Revista Completa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Organizações & Sociedade (O&S), Equipe Editorial
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Organizações & Sociedade (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/16220
Resumo: Nesta segunda edição de 2016, número 77, da nossa revista Organizações & Sociedade, chamamos a atenção para informações importantes dire- cionadas principalmente aos autores. Os que têm acompanhado nossos editoriais sabem que a O&S vem passando, paulatinamente, por mudanças relevantes, como as relacionadas a processos de comunicação com autores e avaliadores, fluxos e prazos de avaliação e publicação, entre outras. Nesta edição, chamamos a atenção para mudanças na política editorial e no formato das submissões. Essas mudanças e outras, que serão implementadas ao longo de 2016, são fruto da reflexão da equipe editorial ao longo de 2015, visando o aprimoramento contínuo da nossa revista.Dentre as mais recentes mudanças na política editorial, destacamos que a O&S passa a restringir o número de submissões por autor dentro de um período de 12 meses. Os autores interessados em submeter trabalho para a O&S devem, a par- tir de então, estar cientes de que autores ou coautores com artigos aceitos em desk review somente poderão submeter outro trabalho após 12 meses da data da última submissão. O intuito é estimular autores a enviarem seus melhores trabalhos, bem como otimizar o valioso trabalho dos nossos avaliadores.Sobre as condições para submissão, a O&S passa a solicitar um formato mais padronizado dos textos, que facilitará o trabalho dos avaliadores e todo o processo de edição. Sendo assim, explicitamos que o texto deve ser redigido utilizando os edito- res de texto de maior difusão, com espaço 1,5 entre linhas, fonte Times New Roman tamanho 12 e não exceder 30 páginas (incluindo todos os elementos, como figuras, quadros, tabelas e referências). As citações e referências do texto devem obedecer às normas da ABNT.Além dessas, outras informações foram incorporadas no nosso website. Solicita- mos a todos os autores que, antes da submissão, leiam atentamente itens pertinentes à nossa Política Editorial, tais como Foco e Escopo, Política de Publicação, Condições de Submissão e Guia para Autores.Esta segunda edição do ano de 2016 é composta por artigos de assuntos varia- dos, que traduzem certa ousadia pertinente ao campo dos estudos organizacionais. Prática culinária e experiência estética; resistência e agroecologia; relações global-local; identidade e circo; editores e revisores; pesquisa em administração e Administração do Desenvolvimento; sociologia do conhecimento; valoração do conhecimento; institucio- nalização e legitimação; comunidade científica e ANPAD são algumas palavras-chave que representam essa diversidade do campo e nossa edição 77 de 2016.Em “A experiência estética nas práticas culinárias de uma organização gas- tronômica”, Ana Sílvia Rocha Ipiranga, Luma Louise Sousa Lopes e Elnivan Moreira de Souza apresentam a prática culinária como um ato cultural em uma organização gastronômica, investigando sentidos como paladar, visão, tato, entre outros, na com- posição e construção social da organização.“Fluxos e contrafluxos: a relação global e local mediada pelo mercado na cul- tura gaúcha”, com autoria de Marlon Dalmoro e Walter Meucci Nique, provoca um movimento dialético entre fluxos globais e as estratégias locais de preservação. Nos resultados, os autores apresentam diferentes fluxos globais e “contrafluxos” para re- presentar a interação global-local, a construção de uma relação híbrida e os conflitos entre os diferentes fluxos.O terceiro texto, intitulado “A contribuição da sociologia do conhecimento para os estudos de institucionalização e legitimação do conhecimento do campo científico”, de Celso Machado Junior, Maria Tereza Saraiva de Souza, Iara Regina dos Santos Parisotto e Angelo Palmisano, contribui com uma revisão teórica que identifica, na abordagem da sociologia do conhecimento, os elementos que possibilitam sua utilização nos estudos de institucionalização e legitimação do