Estrutura populacional e tendências genéticas e fenotípicas da raça Guzerá no Nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-99402012000400007 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar a estrutura populacional e a relação desta com o progresso genético ocorrido em características de crescimento em rebanhos da raça Guzerá do Nordeste do Brasil. Foram utilizadas informações de pedigree e dados do peso corporal ajustado para 205, 365 e 550 dias de idade de animais nascidos no período de 1976 a 2007. O intervalo médio de geração por passagem gamética foi de 7,9 ± 4,4 anos, assim estratificado: Pai-Filho (7,5±4,5 anos); Pai-Filha (7,9±4,8); Mãe-Filho (7,8±4,2) e Mãe-Filha (7,9±3,9 anos). O coeficiente de endogamia apresentou tendência a crescer da segunda até a sétima geração, a passar de 0,17% para 2,06%, mas, ao se considerar apenas os animais endogâmicos, observou-se que o coeficiente médio de endogamia diminuiu, de 15,66% para 6,75% no período. O intervalo de geração foi alto. Para reduzi-lo é recomendável a utilização de touros jovens. O tamanho efetivo de população da raça na região foi entre 197 e 674 animais. Se analisado juntamente com a tendência de redução da endogamia nas últimas três décadas, evidencia existir potencial para ganho genético por seleção na raça, visto que o coeficiente de herdabilidade do peso corporal aos 365 e 550 dias de idade foi de tamanho moderado. Pela análise da tendência do ganho genético nas características do período avaliado, constatou-se que foi pequena diante de ganho fenotípico alto, o que indica que o progresso fenotípico observado foi decorrente, em sua maior parte, das melhorias realizadas no manejo. |
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