O Livre Arbítrio Epistemológico na Administração
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organizações & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10844 |
Resumo: | Uma premissa filosófica da investigação em administração é a posição adotada sobre a natureza humana: ela é determinista ou existe o livre arbítrio? O objetivo deste ensaio é discutir o clássico dilema entre o livre arbítrio e o determinismo como premissa de pesquisa na administração. Usualmente o tema é tratado no plano ontológico. Aqui é tratado em nível epistemológico. Embora o livre arbítrio possa ser válido também em nível ontológico, esse nível não é necessário para o fundamento filosófico da pesquisa em administração. Em administração, o comportamento excepcional, assim como objetivos, valores e crenças são inevitável parte do objeto de estudo. Não há como fugir da presunção do livre arbítrio. Isso porque a moderna ciência cognitiva não permite mais formulações que excluam a realidade das representações mentais. O caos determinístico não autoriza mais uma identidade imediata entre explicação e previsão. E também não se aceita mais a premissa da simplicidade do objeto de estudo. Nasceu e prospera a concepção sistêmica dos fenômenos da organização e administração. Em conseqüência, o determinismo, a priori, não é mais cientificamente aceitável como premissa de investigação. |
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O Livre Arbítrio Epistemológico na AdministraçãoUma premissa filosófica da investigação em administração é a posição adotada sobre a natureza humana: ela é determinista ou existe o livre arbítrio? O objetivo deste ensaio é discutir o clássico dilema entre o livre arbítrio e o determinismo como premissa de pesquisa na administração. Usualmente o tema é tratado no plano ontológico. Aqui é tratado em nível epistemológico. Embora o livre arbítrio possa ser válido também em nível ontológico, esse nível não é necessário para o fundamento filosófico da pesquisa em administração. Em administração, o comportamento excepcional, assim como objetivos, valores e crenças são inevitável parte do objeto de estudo. Não há como fugir da presunção do livre arbítrio. Isso porque a moderna ciência cognitiva não permite mais formulações que excluam a realidade das representações mentais. O caos determinístico não autoriza mais uma identidade imediata entre explicação e previsão. E também não se aceita mais a premissa da simplicidade do objeto de estudo. Nasceu e prospera a concepção sistêmica dos fenômenos da organização e administração. Em conseqüência, o determinismo, a priori, não é mais cientificamente aceitável como premissa de investigação.Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA2014-06-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10844Organizações & Sociedade; Vol. 13 No. 38 (2006)Organizações & Sociedade; v. 13 n. 38 (2006)1984-92301413-585Xreponame:Organizações & Sociedade (Online)instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10844/7790Nascimento, Paulo Tromboni de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-06-05T23:27:08Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/10844Revistahttp://www.revistaoes.ufba.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcandidab@ufba.br||revistaoes@ufba.br1984-92301413-585Xopendoar:2014-06-05T23:27:08Organizações & Sociedade (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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