conhecimento do campo científico.Os autores Ana Rosa Camillo Aguiar e Alexandre de Pádua Carrieri, em “`Água de lona' e `Sangue de serragem' nos discursos de sujeitos circenses”, apresentam a construção dos discursos sobre a identidade social de circenses em 31 circos itineran- tes, com o intuito de apreender essas organizações que têm se reproduzido no tempo e no espaço da contemporaneidade. Em suas análises, os autores identificam dois percursos semânticos: o da origem circense e o da tradição, que denominam o “san- gue de serragem” e, também, o percurso do modo de existência em “água de lona”.No quinto texto desta edição, intitulado “Administração do desenvolvimento: percepções e perspectivas da comunidade científica da ANPAD”, os autores Elinaldo Leal Santos, Reginaldo Souza Santos e Vitor Braga objetivam refletir sobre o que pensa, entende e espera a comunidade científica da Associação Nacional dos Progra- mas de Pós-Graduação em Administração (ANPAD) a respeito do campo disciplinar da administração do desenvolvimento. Usando técnicas de estatística descritiva, os autores concluem que a administração do desenvolvimento constitui-se em um saber disperso e fragmentado, que sobrevive em campos de conhecimento, cujo fenômeno do desenvolvimento é objeto de análise.Ainda sobre campos de conhecimento, “Motivos de rejeição dos artigos nos periódicos de administração”, de Christian Falaster, Manuel Portugal Ferreira e Rena- ta Canela, apresenta os motivos que levam editores e revisores a rejeitarem artigos submetidos em periódicos de administração, ciências contábeis e turismo no Brasil. Eles mostram as lacunas mais frequentes nos artigos submetidos aos periódicos e que podem conduzir à sua rejeição. Os resultados revelam que a contribuição científica é um dos principais fatores para conseguir a publicação do artigo, e que o método é a seção que tende a apresentar mais problemas.O sétimo artigo desta segunda edição de 2016, de Andréa Cherman e Sandra Regina Rocha-Pinto, é intitulado “Valoração do conhecimento nas organizações:    as concepções dos indivíduos no contexto do trabalho”. As autoras analisam os dife- rentes modos pelos quais os membros organizacionais percebem e experimentam a valoração do conhecimento no contexto do trabalho. Os achados revelam a multidi- mensionalidade do fenômeno; os diferentes níveis de interação social que influenciam as concepções de conhecimento de valor; os mecanismos de identificação, identidade organizacional e de poder e o encaixe da concepção de valoração do conhecimento do indivíduo ao tipo de organização.O último artigo da edição, denominado “Movimento agroecológico no Brasil: a construção da resistência à luz da abordagem neogramsciana”, de Yuna Fontoura e Flávia Naves, reconhece a importância de pesquisas sobre movimentos sociais no campo dos estudos organizacionais. Partindo de uma abordagem de discurso neogramsciana em resistência, as autoras indagam de que forma o movimento agroecológico no município de Araponga (MG) promove resistência à hegemonia do agronegócio, a partir da reconstrução de diferentes aspectos da realidade social na região. Para elas, o movimento agroecológico resiste ao agronegócio por meio da articulação de uma identidade contra-hegemônica, desenvolvida a partir de aspectos como a associação e o engajamento com outros movimentos sociais e agentes não governamentais, que refletem em mudanças nas relações de poder.Desejamos a tod@s uma excelente leitura!Ariádne Scalfoni RigoSandro Cabral 
id UFBA-4_8c7522eb23a244e9c32f557976665b0b
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.ufba.br:article/16220
network_acronym_str UFBA-4
network_name_str Organizações & Sociedade (Online)
repository_id_str
