Fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores da indústria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31585 |
Resumo: | O presenteísmo pode ser definido como estar no trabalho mesmo percebendo limitações que podem reduzir a capacidade laborativa. As limitações se expressam pelo sofrimento psíquico ou físico, comprometendo a saúde dentro e fora do trabalho. Objetivo: O presente estudo estimou a prevalência do presenteísmo e sua associação com características sociodemográficas, de estilos de vida, aspectos relacionais e condições gerais de saúde em trabalhadores da indústria. Métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico de corte transversal com dados secundários de 2.093 trabalhadores da indústria. O desfecho foi categorizado como sem presenteísmo, presenteísmo baixo e alto. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, análise bruta e ajustada pelo Modelo de Poisson com variância robusta. Resultados: As variáveis associadas ao presenteísmo baixo foram: faixa etária até 30 anos (RP=1,32), escolaridade superior (RP=1,43), presença de dores e desconforto com duração de até sete dias e oito ou mais dias (RP=1,76 e 1,75, respectivamente) e qualidade do sono ruim (RP=1,17). Para o desfecho presenteísmo alto, as variáveis associadas foram faixa etária (RP=2,05), dores e desconforto com duração de até sete dias e oito ou mais (RP=5,24 e 10,94, respectivamente), estresse (RP=1,80) e sentimentos negativos em relação à vida (RP=1,83). Conclusão: Nesta população, ser mais jovem do que 30 anos, ter mais alta escolaridade, apresentar dor, dormir mal, sentir-se estressado e experimentar sentimentos negativos em relação à vida se associaram a maiores prevalências de presenteísmo. O presenteísmo pode evoluir para piora progressiva da saúde do trabalhador, portanto, identificá-lo precocemente e promover intervenções para reduzir seus determinantes é um desafio posto às organizações. 7 |
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Resultados: As variáveis associadas ao presenteísmo baixo foram: faixa etária até 30 anos (RP=1,32), escolaridade superior (RP=1,43), presença de dores e desconforto com duração de até sete dias e oito ou mais dias (RP=1,76 e 1,75, respectivamente) e qualidade do sono ruim (RP=1,17). Para o desfecho presenteísmo alto, as variáveis associadas foram faixa etária (RP=2,05), dores e desconforto com duração de até sete dias e oito ou mais (RP=5,24 e 10,94, respectivamente), estresse (RP=1,80) e sentimentos negativos em relação à vida (RP=1,83). Conclusão: Nesta população, ser mais jovem do que 30 anos, ter mais alta escolaridade, apresentar dor, dormir mal, sentir-se estressado e experimentar sentimentos negativos em relação à vida se associaram a maiores prevalências de presenteísmo. O presenteísmo pode evoluir para piora progressiva da saúde do trabalhador, portanto, identificá-lo precocemente e promover intervenções para reduzir seus determinantes é um desafio posto às organizações. 7Submitted by Pós graduação Saúde, Ambiente e Trabalho (ppgsat4@gmail.com) on 2020-01-09T14:33:47Z No. of bitstreams: 1 Dissert_FatoresAssocPresenteismo_final 15 08 16.pdf: 3063578 bytes, checksum: d6115e1999b473de4262a076d7fdafd7 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2020-03-09T14:03:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_FatoresAssocPresenteismo_final 15 08 16.pdf: 3063578 bytes, checksum: d6115e1999b473de4262a076d7fdafd7 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-09T14:03:26Z (GMT). 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O presenteísmo pode ser definido como estar no trabalho mesmo percebendo limitações que podem reduzir a capacidade laborativa. As limitações se expressam pelo sofrimento psíquico ou físico, comprometendo a saúde dentro e fora do trabalho. Objetivo: O presente estudo estimou a prevalência do presenteísmo e sua associação com características sociodemográficas, de estilos de vida, aspectos relacionais e condições gerais de saúde em trabalhadores da indústria. Métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico de corte transversal com dados secundários de 2.093 trabalhadores da indústria. O desfecho foi categorizado como sem presenteísmo, presenteísmo baixo e alto. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, análise bruta e ajustada pelo Modelo de Poisson com variância robusta. Resultados: As variáveis associadas ao presenteísmo baixo foram: faixa etária até 30 anos (RP=1,32), escolaridade superior (RP=1,43), presença de dores e desconforto com duração de até sete dias e oito ou mais dias (RP=1,76 e 1,75, respectivamente) e qualidade do sono ruim (RP=1,17). Para o desfecho presenteísmo alto, as variáveis associadas foram faixa etária (RP=2,05), dores e desconforto com duração de até sete dias e oito ou mais (RP=5,24 e 10,94, respectivamente), estresse (RP=1,80) e sentimentos negativos em relação à vida (RP=1,83). Conclusão: Nesta população, ser mais jovem do que 30 anos, ter mais alta escolaridade, apresentar dor, dormir mal, sentir-se estressado e experimentar sentimentos negativos em relação à vida se associaram a maiores prevalências de presenteísmo. O presenteísmo pode evoluir para piora progressiva da saúde do trabalhador, portanto, identificá-lo precocemente e promover intervenções para reduzir seus determinantes é um desafio posto às organizações. 7 |
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