DeCUlonização e diásporas trans: uma entrevista com Sanni e Pêdra Costa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Periódicus |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22289 |
Resumo: | Entender a teoria queer desde o sul? Como se não houvesse uma teoria queer que fosse desde sempre diáspora, mistura, encruzilhada. Só as máquinas acadêmicas de purificação podem trabalhar com extratos puros, sejam do norte ou do sul. Nós queremos outra coisa, nós queremos desmontar privilégios sem apelar para tais máquinas que produzem coisas puras como “teoria queer do norte” x “estudos de gênero e sexualidade do sul”. Entender o sentido da encruzilhada, Exu, é viver sem fronteiras, como já falava Anzaldúa (1987). Aqui o queer transborda em kuir, quier, etc. O “decolonial turn” vira decolonial, descolonial, deculonial. As artes do cu pedem passagem. Somos excêntricas para descentralizar, somos transcêntricas, não porque buscamos uma centralidade trans-normativa (será que existe mesmo essa tal transnormatividade ou ela é apenas um efeito de hétero-terror? Aquele medinho de que corpos trans venham a diluir seus territórios de certezas e coerências abduzindo as subjetividades para o planeta transexual?). |
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