Metáforas da cor: morenidade e territórios da negritude nas construções de identidades negras na Amazônia paraense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conrado, Mônica
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Campelo, Marilu, Ribeiro, Alan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Afro-Ásia (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21886
Resumo: O propósito, neste artigo, é o de levantar a questão de ser negro(a) na Amazôniae de como a sua presença até hoje é invisibilizada, em especial no Pará. Ser moreno(a) é marca identitária da região a partir de suas metáforas e hipérboles parauma identidade compartilhada/manipulada cultural, política e simbolicamente emque, em um processo nada linear, se fundamenta o mito indígena que configuraas argumentações que desencadearam o debate instaurado. Assim, em particular,tematiza-se a morenidade amazônica em pesquisa com estudantes de duas escolasda periferia de Belém, onde identidades estão sendo moldadas, formadas e poresses jovens ressignificadas em seu convívio escolar. Nesse contexto, “moreno/morena” seria uma “categoria de identificação racial elaborada a partir de referênciaspedagógicas”, ou melhor, “um mecanismo terminológico de evitação”do uso das categorias “negro” e “preto”.Palavras-chave: Morenidade - Identidades negras - Negritude - Mestiçagem.
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