Memórias do cativeiro, jongo e cidadania em Pinheiral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Afro-Ásia (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21420 |
Resumo: | O território jongueiro de Pinheiral é conhecido em todo o Brasil pelo seu jongo e pelas atividades socioeducativas que buscam preservar e transmitir as tradições afro-brasileiras dos habitantes dessa cidade, além de trabalhar a autoestima de jovens e adultos. A memória do tempo do cativeiro na cidade de Pinheiral vem sendo construída pelas lideranças jongueiras a partir da seleção e da valorização de certos elementos, sendo utilizada como uma ferramenta para combater a exclusão social, desenvolver uma nova identidade performativa e estratégias políticas e sociais que busquem garantir os direitos políticos e o acesso a políticas de reparação. Para que isso aconteça, a escravidão é constantemente redefinida e ressemantizada, tornando-se uma fonte de orgulho para os descendentes dos escravizados. O jongo é o ponto de partida para que todas essas ações ocorram. Os jongueiros de Pinheiral conseguiram organizar um ponto de cultura no qual montaram uma estrutura que lhes permite realizar seus projetos.Palavras-chave: Jongo - escravidão - memória - ação afirmativa - tradição. |
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Memórias do cativeiro, jongo e cidadania em PinheiralJongoescravidãomemoriaação afirmativatradição.O território jongueiro de Pinheiral é conhecido em todo o Brasil pelo seu jongo e pelas atividades socioeducativas que buscam preservar e transmitir as tradições afro-brasileiras dos habitantes dessa cidade, além de trabalhar a autoestima de jovens e adultos. A memória do tempo do cativeiro na cidade de Pinheiral vem sendo construída pelas lideranças jongueiras a partir da seleção e da valorização de certos elementos, sendo utilizada como uma ferramenta para combater a exclusão social, desenvolver uma nova identidade performativa e estratégias políticas e sociais que busquem garantir os direitos políticos e o acesso a políticas de reparação. Para que isso aconteça, a escravidão é constantemente redefinida e ressemantizada, tornando-se uma fonte de orgulho para os descendentes dos escravizados. O jongo é o ponto de partida para que todas essas ações ocorram. Os jongueiros de Pinheiral conseguiram organizar um ponto de cultura no qual montaram uma estrutura que lhes permite realizar seus projetos.Palavras-chave: Jongo - escravidão - memória - ação afirmativa - tradição.UFBA2018-09-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDouble-blid peer-reviewed articleArtigo avaliado por pares em regime de duplo anonimatoPesquisa e modelos teóricos-metodológicos referentes a temas afro-brasileiros, africanos e asiáticosapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/2142010.9771/aa.v0i58.21420Afro-Ásia; No. 58 (2018)Afro-Ásia; n. 58 (2018)1981-14110002-0591reponame:Afro-Ásia (Online)instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21420/16594Copyright (c) 2018 Afro-Ásiainfo:eu-repo/semantics/openAccessSimonard, PedroBorges, Ana Carolina Silva2021-12-01T11:47:23Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/21420Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/afroasiaPUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/oaiafroasia@ufba.br1981-14110002-0591opendoar:2021-12-01T11:47:23Afro-Ásia (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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