Exenteração pélvica: revisão sistemática enfocando as indicações e a eficiência desse tratamento em pacientes com recidivas de câncer de colo de útero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loura, Isaias Anderson da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20775
Resumo: Devido a alta incidência e mortalidade, principalmente em países em desenvolvimento, o câncer de colo de útero representa um importante problema de saúde pública. O rastreamento é primordial para o diagnóstico precoce propicionando grande potencial de prevenção e cura, porém nos países em desenvolvimento o rastreamento ainda é deficiente, e apresentam maior número de diagnóstico inicial em estádios avançados. A maioria dos casos de câncer cervical é tratado primariamente com radioterapia e/ou quimioterapia. A probabilidade de recidiva neoplásica é maior quanto mais avançado o estadiamento, e normalmente ocorre nos primeiros dois anos após o tratamento primário. A recidiva apresenta, normalmente, crescimento local lento e pouca metástases à distância, possibilitano a cura quando a ressecção com margens livres é possível. A exenteração pélvica é um procedimento radical mas possibilita o resgate, em pacientes criteriosamente selecionados e com prognóstico reservado, normalmente é realizada como tratamento secundário em pacientes previamente irradiados. A ressecção ocorre em monobloco com margem de segurança e com todas as vísceras aderidas, com extensão variável, dependendo do envolvimento dos órgãos adjacentes pelo tumor. Apesar da agressividade cirúrgica e proporcionar grande morbidade, a exenteração pélvica oferece melhor perspectiva, com sobrevida significativa, fazendo com que o procedimento, com intenção curativa, incentive intervenções cada vez mais agressivas em busca da ressecção com margens livres em pacientes criteriosamente selecionados.
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A recidiva apresenta, normalmente, crescimento local lento e pouca metástases à distância, possibilitano a cura quando a ressecção com margens livres é possível. A exenteração pélvica é um procedimento radical mas possibilita o resgate, em pacientes criteriosamente selecionados e com prognóstico reservado, normalmente é realizada como tratamento secundário em pacientes previamente irradiados. A ressecção ocorre em monobloco com margem de segurança e com todas as vísceras aderidas, com extensão variável, dependendo do envolvimento dos órgãos adjacentes pelo tumor. Apesar da agressividade cirúrgica e proporcionar grande morbidade, a exenteração pélvica oferece melhor perspectiva, com sobrevida significativa, fazendo com que o procedimento, com intenção curativa, incentive intervenções cada vez mais agressivas em busca da ressecção com margens livres em pacientes criteriosamente selecionados.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2016-06-21T17:32:19Z No. of bitstreams: 1 Isaias Loura 2015-2.pdf: 918556 bytes, checksum: b049de96da3fe8781e22f12df3f8fc63 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-10-07T11:30:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Isaias Loura 2015-2.pdf: 918556 bytes, checksum: b049de96da3fe8781e22f12df3f8fc63 (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-07T11:30:57Z (GMT). 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