spelling Revista CompletaNesta segunda edição de 2016, número 77, da nossa revista Organizações & Sociedade, chamamos a atenção para informações importantes dire- cionadas principalmente aos autores. Os que têm acompanhado nossos editoriais sabem que a O&S vem passando, paulatinamente, por mudanças relevantes, como as relacionadas a processos de comunicação com autores e avaliadores, fluxos e prazos de avaliação e publicação, entre outras. Nesta edição, chamamos a atenção para mudanças na política editorial e no formato das submissões. Essas mudanças e outras, que serão implementadas ao longo de 2016, são fruto da reflexão da equipe editorial ao longo de 2015, visando o aprimoramento contínuo da nossa revista.Dentre as mais recentes mudanças na política editorial, destacamos que a O&S passa a restringir o número de submissões por autor dentro de um período de 12 meses. Os autores interessados em submeter trabalho para a O&S devem, a par- tir de então, estar cientes de que autores ou coautores com artigos aceitos em desk review somente poderão submeter outro trabalho após 12 meses da data da última submissão. O intuito é estimular autores a enviarem seus melhores trabalhos, bem como otimizar o valioso trabalho dos nossos avaliadores.Sobre as condições para submissão, a O&S passa a solicitar um formato mais padronizado dos textos, que facilitará o trabalho dos avaliadores e todo o processo de edição. Sendo assim, explicitamos que o texto deve ser redigido utilizando os edito- res de texto de maior difusão, com espaço 1,5 entre linhas, fonte Times New Roman tamanho 12 e não exceder 30 páginas (incluindo todos os elementos, como figuras, quadros, tabelas e referências). As citações e referências do texto devem obedecer às normas da ABNT.Além dessas, outras informações foram incorporadas no nosso website. Solicita- mos a todos os autores que, antes da submissão, leiam atentamente itens pertinentes à nossa Política Editorial, tais como Foco e Escopo, Política de Publicação, Condições de Submissão e Guia para Autores.Esta segunda edição do ano de 2016 é composta por artigos de assuntos varia- dos, que traduzem certa ousadia pertinente ao campo dos estudos organizacionais. Prática culinária e experiência estética; resistência e agroecologia; relações global-local; identidade e circo; editores e revisores; pesquisa em administração e Administração do Desenvolvimento; sociologia do conhecimento; valoração do conhecimento; institucio- nalização e legitimação; comunidade científica e ANPAD são algumas palavras-chave que representam essa diversidade do campo e nossa edição 77 de 2016.Em “A experiência estética nas práticas culinárias de uma organização gas- tronômica”, Ana Sílvia Rocha Ipiranga, Luma Louise Sousa Lopes e Elnivan Moreira de Souza apresentam a prática culinária como um ato cultural em uma organização gastronômica, investigando sentidos como paladar, visão, tato, entre outros, na com- posição e construção social da organização.“Fluxos e contrafluxos: a relação global e local mediada pelo mercado na cul- tura gaúcha”, com autoria de Marlon Dalmoro e Walter Meucci Nique, provoca um movimento dialético entre fluxos globais e as estratégias locais de preservação. Nos resultados, os autores apresentam diferentes fluxos globais e “contrafluxos” para re- presentar a interação global-local, a construção de uma relação híbrida e os conflitos entre os diferentes fluxos.O terceiro texto, intitulado “A contribuição da sociologia do conhecimento para os estudos de institucionalização e legitimação do conhecimento do campo científico”, de Celso Machado Junior, Maria Tereza Saraiva de Souza, Iara Regina dos Santos Parisotto e Angelo Palmisano, contribui com uma revisão teórica que identifica, na abordagem da sociologia do conhecimento, os elementos que possibilitam sua utilização nos estudos de institucionalização e legitimação do conhecimento do campo científico.Os autores Ana Rosa Camillo Aguiar e Alexandre de Pádua Carrieri, em “`Água de lona' e `Sangue de serragem' nos discursos de sujeitos circenses”, apresentam a construção dos discursos sobre a identidade social de circenses em 31 circos itineran- tes, com o intuito de apreender essas organizações que têm se reproduzido no tempo e no espaço da contemporaneidade. Em suas análises, os autores identificam dois percursos semânticos: o da origem circense e o da tradição, que denominam o “san- gue de serragem” e, também, o percurso do modo de existência em “água de lona”.No quinto texto desta edição, intitulado “Administração