Duração absoluta e duração relativa em tarefas de discriminação temporal : evidências de potenciais relacionados a eventos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvestrin, Mateus
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFABC
Texto Completo: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=123324
Resumo: Orientador: Prof. Dr. André Mascioli Cravo
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spelling Duração absoluta e duração relativa em tarefas de discriminação temporal : evidências de potenciais relacionados a eventosTEMPOPERCEPÇÃOEEGERPTIMINGPERCEPTIONPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA E COGNIÇÃOOrientador: Prof. Dr. André Mascioli CravoTese (doutorado ) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós Graduação em Neurociência e Cognição. São Bernardo do Campo, 2022A percepção de intervalos temporais é um dos aspectos que permite a organização da percepção e do comportamento. A discriminação de pares de intervalos temporais é a avaliação corriqueira de o quanto um evento demorou em relação a outro. Os correlatos neurais desse tipo de categorização relativa ainda são pouco compreendidos. Nesta tese, investigamos os correlatos neurais associados à discriminação de intervalos temporais em tarefas de discriminação temporal. Em dois experimentos psicofísicos com eletroencefalografia, estudamos os sinais neurais durante e logo após a apresentação de um intervalo alvo a ser comparado com um intervalo de referência. Investigamos se os potenciais eletroencefalográficos se relacionavam com a duração absoluta e/ou com as categorias dos intervalos (duração relativa). No primeiro experimento, os voluntários precisavam aprender um intervalo de referência escondido a partir de suas respostas de categorização. A duração e a categoria dos intervalos foram preditores significativos da amplitude pós-alvo N200 e de um potencial tardio positivo (LPC). Em consonância com a aprendizagem dinâmica na tarefa, encontramos alterações dinâmicas no LPC, indicando alterações de amplitude que acompanhavam a mudança de referência durante a aprendizagem. Nesse experimento, assim como nos experimentos semelhantes na literatura, a maior parte dos intervalos aparece mais vezes em uma categoria que nas outras, o que limita a dissociação dos efeitos de duração e categoria. No segundo experimento, para dirimir essa dificuldade, utilizamos uma tarefa de categorização temporal tradicional, mas com o cuidado de tornar a duração dos intervalos e suas categorias completamente independentes. Mais uma vez encontramos efeitos nos potenciais N200 e LPC pós-alvo: categoria apresentou um forte efeito em ambos os potenciais, ao mesmo tempo que duração apresentou um efeito mais sutil. Em conjunto, nossos resultados apontam para a categorização temporal como um processo de alta flexibilidade e com processamento neural paralelamente associado à duração relativa e absoluta dos intervalos desde instantes precoces da tomada de decisão.The perception of temporal intervals is essential for perception and behaviour. Usually, this ability is investigated by presenting pairs of temporal intervals and asking participants to compare them. However, the lack of clear neural correlates and methodological issues limit our understanding of the underlying mechanisms of temporal processing. The present thesis investigated the neural correlates of interval timing in temporal categorization tasks. We used two psychophysical experiments with electroencephalography (EEG) to study the neural signals during and after the presentation of an interval while it was compared to a reference interval. We investigated whether EEG activity was related to the intervals¿ absolute duration and/or to the interval¿s category (relative duration). In the first experiment, participants had to learn a hidden reference interval using their categorization responses. Duration and category of the intervals were both significant predictors of the N200 amplitude and of a late positive component (LPC) post-target interval. In the second experiment, we used a classic interval categorization task. However, we designed the parameters to make interval duration and category independent. Once again, we found effects for the post-interval N200 and LPC: category showed a strong impact on both potentials and duration showed a weaker effect. Our results suggest that temporal categorization is a highly flexible process and that its neural correlates are independently associated with absolute and relative interval duration. This association is detectable in both early and late stages of decision making.Cravo, André MacioliSouza, Altay Alves Lino deReyes, Marcelo BussottiPereira, Mirtes GarciaCaetano, Marcelo SalvadorBaldo, Marcus Vinícius ChrysóstomoUniversidade Federal do ABCSilvestrin, Mateus2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf78 f.http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=123324http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=123324&midiaext=80393http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=123324&midiaext=80394Cover: http://biblioteca.ufabc.edu.br/php/capa.php?obra=123324porreponame:Repositório Institucional da UFABCinstname:Universidade Federal do ABC (UFABC)instacron:UFABCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-09-29T11:17:58Zoai:BDTD:123324Repositório InstitucionalPUBhttp://www.biblioteca.ufabc.edu.br/oai/oai.phpopendoar:2022-09-29T11:17:58Repositório Institucional da UFABC - Universidade Federal do ABC (UFABC)false
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