moldada em laboratório. No campo, os ensaios foram realizados sobre paredes construídas do mesmo feitio dos edifícios históricos, em pedra calcária, com 1,50 m de altura, 1,20m de largura e 0,50m de espessura. Para se conhecer o comportamento quando lançadas pelo equipamento de projeção, foram moldados corpos de prova, conforme a NBR 13.070: Moldagem de placas para ensaios de argamassa e concreto projetado (1994). Apresenta-se revisão bibliográfica relativa às alvenarias de pedra e sobre patologias que comumente se manifestam nesse tipo de construção. Neste particular, são apresentadas técnicas convencionais de tratamento das pedras das construções antigas. É feita uma descrição historiográfica de cada monumento e mostradas, com fotografias, as patologias que os vêm degradando. Embora necessitando de maiores aprimoramentos, os resultados apontam para a viabilidade de aplicação desse tipo de técnica na reintegração das pedras calcárias das alvenarias de monumentos históricos.Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2014-05-26T16:21:38Z No. of bitstreams: 1 Tese PAULO GERMANO TOSCANO MOURA.pdf: 7178264 bytes, checksum: ba47d290bcf8a845e116d0a61e40ae4b (MD5)Approved for entry into archive by Eleonora Guimaraes (esilva@ufba.br) on 2014-07-08T14:55:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese PAULO GERMANO TOSCANO MOURA.pdf: 7178264 bytes, checksum: ba47d290bcf8a845e116d0a61e40ae4b (MD5)Made available in DSpace on 2014-07-08T14:55:52Z (GMT). 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A alvenaria de pedra calcária foi muito usada no litoral paraibano quando da chegada dos portugueses. Ali se encontram inúmeras igrejas, fortificações e outras construções coloniais feitas com esse material local. Algumas dessas construções históricas apresentam-se em processo de degradação. É necessário que intervenções sejam feitas para sua reabilitação, e, para isso, está sendo proposta a utilização de argamassa projetada, utilizando cal misturada com metacaulim e, como carga, a areia calcária. A proporção entre esses materiais foi obtida por experimentação. Tais argamassas foram caracterizadas no que diz respeito às propriedades físicas, químicas e mecânicas. Foram estudados, através de técnicas analíticas e de análises microeletrônicas, os compostos químicos finais, formados no processo do jateamento, através de ensaios de difratometria de raios X e de termogravimetria. Esses ensaios foram realizados em corpos de prova extraídos da argamassa projetada, bem como da mesma argamassa moldada em laboratório. No campo, os ensaios foram realizados sobre paredes construídas do mesmo feitio dos edifícios históricos, em pedra calcária, com 1,50 m de altura, 1,20m de largura e 0,50m de espessura. Para se conhecer o comportamento quando lançadas pelo equipamento de projeção, foram moldados corpos de prova, conforme a NBR 13.070: Moldagem de placas para ensaios de argamassa e concreto projetado (1994). Apresenta-se revisão bibliográfica relativa às alvenarias de pedra e sobre patologias que comumente se manifestam nesse tipo de construção. Neste particular, são apresentadas técnicas convencionais de tratamento das pedras das construções antigas. É feita uma descrição historiográfica de cada monumento e mostradas, com fotografias, as patologias que os vêm degradando. Embora necessitando de maiores aprimoramentos, os resultados apontam para a viabilidade de aplicação desse tipo de técnica na reintegração das pedras calcárias das alvenarias de monumentos históricos. |
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