GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hudson, Juan Pablo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno CRH
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/20106
Resumo: El objetivo del artículo es comprender las políticas de empleo implementadas por los gobiernos progresistas en Argentina entre 2003 y 2015, puntualmente aquellos subsidios destinados a fomentar el cooperativismo entre los trabajadores informales y los desocupados crónicos. La conclusión principal es que, una vez reconocidos los límites en la generación de empleo genuino en la industria, los gobiernos, durante este ciclo progresista impulsaron permanentes estrategias post-salariales para generar ingresos entre los calificados como inempleables. Hubo tres tipos de cooperativas financiadas y (o) creadas por el Estado: no-estatales, sintéticas y anfibias. El modelo cooperativo implementado durante este período fue una traducción de los emprendimientos colectivos autogestionados por los movimientos sociales durante la aplicación de políticas neoliberales en la década del noventa e inicios de este nuevo siglo. La metodología de investigación utilizada fue cualitativa: entrevistas realizadas en empresas recuperadas por sus trabajadores, con referentes de movimientos sociales, y funcionarios públicos.GOVERNOS PROGRESSISTAS E COOPERATIVISMO: planos de emprego na ArgentinaO Objetivo deste artigo é compreender as políticas de emprego realizadas pelos governos progressistas na Argentina entre 2003 e 2015, especificamente os subsídios destinados a fomentar o cooperativismo entre os trabalhadores informais e os desocupados crônicos. A conclusão principal é que, uma vez reconhecidos os limites na geração de emprego genuíno na indústria, os governos, durante esse ciclo progressista, impulsionaram estratégias permanentes pós-salariais para gerar renda entre os qualificados como não empregáveis. Houve três tipos de cooperativas financiadas e (ou) criadas pelo Estado: não estatais, sintéticas e anfíbias. O modelo cooperativo adotado durante esse período foi uma tradução dos empreendimentos coletivos autogestionados pelos movimentos sociais durante a aplicação de políticas neoliberais na década de noventa e início deste novo século. A metodologia de investigação utilizada foi qualitativa: entrevistas realizadas em empresas recuperadas por seus trabalhadores, com referentes em movimentos sociais e de funcionários públicos.Palavras-Chave: Governos progressistas; Movimentos sociais; Autogestão; Políticas públicas; CooperativasPROGRESSIVE GOVERNMENTS AND COOPERATIVISM: employment policies in ArgentinaThe objective of the article is to understand the employment policies implemented by progressive governments in Argentina between 2003 and 2015. Specifically, the subsidies aimed at promoting cooperativism between informal workers and the chronically unemployed. The main conclusion is that, once recognized the limits in the generation of genuine employment in the industry, governments during this progressive cycle promoted permanent post-wage strategies to generate income for workers rated as unemployable. There were three types of cooperatives financed and (or) created by the State: non-state, synthetic and amphibian. The cooperative model implemented during this period was a translation of collective undertakings self-managed by social movements during the application of neoliberal policies in the nineties and the beginning of this new century. The research methodology used was qualitative: interviews conducted in companies recovered by their workers, with references from social movements, and public officials.Key words: Progressive governments; Social movements; Self-managed; Public policies; CooperativesGOUVERNEMENTS PROGRESSIFS ET COOPÉRATIVISME: plans d’emploi en ArgentineL’objectif de cet article est d’examiner la relation en Argentine entre les gouvernements dénommés progressistes qui ont mis des limites au patron d’accumulation néolibérale et les mouvements sociaux qui ont constitué les résistances principales à l’économie de marché, avec un intérêt particulier dans le cas des entreprises récupérées par des ouvriers (ERT). Une hypothèse que je fundamentaré est que, pendant la période 2003-2015, les principaux plans sociaux pour les populations considérées comme inemployables par le marché formel reposaient sur une traduction des expériences autogérés soutenus par l’ERT gouvernement pendant la crise que le pays début de ce nouveau siècle. Le second indique que la promotion de l’autogestion était pas une stratégie à court terme, mais une politique publique expansive qui tenait encore lorsque le pays a enregistré une croissance économique significative. Enfin, nous examinons trois types de coopératives couvertes par les subventions de l’État au cours de la période à l’étude: non étatique, synthétique et amphibie.Key words: Gouvernements progressistes; Mouvements sociaux; Autogestion; Politique publique; Coopératives
id UFBA-7_8f53c2da235c364c0b96d8e47f561af2
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.ufba.br:article/20106
network_acronym_str UFBA-7
network_name_str Caderno CRH
repository_id_str