do desenvolvimento: percepções e perspectivas da comunidade científica da ANPAD”, os autores Elinaldo Leal Santos, Reginaldo Souza Santos e Vitor Braga objetivam refletir sobre o que pensa, entende e espera a comunidade científica da Associação Nacional dos Progra- mas de Pós-Graduação em Administração (ANPAD) a respeito do campo disciplinar da administração do desenvolvimento. Usando técnicas de estatística descritiva, os autores concluem que a administração do desenvolvimento constitui-se em um saber disperso e fragmentado, que sobrevive em campos de conhecimento, cujo fenômeno do desenvolvimento é objeto de análise.Ainda sobre campos de conhecimento, “Motivos de rejeição dos artigos nos periódicos de administração”, de Christian Falaster, Manuel Portugal Ferreira e Rena- ta Canela, apresenta os motivos que levam editores e revisores a rejeitarem artigos submetidos em periódicos de administração, ciências contábeis e turismo no Brasil. Eles mostram as lacunas mais frequentes nos artigos submetidos aos periódicos e que podem conduzir à sua rejeição. Os resultados revelam que a contribuição científica é um dos principais fatores para conseguir a publicação do artigo, e que o método é a seção que tende a apresentar mais problemas.O sétimo artigo desta segunda edição de 2016, de Andréa Cherman e Sandra Regina Rocha-Pinto, é intitulado “Valoração do conhecimento nas organizações:    as concepções dos indivíduos no contexto do trabalho”. As autoras analisam os dife- rentes modos pelos quais os membros organizacionais percebem e experimentam a valoração do conhecimento no contexto do trabalho. Os achados revelam a multidi- mensionalidade do fenômeno; os diferentes níveis de interação social que influenciam as concepções de conhecimento de valor; os mecanismos de identificação, identidade organizacional e de poder e o encaixe da concepção de valoração do conhecimento do indivíduo ao tipo de organização.O último artigo da edição, denominado “Movimento agroecológico no Brasil: a construção da resistência à luz da abordagem neogramsciana”, de Yuna Fontoura e Flávia Naves, reconhece a importância de pesquisas sobre movimentos sociais no campo dos estudos organizacionais. Partindo de uma abordagem de discurso neogramsciana em resistência, as autoras indagam de que forma o movimento agroecológico no município de Araponga (MG) promove resistência à hegemonia do agronegócio, a partir da reconstrução de diferentes aspectos da realidade social na região. Para elas, o movimento agroecológico resiste ao agronegócio por meio da articulação de uma identidade contra-hegemônica, desenvolvida a partir de aspectos como a associação e o engajamento com outros movimentos sociais e agentes não governamentais, que refletem em mudanças nas relações de poder.Desejamos a tod@s uma excelente leitura!Ariádne Scalfoni RigoSandro Cabral Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA2016-03-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/16220Organizações & Sociedade; Vol. 23 No. 77 (2016)Organizações & Sociedade; v. 23 n. 77 (2016)1984-92301413-585Xreponame:Organizações & Sociedade (Online)instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/16220/10939Organizações & Sociedade (O&S), Equipe Editorialinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-01-17T17:30:00Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/16220Revistahttp://www.revistaoes.ufba.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcandidab@ufba.br||revistaoes@ufba.br1984-92301413-585Xopendoar:2020-01-17T17:30Organizações & Sociedade (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.none.fl_str_mv Revista Completa
title Revista Completa
spellingShingle Revista Completa
Organizações & Sociedade (O&S), Equipe Editorial
title_short Revista Completa
title_full Revista Completa
title_fullStr Revista Completa
title_full_unstemmed Revista Completa
title_sort Revista Completa
author Organizações & Sociedade (O&S), Equipe Editorial
author_facet Organizações & Sociedade (O&S), Equipe Editorial
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Organizações & Sociedade (O&S), Equipe Editorial
