Empresas e direitos humanos: premissas, tensões e possibilidades
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organizações & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/14970 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo contribuir com a discussão sobre direitos humanos e empresas a partir do viés dos estudos organizacionais. Pretendo contribuir com a discussão revendo brevemente as discussões sobre direitos humanos e os argumentos que apontam sua localização geopolítica. Além disso, são trazidos argumentos em relação à responsabilização das empresas no que concerne ao respeito ou, em alguns casos, a proteção de direitos humanos. Nesse sentido, é apontada a necessidade de se ter cautela em relação à aceitação das corporações como atores políticos capazes de ocupar espaços do Estado, sem problematizar essa substituição ou questionar o grau de responsabilização que se conseguiria atribuir às empresas. Faço isso utilizando de argumentos calcados na ideia de que embora tenham um apelo ao universalismo, a governança dos direitos humanos e, consequentemente, a forma que eles assumem na contemporaneidade é marcada pela relação de poder Norte-Sul. Por fim, aponto que a responsabilização moral das organizações por vias legais ou extralegais é importante e um avanço em relação ao campo cinzento em que muitas empresas operam e que tal movimento parece ser uma tendência contemporânea que tende a se fortalecer. |
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Empresas e direitos humanos: premissas, tensões e possibilidadesDireitos Humanos e EmpresasGovernança GlobalRelações Norte Global-Sul GlobalEste trabalho tem como objetivo contribuir com a discussão sobre direitos humanos e empresas a partir do viés dos estudos organizacionais. Pretendo contribuir com a discussão revendo brevemente as discussões sobre direitos humanos e os argumentos que apontam sua localização geopolítica. Além disso, são trazidos argumentos em relação à responsabilização das empresas no que concerne ao respeito ou, em alguns casos, a proteção de direitos humanos. Nesse sentido, é apontada a necessidade de se ter cautela em relação à aceitação das corporações como atores políticos capazes de ocupar espaços do Estado, sem problematizar essa substituição ou questionar o grau de responsabilização que se conseguiria atribuir às empresas. Faço isso utilizando de argumentos calcados na ideia de que embora tenham um apelo ao universalismo, a governança dos direitos humanos e, consequentemente, a forma que eles assumem na contemporaneidade é marcada pela relação de poder Norte-Sul. Por fim, aponto que a responsabilização moral das organizações por vias legais ou extralegais é importante e um avanço em relação ao campo cinzento em que muitas empresas operam e que tal movimento parece ser uma tendência contemporânea que tende a se fortalecer. Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA2017-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/14970Organizações & Sociedade; Vol. 25 No. 84 (2018)Organizações & Sociedade; v. 25 n. 84 (2018)1984-92301413-585Xreponame:Organizações & Sociedade (Online)instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/14970/15411Copyright (c) 2017 Organizações & Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarros, Amon2020-01-17T17:14:41Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/14970Revistahttp://www.revistaoes.ufba.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcandidab@ufba.br||revistaoes@ufba.br1984-92301413-585Xopendoar:2020-01-17T17:14:41Organizações & Sociedade (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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