spelling GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la ArgentinaGobiernos progresistasMovimientos socialesAutogestiónPolíticas públicasCooperativasEl objetivo del artículo es comprender las políticas de empleo implementadas por los gobiernos progresistas en Argentina entre 2003 y 2015, puntualmente aquellos subsidios destinados a fomentar el cooperativismo entre los trabajadores informales y los desocupados crónicos. La conclusión principal es que, una vez reconocidos los límites en la generación de empleo genuino en la industria, los gobiernos, durante este ciclo progresista impulsaron permanentes estrategias post-salariales para generar ingresos entre los calificados como inempleables. Hubo tres tipos de cooperativas financiadas y (o) creadas por el Estado: no-estatales, sintéticas y anfibias. El modelo cooperativo implementado durante este período fue una traducción de los emprendimientos colectivos autogestionados por los movimientos sociales durante la aplicación de políticas neoliberales en la década del noventa e inicios de este nuevo siglo. La metodología de investigación utilizada fue cualitativa: entrevistas realizadas en empresas recuperadas por sus trabajadores, con referentes de movimientos sociales, y funcionarios públicos.GOVERNOS PROGRESSISTAS E COOPERATIVISMO: planos de emprego na ArgentinaO Objetivo deste artigo é compreender as políticas de emprego realizadas pelos governos progressistas na Argentina entre 2003 e 2015, especificamente os subsídios destinados a fomentar o cooperativismo entre os trabalhadores informais e os desocupados crônicos. A conclusão principal é que, uma vez reconhecidos os limites na geração de emprego genuíno na indústria, os governos, durante esse ciclo progressista, impulsionaram estratégias permanentes pós-salariais para gerar renda entre os qualificados como não empregáveis. Houve três tipos de cooperativas financiadas e (ou) criadas pelo Estado: não estatais, sintéticas e anfíbias. O modelo cooperativo adotado durante esse período foi uma tradução dos empreendimentos coletivos autogestionados pelos movimentos sociais durante a aplicação de políticas neoliberais na década de noventa e início deste novo século. A metodologia de investigação utilizada foi qualitativa: entrevistas realizadas em empresas recuperadas por seus trabalhadores, com referentes em movimentos sociais e de funcionários públicos.Palavras-Chave: Governos progressistas; Movimentos sociais; Autogestão; Políticas públicas; CooperativasPROGRESSIVE GOVERNMENTS AND COOPERATIVISM: employment policies in ArgentinaThe objective of the article is to understand the employment policies implemented by progressive governments in Argentina between 2003 and 2015. Specifically, the subsidies aimed at promoting cooperativism between informal workers and the chronically unemployed. The main conclusion is that, once recognized the limits in the generation of genuine employment in the industry, governments during this progressive cycle promoted permanent post-wage strategies to generate income for workers rated as unemployable. There were three types of cooperatives financed and (or) created by the State: non-state, synthetic and amphibian. The cooperative model implemented during this period was a translation of collective undertakings self-managed by social movements during the application of neoliberal policies in the nineties and the beginning of this new century. The research methodology used was qualitative: interviews conducted in companies recovered by their workers, with references from social movements, and public officials.Key words: Progressive governments; Social movements; Self-managed; Public policies; CooperativesGOUVERNEMENTS PROGRESSIFS ET COOPÉRATIVISME: plans d’emploi en ArgentineL’objectif de cet article est d’examiner la relation en Argentine entre les gouvernements dénommés progressistes qui ont mis des limites au patron d’accumulation néolibérale et les mouvements sociaux qui ont constitué les résistances principales à l’économie de marché, avec un intérêt particulier dans le cas des entreprises récupérées par des ouvriers (ERT). Une hypothèse que je fundamentaré est que, pendant la période 2003-2015, les principaux plans sociaux pour les populations considérées comme inemployables par le marché formel reposaient sur une traduction des expériences autogérés soutenus par l’ERT gouvernement pendant la crise que le pays début de ce nouveau siècle. Le second indique que la promotion de l’autogestion était pas une stratégie à court terme, mais une politique publique expansive qui tenait encore lorsque le pays a enregistré une croissance économique significative. Enfin, nous examinons trois types de coopératives couvertes par les subventions de l’État au cours de la période à l’étude: non étatique, synthétique et amphibie.Key words: Gouvernements progressistes; Mouvements sociaux; Autogestion; Politique publique; CoopérativesUniversidade Federal da Bahia2019-03-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares"Método cualitativoapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/2010610.9771/ccrh.v31i84.20106Caderno CRH; v. 31 n. 84 (2018): DOSSIÊ: TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA HOJE. COORD. CARLOS EDUARDO MARTINS; LUIZ FILGUEIRAS; 621-6341983-82390103-4979reponame:Caderno CRHinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/20106/17979Hudson, Juan Pabloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-22T23:19:42Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/20106Revistahttps://portalseer.ufba.br/index.php/crh/about/editorialPolicies#custom-0PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevcrh@ufba.br||revcrh@ufba.br1983-82390103-4979opendoar:2019-09-22T23:19:42Caderno CRH - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.none.fl_str_mv GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
title GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
spellingShingle GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
Hudson, Juan Pablo
Gobiernos progresistas
Movimientos sociales
Autogestión
Políticas públicas
Cooperativas
title_short GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
title_full GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
title_fullStr GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
title_full_unstemmed GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
title_sort GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
author Hudson, Juan Pablo
author_facet Hudson, Juan Pablo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Hudson, Juan Pablo
