Memórias do cativeiro, jongo e cidadania em Pinheiral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simonard, Pedro
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Borges, Ana Carolina Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Afro-Ásia (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21420
Resumo: O território jongueiro de Pinheiral é conhecido em todo o Brasil pelo seu jongo e pelas atividades socioeducativas que buscam preservar e transmitir as tradições afro-brasileiras dos habitantes dessa cidade, além de trabalhar a autoestima de jovens e adultos. A memória do tempo do cativeiro na cidade de Pinheiral vem sendo construída pelas lideranças jongueiras a partir da seleção e da valorização de certos elementos, sendo utilizada como uma ferramenta para combater a exclusão social, desenvolver uma nova identidade performativa e estratégias políticas e sociais que busquem garantir os direitos políticos e o acesso a políticas de reparação. Para que isso aconteça, a escravidão é constantemente redefinida e ressemantizada, tornando-se uma fonte de orgulho para os descendentes dos escravizados. O jongo é o ponto de partida para que todas essas ações ocorram. Os jongueiros de Pinheiral conseguiram organizar um ponto de cultura no qual montaram uma estrutura que lhes permite realizar seus projetos.Palavras-chave: Jongo - escravidão - memória - ação afirmativa - tradição.
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