Avaliação da influência do tempo de abertura dos frascos de sistemas adesivos na microinfiltração marginal em cavidades de classe V de dentes restaurados com resina composta
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10510 |
Resumo: | O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência do tempo de abertura dos frascos de dois sistemas adesivos, à base de acetona e etanol/água, na microinfiltração marginal de restaurações de resina composta. Para reproduzir a rotina clínica, foram estimados o tempo médio de 15 segundos de abertura durante a utilização dos frascos de adesivo em cada procedimento restaurador e a quantidade média de restauração realizada em um consultório, 8 pacientes por dia. Quatro frascos de cada sistema adesivo, Prime & Bond NT(PBNT), Dentsply (à base de acetona) e Adper Single Bond 2 (SB2), 3M ESPE (à base de etanol/água), foram abertos diariamente, em um frequência de 8 vezes de 15 segundos, durante os períodos de 0, 30, 60 e 90 dias. Cento e doze cavidades de classe V, localizadas na junção cemento esmalte, foram preparadas nas faces vestibular e lingual de terceiros molares humanos hígidos e então divididas em oitos grupos nos quais os sistemas adesivos foram assim utilizados: G1: PBNT, nenhum dia de abertura; G2: SB2, nenhum dia de abertura; G3: PBNT, 30 dias de abertura; G4: SB2, 30 dias de abertura; G5: PBNT, 60 dias de abertura; G6: SB2, 60 dias de abertura; G7: PBNT, 90 dias de abertura; e G8: SB2, 90 dias de abertura. Todas as cavidades foram restauradas com resina composta Filtek Z250 (3M ESPE). Após acabamento e polimento, os dentes foram termociclados (500 ciclos à 5ºC + 2º e 55ºC + 2º). Os ápices radiculares foram vedados com resina composta Filtek Z250 e, em seguida, foi feita a impermeabilização com duas camadas de esmalte para unha com margem livre de 1mm ao redor das restaurações. Os dentes foram então imersos em solução de azul de metileno a 0,5%, por 24 horas, à 37ºC. Cada restauração foi seccionada no sentido vestíbulo lingual com disco diamantado em três cortes que foram analisados sob lupa estereoscópica, com o auxílio de um paquímetro digital para a medição da microinfiltração em milímetros. Os resultados foram avaliados estatisticamente através da análise de variância (ANOVA) e pelos testes de Tukey e T de Student. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, tanto para o Prime & Bond NT, como para o Adper Single Bond 2, considerando o tempo de abertura dos frascos de adesivos. Entre os diferentes substratos, a microinfiltração foi maior em dentina do que em esmalte (p<0,05). Ao comparar os sistemas adesivos entre si, não houve diferença estatisticamente significante quanto à capacidade de promover o selamento e impedir a microinfiltração. De acordo com as condições experimentais testadas, pôde-se concluir que a abertura dos frascos de adesivo, realizada na rotina de atendimento no consultório odontológico, e a possível volatilização dos solventes presentes nestes sistemas adesivos não promoveram um aumento da microinfiltração nas restaurações de resina composta. |
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Cento e doze cavidades de classe V, localizadas na junção cemento esmalte, foram preparadas nas faces vestibular e lingual de terceiros molares humanos hígidos e então divididas em oitos grupos nos quais os sistemas adesivos foram assim utilizados: G1: PBNT, nenhum dia de abertura; G2: SB2, nenhum dia de abertura; G3: PBNT, 30 dias de abertura; G4: SB2, 30 dias de abertura; G5: PBNT, 60 dias de abertura; G6: SB2, 60 dias de abertura; G7: PBNT, 90 dias de abertura; e G8: SB2, 90 dias de abertura. Todas as cavidades foram restauradas com resina composta Filtek Z250 (3M ESPE). Após acabamento e polimento, os dentes foram termociclados (500 ciclos à 5ºC + 2º e 55ºC + 2º). Os ápices radiculares foram vedados com resina composta Filtek Z250 e, em seguida, foi feita a impermeabilização com duas camadas de esmalte para unha com margem livre de 1mm ao redor das restaurações. Os dentes foram então imersos em solução de azul de metileno a 0,5%, por 24 horas, à 37ºC. 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De acordo com as condições experimentais testadas, pôde-se concluir que a abertura dos frascos de adesivo, realizada na rotina de atendimento no consultório odontológico, e a possível volatilização dos solventes presentes nestes sistemas adesivos não promoveram um aumento da microinfiltração nas restaurações de resina composta.Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-23T15:55:38Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Cristiana Lago.pdf: 2446481 bytes, checksum: c965a72c0cf3e50211e14ec8283d42e5 (MD5)Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-08T11:45:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Cristiana Lago.pdf: 2446481 bytes, checksum: c965a72c0cf3e50211e14ec8283d42e5 (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-08T11:45:33Z (GMT). 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