dc.subject.por.fl_str_mv Gobiernos progresistas
Movimientos sociales
Autogestión
Políticas públicas
Cooperativas
topic Gobiernos progresistas
Movimientos sociales
Autogestión
Políticas públicas
Cooperativas
description El objetivo del artículo es comprender las políticas de empleo implementadas por los gobiernos progresistas en Argentina entre 2003 y 2015, puntualmente aquellos subsidios destinados a fomentar el cooperativismo entre los trabajadores informales y los desocupados crónicos. La conclusión principal es que, una vez reconocidos los límites en la generación de empleo genuino en la industria, los gobiernos, durante este ciclo progresista impulsaron permanentes estrategias post-salariales para generar ingresos entre los calificados como inempleables. Hubo tres tipos de cooperativas financiadas y (o) creadas por el Estado: no-estatales, sintéticas y anfibias. El modelo cooperativo implementado durante este período fue una traducción de los emprendimientos colectivos autogestionados por los movimientos sociales durante la aplicación de políticas neoliberales en la década del noventa e inicios de este nuevo siglo. La metodología de investigación utilizada fue cualitativa: entrevistas realizadas en empresas recuperadas por sus trabajadores, con referentes de movimientos sociales, y funcionarios públicos.GOVERNOS PROGRESSISTAS E COOPERATIVISMO: planos de emprego na ArgentinaO Objetivo deste artigo é compreender as políticas de emprego realizadas pelos governos progressistas na Argentina entre 2003 e 2015, especificamente os subsídios destinados a fomentar o cooperativismo entre os trabalhadores informais e os desocupados crônicos. A conclusão principal é que, uma vez reconhecidos os limites na geração de emprego genuíno na indústria, os governos, durante esse ciclo progressista, impulsionaram estratégias permanentes pós-salariais para gerar renda entre os qualificados como não empregáveis. Houve três tipos de cooperativas financiadas e (ou) criadas pelo Estado: não estatais, sintéticas e anfíbias. O modelo cooperativo adotado durante esse período foi uma tradução dos empreendimentos coletivos autogestionados pelos movimentos sociais durante a aplicação de políticas neoliberais na década de noventa e início deste novo século. A metodologia de investigação utilizada foi qualitativa: entrevistas realizadas em empresas recuperadas por seus trabalhadores, com referentes em movimentos sociais e de funcionários públicos.Palavras-Chave: Governos progressistas; Movimentos sociais; Autogestão; Políticas públicas; CooperativasPROGRESSIVE GOVERNMENTS AND COOPERATIVISM: employment policies in ArgentinaThe objective of the article is to understand the employment policies implemented by progressive governments in Argentina between 2003 and 2015. Specifically, the subsidies aimed at promoting cooperativism between informal workers and the chronically unemployed. The main conclusion is that, once recognized the limits in the generation of genuine employment in the industry, governments during this progressive cycle promoted permanent post-wage strategies to generate income for workers rated as unemployable. There were three types of cooperatives financed and (or) created by the State: non-state, synthetic and amphibian. The cooperative model implemented during this period was a translation of collective undertakings self-managed by social movements during the application of neoliberal policies in the nineties and the beginning of this new century. The research methodology used was qualitative: interviews conducted in companies recovered by their workers, with references from social movements, and public officials.Key words: Progressive governments; Social movements; Self-managed; Public policies; CooperativesGOUVERNEMENTS PROGRESSIFS ET COOPÉRATIVISME: plans d’emploi en ArgentineL’objectif de cet article est d’examiner la relation en Argentine entre les gouvernements dénommés progressistes qui ont mis des limites au patron d’accumulation néolibérale et les mouvements sociaux qui ont constitué les résistances principales à l’économie de marché, avec un intérêt particulier dans le cas des entreprises récupérées par des ouvriers (ERT). Une hypothèse que je fundamentaré est que, pendant la période 2003-2015, les principaux plans sociaux pour les populations considérées comme inemployables par le marché formel reposaient sur une traduction des expériences autogérés soutenus par l’ERT gouvernement pendant la crise que le pays début de ce nouveau siècle. Le second indique que la promotion de l’autogestion était pas une stratégie à court terme, mais une politique publique expansive qui tenait encore lorsque le pays a enregistré une croissance économique significative. Enfin, nous examinons trois types de coopératives couvertes par les subventions de l’État au cours de la période à l’étude: non étatique, synthétique et amphibie.Key words: Gouvernements progressistes; Mouvements sociaux; Autogestion; Politique publique; Coopératives
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-03-28
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
"Avaliado pelos pares"
Método cualitativo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/20106
10.9771/ccrh.v31i84.20106
url https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/20106
identifier_str_mv 10.9771/ccrh.v31i84.20106
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/20106/17979
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv Caderno CRH; v. 31 n. 84 (2018): DOSSIÊ: TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA HOJE. COORD. CARLOS EDUARDO MARTINS; LUIZ FILGUEIRAS; 621-634
1983-8239
0103-4979
reponame:Caderno CRH
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Caderno CRH
collection Caderno CRH
repository.name.fl_str_mv Caderno CRH - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv revcrh@ufba.br||revcrh@ufba.br
_version_ 1799699055707684864