description Nesta segunda edição de 2016, número 77, da nossa revista Organizações & Sociedade, chamamos a atenção para informações importantes dire- cionadas principalmente aos autores. Os que têm acompanhado nossos editoriais sabem que a O&S vem passando, paulatinamente, por mudanças relevantes, como as relacionadas a processos de comunicação com autores e avaliadores, fluxos e prazos de avaliação e publicação, entre outras. Nesta edição, chamamos a atenção para mudanças na política editorial e no formato das submissões. Essas mudanças e outras, que serão implementadas ao longo de 2016, são fruto da reflexão da equipe editorial ao longo de 2015, visando o aprimoramento contínuo da nossa revista.Dentre as mais recentes mudanças na política editorial, destacamos que a O&S passa a restringir o número de submissões por autor dentro de um período de 12 meses. Os autores interessados em submeter trabalho para a O&S devem, a par- tir de então, estar cientes de que autores ou coautores com artigos aceitos em desk review somente poderão submeter outro trabalho após 12 meses da data da última submissão. O intuito é estimular autores a enviarem seus melhores trabalhos, bem como otimizar o valioso trabalho dos nossos avaliadores.Sobre as condições para submissão, a O&S passa a solicitar um formato mais padronizado dos textos, que facilitará o trabalho dos avaliadores e todo o processo de edição. Sendo assim, explicitamos que o texto deve ser redigido utilizando os edito- res de texto de maior difusão, com espaço 1,5 entre linhas, fonte Times New Roman tamanho 12 e não exceder 30 páginas (incluindo todos os elementos, como figuras, quadros, tabelas e referências). As citações e referências do texto devem obedecer às normas da ABNT.Além dessas, outras informações foram incorporadas no nosso website. Solicita- mos a todos os autores que, antes da submissão, leiam atentamente itens pertinentes à nossa Política Editorial, tais como Foco e Escopo, Política de Publicação, Condições de Submissão e Guia para Autores.Esta segunda edição do ano de 2016 é composta por artigos de assuntos varia- dos, que traduzem certa ousadia pertinente ao campo dos estudos organizacionais. Prática culinária e experiência estética; resistência e agroecologia; relações global-local; identidade e circo; editores e revisores; pesquisa em administração e Administração do Desenvolvimento; sociologia do conhecimento; valoração do conhecimento; institucio- nalização e legitimação; comunidade científica e ANPAD são algumas palavras-chave que representam essa diversidade do campo e nossa edição 77 de 2016.Em “A experiência estética nas práticas culinárias de uma organização gas- tronômica”, Ana Sílvia Rocha Ipiranga, Luma Louise Sousa Lopes e Elnivan Moreira de Souza apresentam a prática culinária como um ato cultural em uma organização gastronômica, investigando sentidos como paladar, visão, tato, entre outros, na com- posição e construção social da organização.“Fluxos e contrafluxos: a relação global e local mediada pelo mercado na cul- tura gaúcha”, com autoria de Marlon Dalmoro e Walter Meucci Nique, provoca um movimento dialético entre fluxos globais e as estratégias locais de preservação. Nos resultados, os autores apresentam diferentes fluxos globais e “contrafluxos” para re- presentar a interação global-local, a construção de uma relação híbrida e os conflitos entre os diferentes fluxos.O terceiro texto, intitulado “A contribuição da sociologia do conhecimento para os estudos de institucionalização e legitimação do conhecimento do campo científico”, de Celso Machado Junior, Maria Tereza Saraiva de Souza, Iara Regina dos Santos Parisotto e Angelo Palmisano, contribui com uma revisão teórica que identifica, na abordagem da sociologia do conhecimento, os elementos que possibilitam sua utilização nos estudos de institucionalização e legitimação do conhecimento do campo científico.Os autores Ana Rosa Camillo Aguiar e Alexandre de Pádua Carrieri, em “`Água de lona' e `Sangue de serragem' nos discursos de sujeitos circenses”, apresentam a construção dos discursos sobre a identidade social de circenses