Como varia o tamanho corporal de anfíbios anuros ao longo de gradientes na mata atlântica?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFABC |
Texto Completo: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121885 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Ricardo Jannini Sawaya |
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Como varia o tamanho corporal de anfíbios anuros ao longo de gradientes na mata atlântica?AMPHIBIANSDISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICAMACROECOLOGIATAMANHO CORPORALGRADIENTES CLIMÁTICOSGEOGRAPHICAL DISTRIBUTIONMACROECOLOGYBODY SIZECLIMATIC GRADIENTSPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE - UFABCOrientador: Prof. Dr. Ricardo Jannini SawayaCoorientadora: Profa. Dra. Vanessa Kruth VerdadeDissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Evolução e Diversidade, Santo André, 2020.O tamanho corporal pode estar associado a variações ambientais, originando padrões ecogeográficos. Um padrão conhecido é a Regra de Bergmann, que propõe que vertebrados endotérmicos são maiores em latitudes mais altas, devido à menor relação entre a área de superfície e o volume corporal, o que diminuiria a perda de calor. Nos animais ectotérmicos, a baixa capacidade de gerar calor metabólico sugere que outras variáveis possam estar envolvidas. A disponibilidade água é uma possível restrição para os anuros. Foi proposto que esses animais sejam maiores em ambientes mais secos. Esse padrão é justificado pelo mecanismo de conservação da água, que propõe que a menor relação entre a área de superfície e o volume corporal diminua a perda de água por evaporação. Este trabalho tem como objetivo avaliar se o tamanho corporal de anfíbios anuros da Mata Atlântica pode ser explicado pelos mecanismos de conservação de calor ou de água. Foram selecionadas seis espécies de anuros endêmicos da Mata Atlântica, pertencentes a diferentes grupos filogenéticos. O tamanho corporal foi analisado a partir de duas dimensões: comprimento rostro-cloacal (CRC) e robustez. Para avaliar a variação geográfica, inicialmente correlacionamos essas duas dimensões corporais com latitude. Também implementamos modelos de regressão linear das dimensões corporais com variáveis climáticas que representam temperatura, precipitação e evapotranspiração (PET). O CRC foi associado à temperatura em três espécies, sendo que apenas uma apresentou variação de acordo com àquela prevista pelo mecanismo de conservação de calor. Três outras espécies apresentaram relações entre CRC e PET, com duas espécies variando de acordo com o mecanismo de conservação da água. Apenas uma espécie apresentou robustez como prevista pelo mecanismo de conservação da água. Os resultados mostram que não há padrão geral de variação do tamanho corporal em anfíbios anuros da Mata Atlântica. Assim, os mecanismos de conservação de calor e água não foram suficientes para explicar a variação no tamanho corporal desses organismos. É provável que uma variedade de características ecológicas, fisiológicas e comportamentais dos anuros interfiram no tamanho corporal. Mecanismos mais complexos, que incorporem essas características devem ser propostos para melhor compreender a variação no tamanho corporal desses animais.Body size may be associated with environmental variables, resulting in ecogeographical patterns. A notable pattern is Bergmann¿s Rule, which postulates that endothermic vertebrates are larger in higher latitudes, that have lower temperature. The pattern is justified by heat conservation mechanism, which proposes that a lower surface area to volume ratio would decrease heat loss. For ectothermic animals, a low capacity in generating metabolic heat could indicate that other variables might be of importance. For instance, because water is a possible environmental constraint for anuran amphibians, it has been proposed that these animals would be larger in drier environments. This pattern could be justified by the water conservation mechanism, which proposes that a lower surface area to volume ratio decreases water loss. We aimed herein to evaluate whether the body size of anuran amphibians might be explained by heat or water conservation mechanisms. We selected six species of endemic anurans of the Atlantic Rainforest, included in different phylogenetic groups. We used climatic variables representing temperature, precipitation, and evapotranspiration (PET). Body size was based on two dimensions: snout-vent length (SVL) and stoutness. To assess geographical variation, we correlated body dimensions to latitude. We also implemented linear models of body dimensions and climatic variables. Snout-vent length was associated with temperature in three species, with only one varying according to heat conservation mechanism. Three other species showed associations with SVL and PET, being that two of them in accordance to water conservation mechanism. A relationship between stoutness and climate was retrieved for only one species, in accordance to water conservation mechanism. Our results showed that there is no general pattern of body size variation in anuran amphibians of the Atlantic Rainforest. Thus, heat and water conservation mechanisms were not sufficient to explain variation in body size for those animals. Several ecological, physiological, and behavioral aspects might influence body size in anurans. We suggest that future models should be integrative and include such aspects to a better understanding of body size variation in these organisms.Sawaya, Ricardo JanniniVerdade, Vanessa KruthCarvalho, José Eduardo deDuarte, Rafael CamposServino, Leonardo Matheus2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf75 f. : il.http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121885http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121885&midiaext=78725http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121885&midiaext=78727http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121885&midiaext=78724http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121885&midiaext=78726Cover: http://biblioteca.ufabc.edu.br/php/capa.php?obra=121885porreponame:Repositório Institucional da UFABCinstname:Universidade Federal do ABC (UFABC)instacron:UFABCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-03-18T14:53:08Zoai:BDTD:121885Repositório InstitucionalPUBhttp://www.biblioteca.ufabc.edu.br/oai/oai.phpopendoar:2022-03-18T14:53:08Repositório Institucional da UFABC - Universidade Federal do ABC (UFABC)false |
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