Grau de informações dos profissionais de salões de beleza sobre AIDS e hepatite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Ana Cristina Azevedo
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Silva, Fernando Lima da, Silva, Juliane Kely Fagundes, Carvalho, José Luiz Moreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23100
Resumo: Introdução: devido à utilizaçăo de instrumentos perfurocortantes, profissionais e clientes de salões de beleza estăo expostos ao risco de contágio por sangue contaminado com os vírus HIV e da hepatite. Objetivo: avaliar o grau de informações de manicures, pedicures e podólogos sobre AIDS e hepatite na cidade do Salvador, BA. Metodologia: aplicação de questionários semiestruturados a 149 profissionais em salões de beleza instalados em Salvador-BA. Resultados: questionados sobre AIDS, 33,7% conceituaram-na como doença gravíssima e mortal; 23,5%, como doença sexualmente transmissível ou contraída através de instrumentos não estéreis; 14,8% como a pior das doenças. Sobre a transmissão, 40,3% responderam relações sexuais sem uso de preservativo; 22,2%, através de materiais pérfuro-cortantes, e 0,6 % por contato com o portador. Para a hepatite, a maioria dos entrevistados conceituaram-na fazendo alusões à AIDS, ou não souberam responder. Na prevençăo dessas doenças, 41,6% responderam esterilização dos materiais, principalmente alicates, ou utilização do próprio material pelos clientes. Sobre a ocorrência de mudanças nas atividades após o surgimento da AIDS e hepatite, a maioria afirmou ter modificado sua rotina de trabalho. Quanto à imunização, 73,2% afirmaram ser vacinados contra a hepatite B. Conclusão: os resultados obtidos mostraram que parcela relevante dos profissionais entrevistados tinham conhecimentos insuficientes sobre o conceito e transmissăo da Aids e principalmente com relação à hepatite. A ocorrência de manicures, pedicures e podólogos ainda não imunizados contra a hepatite B e o parco conhecimento deles sobre essas doenças indicaram a necessidade de campanhas de vacinação e cursos destinados a esse público.
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Resultados: questionados sobre AIDS, 33,7% conceituaram-na como doença gravíssima e mortal; 23,5%, como doença sexualmente transmissível ou contraída através de instrumentos não estéreis; 14,8% como a pior das doenças. Sobre a transmissão, 40,3% responderam relações sexuais sem uso de preservativo; 22,2%, através de materiais pérfuro-cortantes, e 0,6 % por contato com o portador. Para a hepatite, a maioria dos entrevistados conceituaram-na fazendo alusões à AIDS, ou não souberam responder. Na prevençăo dessas doenças, 41,6% responderam esterilização dos materiais, principalmente alicates, ou utilização do próprio material pelos clientes. Sobre a ocorrência de mudanças nas atividades após o surgimento da AIDS e hepatite, a maioria afirmou ter modificado sua rotina de trabalho. Quanto à imunização, 73,2% afirmaram ser vacinados contra a hepatite B. Conclusão: os resultados obtidos mostraram que parcela relevante dos profissionais entrevistados tinham conhecimentos insuficientes sobre o conceito e transmissăo da Aids e principalmente com relação à hepatite. A ocorrência de manicures, pedicures e podólogos ainda não imunizados contra a hepatite B e o parco conhecimento deles sobre essas doenças indicaram a necessidade de campanhas de vacinação e cursos destinados a esse público.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-19T17:51:52Z No. of bitstreams: 1 15_v.12_3.pdf: 624092 bytes, checksum: 0aad66774abb0adf123bfbf5238ccf5a (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-19T17:51:52Z (GMT). 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