em 31 circos itineran- tes, com o intuito de apreender essas organizações que têm se reproduzido no tempo e no espaço da contemporaneidade. Em suas análises, os autores identificam dois percursos semânticos: o da origem circense e o da tradição, que denominam o “san- gue de serragem” e, também, o percurso do modo de existência em “água de lona”.No quinto texto desta edição, intitulado “Administração do desenvolvimento: percepções e perspectivas da comunidade científica da ANPAD”, os autores Elinaldo Leal Santos, Reginaldo Souza Santos e Vitor Braga objetivam refletir sobre o que pensa, entende e espera a comunidade científica da Associação Nacional dos Progra- mas de Pós-Graduação em Administração (ANPAD) a respeito do campo disciplinar da administração do desenvolvimento. Usando técnicas de estatística descritiva, os autores concluem que a administração do desenvolvimento constitui-se em um saber disperso e fragmentado, que sobrevive em campos de conhecimento, cujo fenômeno do desenvolvimento é objeto de análise.Ainda sobre campos de conhecimento, “Motivos de rejeição dos artigos nos periódicos de administração”, de Christian Falaster, Manuel Portugal Ferreira e Rena- ta Canela, apresenta os motivos que levam editores e revisores a rejeitarem artigos submetidos em periódicos de administração, ciências contábeis e turismo no Brasil. Eles mostram as lacunas mais frequentes nos artigos submetidos aos periódicos e que podem conduzir à sua rejeição. Os resultados revelam que a contribuição científica é um dos principais fatores para conseguir a publicação do artigo, e que o método é a seção que tende a apresentar mais problemas.O sétimo artigo desta segunda edição de 2016, de Andréa Cherman e Sandra Regina Rocha-Pinto, é intitulado “Valoração do conhecimento nas organizações:    as concepções dos indivíduos no contexto do trabalho”. As autoras analisam os dife- rentes modos pelos quais os membros organizacionais percebem e experimentam a valoração do conhecimento no contexto do trabalho. Os achados revelam a multidi- mensionalidade do fenômeno; os diferentes níveis de interação social que influenciam as concepções de conhecimento de valor; os mecanismos de identificação, identidade organizacional e de poder e o encaixe da concepção de valoração do conhecimento do indivíduo ao tipo de organização.O último artigo da edição, denominado “Movimento agroecológico no Brasil: a construção da resistência à luz da abordagem neogramsciana”, de Yuna Fontoura e Flávia Naves, reconhece a importância de pesquisas sobre movimentos sociais no campo dos estudos organizacionais. Partindo de uma abordagem de discurso neogramsciana em resistência, as autoras indagam de que forma o movimento agroecológico no município de Araponga (MG) promove resistência à hegemonia do agronegócio, a partir da reconstrução de diferentes aspectos da realidade social na região. Para elas, o movimento agroecológico resiste ao agronegócio por meio da articulação de uma identidade contra-hegemônica, desenvolvida a partir de aspectos como a associação e o engajamento com outros movimentos sociais e agentes não governamentais, que refletem em mudanças nas relações de poder.Desejamos a tod@s uma excelente leitura!Ariádne Scalfoni RigoSandro Cabral 
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-03-29
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/16220
url https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/16220
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/16220/10939
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA
publisher.none.fl_str_mv Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA
dc.source.none.fl_str_mv Organizações & Sociedade; Vol. 23 No. 77 (2016)
Organizações & Sociedade; v. 23 n. 77 (2016)
1984-9230
1413-585X
reponame:Organizações & Sociedade (Online)
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Organizações & Sociedade (Online)
collection Organizações & Sociedade (Online)
repository.name.fl_str_mv Organizações & Sociedade (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv candidab@ufba.br||revistaoes@ufba.br
_version_ 1799698970402881536