Associação entre hiperinfecção por Strongyloides stercoralis e HTLV-1: um relato de caso
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Data de Publicação: | 2014 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23201 |
Resumo: | Objetivo: Descrever um caso de hiperinfecção por S. stercoralis em uma paciente sem diagnóstico prévio de imunocomprometimento, apresentando resistência ao tratamento anti-helmíntico. Relato de caso: Em dezembro de 2010, uma mulher de 47 anos foi encaminhada ao Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia, relatando tosse, dor abdominal, náuseas e vômitos. A paciente foi diagnosticada com hiperinfecção por Strongyloides stercoralis, detectando-se cerca de 2.500 larvas/g de fezes. Exames adicionais para a presença de outros agentes infecciosos mostrou positividade para HTLV-1. O tratamento para a hiperinfecção por Strongyloides foi realizado, inicialmente, com 400 mg/dia de albendazol, durante três dias. Depois de um mês, novos exames parasitológicos indicaram que a paciente ainda estava infectada com S. stercoralis (200 larvas/g de fezes) e o ELISA para detecção de anticorpos IgG específicos foi positivo. O tratamento foi repetido, na mesma dose que anterior e, cerca de três meses depois, a paciente ainda continuava infectada com S. stercoralis. Neste momento, foi prescrito ivermectina (6 mg, dose única). Após um mês, os exames parasitológicos foram negativos. O acompanhamento do tratamento, através de exames parasitológicos, foi realizado por cerca de um ano. Após esse período, tanto o exame parasitológico como o ELISA para detecção de anticorpos IgG específicos foram negativos. Conclusão: Este relato de caso confirma estudos anteriores que demonstram que a ivermectina é o medicamento de escolha para tratamento da hiperinfecção por Strongyloides stercoralis. Além disso, este estudo aponta a necessidade de investigação quanto à existência de agentes/doenças imunossupressoras em casos de hiperinfecção sem histórico de imunocomprometimento. |
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Souza, Joelma Nascimento deTeixeira, Márcia Cristina AquinoSoares, Neci Matos2017-06-20T14:07:30Z2017-06-20T14:07:30Z2014-09Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 3 – especial, p. 427-430, set./dez. 2014.2236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23201v.13, n.3Objetivo: Descrever um caso de hiperinfecção por S. stercoralis em uma paciente sem diagnóstico prévio de imunocomprometimento, apresentando resistência ao tratamento anti-helmíntico. Relato de caso: Em dezembro de 2010, uma mulher de 47 anos foi encaminhada ao Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia, relatando tosse, dor abdominal, náuseas e vômitos. A paciente foi diagnosticada com hiperinfecção por Strongyloides stercoralis, detectando-se cerca de 2.500 larvas/g de fezes. Exames adicionais para a presença de outros agentes infecciosos mostrou positividade para HTLV-1. O tratamento para a hiperinfecção por Strongyloides foi realizado, inicialmente, com 400 mg/dia de albendazol, durante três dias. Depois de um mês, novos exames parasitológicos indicaram que a paciente ainda estava infectada com S. stercoralis (200 larvas/g de fezes) e o ELISA para detecção de anticorpos IgG específicos foi positivo. O tratamento foi repetido, na mesma dose que anterior e, cerca de três meses depois, a paciente ainda continuava infectada com S. stercoralis. Neste momento, foi prescrito ivermectina (6 mg, dose única). Após um mês, os exames parasitológicos foram negativos. O acompanhamento do tratamento, através de exames parasitológicos, foi realizado por cerca de um ano. Após esse período, tanto o exame parasitológico como o ELISA para detecção de anticorpos IgG específicos foram negativos. Conclusão: Este relato de caso confirma estudos anteriores que demonstram que a ivermectina é o medicamento de escolha para tratamento da hiperinfecção por Strongyloides stercoralis. Além disso, este estudo aponta a necessidade de investigação quanto à existência de agentes/doenças imunossupressoras em casos de hiperinfecção sem histórico de imunocomprometimento.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T14:07:30Z No. of bitstreams: 1 28_v.13_3.pdf: 683381 bytes, checksum: 1e90401aebdb1137eb64df9afadcdc9a (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T14:07:30Z (GMT). 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Objetivo: Descrever um caso de hiperinfecção por S. stercoralis em uma paciente sem diagnóstico prévio de imunocomprometimento, apresentando resistência ao tratamento anti-helmíntico. Relato de caso: Em dezembro de 2010, uma mulher de 47 anos foi encaminhada ao Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia, relatando tosse, dor abdominal, náuseas e vômitos. A paciente foi diagnosticada com hiperinfecção por Strongyloides stercoralis, detectando-se cerca de 2.500 larvas/g de fezes. Exames adicionais para a presença de outros agentes infecciosos mostrou positividade para HTLV-1. O tratamento para a hiperinfecção por Strongyloides foi realizado, inicialmente, com 400 mg/dia de albendazol, durante três dias. Depois de um mês, novos exames parasitológicos indicaram que a paciente ainda estava infectada com S. stercoralis (200 larvas/g de fezes) e o ELISA para detecção de anticorpos IgG específicos foi positivo. O tratamento foi repetido, na mesma dose que anterior e, cerca de três meses depois, a paciente ainda continuava infectada com S. stercoralis. Neste momento, foi prescrito ivermectina (6 mg, dose única). Após um mês, os exames parasitológicos foram negativos. O acompanhamento do tratamento, através de exames parasitológicos, foi realizado por cerca de um ano. Após esse período, tanto o exame parasitológico como o ELISA para detecção de anticorpos IgG específicos foram negativos. Conclusão: Este relato de caso confirma estudos anteriores que demonstram que a ivermectina é o medicamento de escolha para tratamento da hiperinfecção por Strongyloides stercoralis. Além disso, este estudo aponta a necessidade de investigação quanto à existência de agentes/doenças imunossupressoras em casos de hiperinfecção sem histórico de imunocomprometimento. |
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