A coragem de ser tedioso: aproximações entre dândis e corpos queers
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Periódicus |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/23244 |
Resumo: | O presente artigo almeja discorrer sobre a ligação entre o dandismo e os corpos queers através do conceito do camp e da performatividade. Para tal, traça uma ligação histórica entre o dândi e os corpos aristocráticos e argumenta que os dândis formam uma espécie de proto-subjetividade queer através da discussão sobre os julgamentos de Oscar Wilde, vistos aqui como espetáculos midiáticos públicos que acabaram por incutir em esferas diversas, como a judicial, a médica e a pública, a ideia de traços e poses que poderiam se cristalizar como indicadores da existência da homossexualidade. A hipótese aqui levantada é que o dândi, por sua ambígua relação com a norma, possibilita novas formas de resiliência e contestação através da artificialidade, do tédio e da performance. Como forma de discutir sobre essa possibilidade de subversão e também como tentativa de ampliar o emprego de uma sensibilidade dândi e camp para além da cultura anglo-saxã, o objeto analisado no presente artigo é o filme brasileiro contemporâneo A Seita (André Antônio, 2015). |
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A coragem de ser tedioso: aproximações entre dândis e corpos queersO presente artigo almeja discorrer sobre a ligação entre o dandismo e os corpos queers através do conceito do camp e da performatividade. Para tal, traça uma ligação histórica entre o dândi e os corpos aristocráticos e argumenta que os dândis formam uma espécie de proto-subjetividade queer através da discussão sobre os julgamentos de Oscar Wilde, vistos aqui como espetáculos midiáticos públicos que acabaram por incutir em esferas diversas, como a judicial, a médica e a pública, a ideia de traços e poses que poderiam se cristalizar como indicadores da existência da homossexualidade. A hipótese aqui levantada é que o dândi, por sua ambígua relação com a norma, possibilita novas formas de resiliência e contestação através da artificialidade, do tédio e da performance. Como forma de discutir sobre essa possibilidade de subversão e também como tentativa de ampliar o emprego de uma sensibilidade dândi e camp para além da cultura anglo-saxã, o objeto analisado no presente artigo é o filme brasileiro contemporâneo A Seita (André Antônio, 2015).Universidade Federal da Bahia2018-01-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/2324410.9771/peri.v1i8.23244Revista Periódicus; Vol. 1 No. 8 (2017): Cidades dissidentes; 372-395Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 8 (2017): Cidades dissidentes; 372-395Revista Periódicus; v. 1 n. 8 (2017): Cidades dissidentes; 372-3952358-0844reponame:Revista Periódicusinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/23244/15535Copyright (c) 2018 Revista Periódicushttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDuarte Filho, Ricardo2021-10-27T12:42:11Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/23244Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicusPUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/oai||revistaperiodicus@ufba.br2358-08442358-0844opendoar:2021-10-27T12:42:11Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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