#Conectadas : o feminismo negro nas redes sociais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Dulcilei da Conceição
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFABC
Texto Completo: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122072
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Claudio Luis de Camargo Penteado
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spelling #Conectadas : o feminismo negro nas redes sociaisFEMINISMO NEGROMULHERES NEGRASREDES SOCIAISINTERNETBLACK FEMINISMBLACK WOMENSOCIAL NETWORKSPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - UFABCOrientador: Prof. Dr. Claudio Luis de Camargo PenteadoCoorientadora: Profª Drª Regimeire de Oliveira MacielTese (doutorado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, São Bernardo do Campo, 2020.Um conjunto de fatores como a expansão e popularização dos feminismos, a ampliação da inserção de estudantes negros no ensino superior, o desenvolvimento e a expansão da internet no Brasil a partir dos anos 2000 (pela ampliação da conexão e barateamento dos smartphones), bem como o surgimento de ferramentas de produção descentralizada de conteúdo através de blogs e redes sociais como o Facebook e o Twitter, abriu caminho para que mulheres negras feministas ampliassem o alcance de suas atividades políticas, discussões e reflexões através da produção de textos, imagens e tutoriais que valorizam as trajetórias, conhecimentos e estética da população negra. A internet e as ferramentas digitais se constituíram num importante espaço de compartilhamento, troca e forma de participação e intervenção nas agendas políticas da sociedade. Desde o início da década de 2010, testemunhamos uma crescente atuação dos feminismos na internet, com destaque para as campanhas com hashtags que ficaram conhecidas como Primavera Feminista. O Feminismo Negro também se destacou nesse contexto com a multiplicação de blogs, páginas em redes sociais e influencers que pautaram discussões sobre a intersecção de categorias como raça, gênero, sexualidade, classe entre outros, que marcam as vivências de mulheres negras na sociedade brasileira. A partir da coleta de dados, via formulários online, grupos focais e da utilização do método da Análise de Conteúdo, a pesquisa buscou identificar a possibilidade de o feminismo negro na internet se configurar num novo ciclo, por atualizar pautas históricas do movimento, desenvolver novas demandas e gerar formas inéditas de atuação através do uso das ferramentas digitais. Para tanto, buscou-se observar as principais características que marcam o feminismo negro em atuação nas redes sociais, como formas de organização, pautas e linhas de pensamento, no intuito de identificar permanências e rupturas em relação a outras etapas do movimento; contextualizar historicamente as diferentes etapas do feminismo negro no Brasil, seus modos de organização, atuação e pautas; identificar as principais linhas de pensamento e autoras que embasam o feminismo negro no Brasil; discutir a apropriação das ferramentas da internet pelos feminismos contemporâneos e analisar as formas de atuação, linhas de pensamento, pautas e referências teóricas de feministas negras que atuam nas redes sociais. A análise dos dados revelou que o feminismo negro em atuação nas redes sociais mantém grande parte das pautas e princípios que nortearam as gerações que o precederam, mas apresenta aspectos próprios como a distinção em dois diferentes segmentos, feminismo liberal ou de consumo e feminismo negro colaborativo, e ainda a incorporação de pautas LGBTQI+.A set of factors such as the expansion and popularization of feminisms, the expansion of the inclusion of black students in higher education, the development and expansion of the internet in Brazil from the 2000s (by the expansion of the connection and cheapness of smartphones), as well as the The emergence of decentralized content production tools through blogs and social networks such as Facebook and Twitter paved the way for black feminist women to broaden the reach of their political activities, discussions and reflections through the production of texts, images and tutorials that value trajectories, knowledge and aesthetics of the black population. The internet and digital tools have constituted an important space for sharing, exchange and participation and intervention in the political agendas of society. Since 2012 we have witnessed a growing role of feminism on the internet, especially the hashtag campaigns that became known as Feminist Spring. Black Feminism also stood out in this context with the multiplication of blogs, pages on social networks and influencers that guided discussions about the intersection of categories such as race, gender, sexuality, class among others, which mark the experiences of black women in Brazilian society. From the collection of data via online forms, focus groups and the use of the Content Analysis method, the research sought to identify the possibility that black feminism on the Internet could be configured in a new cycle, by updating the movement's historical guidelines, developing new demands. and generate unprecedented ways of acting through the use of digital tools. To this end, we sought to observe the main characteristics that mark the black feminism acting on the Social Networks, as forms of organization, agendas and lines of thought, in order to identify permanences and ruptures in relation to other stages of the movement; historically contextualize the different stages of black feminism in Brazil, its modes of organization, performance and agendas; identify the main lines of thought and authors that underlie black feminism in Brazil; discuss the appropriation of internet tools by contemporary feminisms and analyze the ways of acting, lines of thought, guidelines and theoretical references of black feminists who work in social networks. The analysis of the data revealed that black feminism in action on social networks maintains a large part of the guidelines and principles that guided the generations that preceded it, but presents its own aspects such as the distinction in two different segments, liberal or consumer feminism and collaborative black feminism, and also the incorporation of LGBTQI + guidelines.Penteado, Claudio Luis de CamargoMaciel, Regimeire OliveiraRios, Flavia MateusBarros, ZelindaSilveira, Sérgio Amadeu daTeixeira, AlessandraLima, Dulcilei da Conceição2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf232 f. : il.http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122072http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122072&midiaext=79134http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122072&midiaext=79106Cover: http://biblioteca.ufabc.edu.br/php/capa.php?obra=122072porreponame:Repositório Institucional da UFABCinstname:Universidade Federal do ABC (UFABC)instacron:UFABCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T14:48:07Zoai:BDTD:122072Repositório InstitucionalPUBhttp://www.biblioteca.ufabc.edu.br/oai/oai.phpopendoar:2024-04-30T14:48:07Repositório Institucional da UFABC - Universidade Federal do ABC (UFABC)false
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