Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Periódicus |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22764 |
Resumo: | Inspirado na advertência de Bruno Latour (2014) a respeito da luta no Antropoceno, radicalizo: estamos em guerra. O artigo considera a carrocracia como um sistema despótico e os carros como responsáveis por grande parte da emissão de CO2, causa primeira do aquecimento global. A cadeia produtiva carrocrata é peça chave na compreensão processos de subjetivação, de construção de imaginários e de diferenciação de corpos nas cidades. Na primeira parte do artigo, dados quantitativos foram usados para criar uma genealogia da indústria automobilística no Brasil e descrever seus impactos em nossas vidas, em diálogo com o livro Apocalipse motorizado (LUDD, 2005). Em seguida, o texto faz uso dos filmes Christine (EUA, 1983) e Crash (CAN, 1996) para pensar a carrocracia enquanto parte do cis-tema heterossexista e o carro enquanto componente essencialista do chamado Império dos Normais (PRECIADO, 2011). Por fim, a partir das críticas de Deleuze e Guattari (2010, 1996) acerca do Capitalismo e de conceitos como máquinas desejantes e rostidade, o artigo leva em conta a experiência do autor como cicloativista. O artigo estabelece rizomas que oportunizam uma linha de fuga e consequente desterritorialização da produção desejante dos carros para as bicicletas, a partir da conjugação de agenciamentos e interseccionalidades (PUAR, 2013). |
id |
UFBA-8_2558e2af972fc88a0230371aa27f5fb2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufba.br:article/22764 |
network_acronym_str |
UFBA-8 |
network_name_str |
Revista Periódicus |
repository_id_str |
|
spelling |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidadeInspirado na advertência de Bruno Latour (2014) a respeito da luta no Antropoceno, radicalizo: estamos em guerra. O artigo considera a carrocracia como um sistema despótico e os carros como responsáveis por grande parte da emissão de CO2, causa primeira do aquecimento global. A cadeia produtiva carrocrata é peça chave na compreensão processos de subjetivação, de construção de imaginários e de diferenciação de corpos nas cidades. Na primeira parte do artigo, dados quantitativos foram usados para criar uma genealogia da indústria automobilística no Brasil e descrever seus impactos em nossas vidas, em diálogo com o livro Apocalipse motorizado (LUDD, 2005). Em seguida, o texto faz uso dos filmes Christine (EUA, 1983) e Crash (CAN, 1996) para pensar a carrocracia enquanto parte do cis-tema heterossexista e o carro enquanto componente essencialista do chamado Império dos Normais (PRECIADO, 2011). Por fim, a partir das críticas de Deleuze e Guattari (2010, 1996) acerca do Capitalismo e de conceitos como máquinas desejantes e rostidade, o artigo leva em conta a experiência do autor como cicloativista. O artigo estabelece rizomas que oportunizam uma linha de fuga e consequente desterritorialização da produção desejante dos carros para as bicicletas, a partir da conjugação de agenciamentos e interseccionalidades (PUAR, 2013).Universidade Federal da Bahia2018-01-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/2276410.9771/peri.v1i8.22764Revista Periódicus; Vol. 1 No. 8 (2017): Cidades dissidentes; 270-298Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 8 (2017): Cidades dissidentes; 270-298Revista Periódicus; v. 1 n. 8 (2017): Cidades dissidentes; 270-2982358-0844reponame:Revista Periódicusinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22764/15541Copyright (c) 2018 Revista Periódicushttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTroi, Marcelo de2021-10-27T12:42:11Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/22764Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicusPUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/oai||revistaperiodicus@ufba.br2358-08442358-0844opendoar:2021-10-27T12:42:11Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
title |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
spellingShingle |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade Troi, Marcelo de |
title_short |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
title_full |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
title_fullStr |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
title_full_unstemmed |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
title_sort |
Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade |
author |
Troi, Marcelo de |
author_facet |
Troi, Marcelo de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Troi, Marcelo de |
description |
Inspirado na advertência de Bruno Latour (2014) a respeito da luta no Antropoceno, radicalizo: estamos em guerra. O artigo considera a carrocracia como um sistema despótico e os carros como responsáveis por grande parte da emissão de CO2, causa primeira do aquecimento global. A cadeia produtiva carrocrata é peça chave na compreensão processos de subjetivação, de construção de imaginários e de diferenciação de corpos nas cidades. Na primeira parte do artigo, dados quantitativos foram usados para criar uma genealogia da indústria automobilística no Brasil e descrever seus impactos em nossas vidas, em diálogo com o livro Apocalipse motorizado (LUDD, 2005). Em seguida, o texto faz uso dos filmes Christine (EUA, 1983) e Crash (CAN, 1996) para pensar a carrocracia enquanto parte do cis-tema heterossexista e o carro enquanto componente essencialista do chamado Império dos Normais (PRECIADO, 2011). Por fim, a partir das críticas de Deleuze e Guattari (2010, 1996) acerca do Capitalismo e de conceitos como máquinas desejantes e rostidade, o artigo leva em conta a experiência do autor como cicloativista. O artigo estabelece rizomas que oportunizam uma linha de fuga e consequente desterritorialização da produção desejante dos carros para as bicicletas, a partir da conjugação de agenciamentos e interseccionalidades (PUAR, 2013). |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22764 10.9771/peri.v1i8.22764 |
url |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22764 |
identifier_str_mv |
10.9771/peri.v1i8.22764 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22764/15541 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista Periódicus http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista Periódicus http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Periódicus; Vol. 1 No. 8 (2017): Cidades dissidentes; 270-298 Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 8 (2017): Cidades dissidentes; 270-298 Revista Periódicus; v. 1 n. 8 (2017): Cidades dissidentes; 270-298 2358-0844 reponame:Revista Periódicus instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Revista Periódicus |
collection |
Revista Periódicus |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaperiodicus@ufba.br |
_version_ |
1799318321116479488 |