FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Labor |
DOI: | 10.29148/labor.v1i11.6626 |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/6626 |
Resumo: | Nos dias de hoje existe um discurso acentuado sobre a necessidade de superar o ensino tecnicista e sua suposta lógica não humana e não ética, principalmente na área da saúde. Porém, esse discurso é uma mistificação da realidade objetiva. Cada sociedade possui uma moral, de acordo com as relações sociais de produção da época, sendo a ética o estudo dessa moral. No capitalismo, essa moral busca o lucro acima de tudo. Após a crise do início da década de 1970, foram formuladas críticas que buscavam as causas da crise, porém, devido à falta de um embasamento teórico que permitisse entender as determinações sociais envolvidas, a crítica foi direcionada ao ensino, especificamente o ensino técnico-científico. Essa superação procura se dar através da adesão ao ideário do aprender a aprender como concepção pedagógica, supondo que ela possui os elementos que podem humanizar e tornar ética a formação. Porém, tanto esse ideário quanto o ensino técnicocientífico são formulações que não procuram mudar as bases da sociedade, e, assim, não possuem condições de alcançar aquilo que almejam. O discurso humanista serve, portanto, como forma de adaptar ao máximo o indivíduo à sociedade capitalista. |
id |
UFC-10_ad6132a52a97bff50777711fa359a580 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufc:article/6626 |
network_acronym_str |
UFC-10 |
network_name_str |
Revista Labor |
spelling |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICASHumanismoÉticaMoralEducaçãoNos dias de hoje existe um discurso acentuado sobre a necessidade de superar o ensino tecnicista e sua suposta lógica não humana e não ética, principalmente na área da saúde. Porém, esse discurso é uma mistificação da realidade objetiva. Cada sociedade possui uma moral, de acordo com as relações sociais de produção da época, sendo a ética o estudo dessa moral. No capitalismo, essa moral busca o lucro acima de tudo. Após a crise do início da década de 1970, foram formuladas críticas que buscavam as causas da crise, porém, devido à falta de um embasamento teórico que permitisse entender as determinações sociais envolvidas, a crítica foi direcionada ao ensino, especificamente o ensino técnico-científico. Essa superação procura se dar através da adesão ao ideário do aprender a aprender como concepção pedagógica, supondo que ela possui os elementos que podem humanizar e tornar ética a formação. Porém, tanto esse ideário quanto o ensino técnicocientífico são formulações que não procuram mudar as bases da sociedade, e, assim, não possuem condições de alcançar aquilo que almejam. O discurso humanista serve, portanto, como forma de adaptar ao máximo o indivíduo à sociedade capitalista.Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC2017-03-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/662610.29148/labor.v1i11.6626Revista Labor; v. 1 n. 11 (2014); 127-1421983-500010.29148/revista labor.v1i11reponame:Revista Laborinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/6626/485010.29148/revista labor.v1i11.6626.g4850Copyright (c) 2017 Revista Laborinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Marcelo José de Souza e2020-04-27T16:16:13Zoai:periodicos.ufc:article/6626Revistahttp://www.revistalabor.ufc.br/PUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/Labor/oai||eneas_arrais@hotmail.com||revista_labor@yahoo.com.br1983-50001983-5000opendoar:2020-04-27T16:16:13Revista Labor - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
title |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
spellingShingle |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS Silva, Marcelo José de Souza e Humanismo Ética Moral Educação Silva, Marcelo José de Souza e Humanismo Ética Moral Educação |
title_short |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
title_full |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
title_fullStr |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
title_full_unstemmed |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
title_sort |
FORMAÇÃO HUMANÍSTICA E ÉTICA: NOTAS CRÍTICAS |
author |
Silva, Marcelo José de Souza e |
author_facet |
Silva, Marcelo José de Souza e Silva, Marcelo José de Souza e |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Marcelo José de Souza e |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Humanismo Ética Moral Educação |
topic |
Humanismo Ética Moral Educação |
description |
Nos dias de hoje existe um discurso acentuado sobre a necessidade de superar o ensino tecnicista e sua suposta lógica não humana e não ética, principalmente na área da saúde. Porém, esse discurso é uma mistificação da realidade objetiva. Cada sociedade possui uma moral, de acordo com as relações sociais de produção da época, sendo a ética o estudo dessa moral. No capitalismo, essa moral busca o lucro acima de tudo. Após a crise do início da década de 1970, foram formuladas críticas que buscavam as causas da crise, porém, devido à falta de um embasamento teórico que permitisse entender as determinações sociais envolvidas, a crítica foi direcionada ao ensino, especificamente o ensino técnico-científico. Essa superação procura se dar através da adesão ao ideário do aprender a aprender como concepção pedagógica, supondo que ela possui os elementos que podem humanizar e tornar ética a formação. Porém, tanto esse ideário quanto o ensino técnicocientífico são formulações que não procuram mudar as bases da sociedade, e, assim, não possuem condições de alcançar aquilo que almejam. O discurso humanista serve, portanto, como forma de adaptar ao máximo o indivíduo à sociedade capitalista. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-03-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/6626 10.29148/labor.v1i11.6626 |
url |
http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/6626 |
identifier_str_mv |
10.29148/labor.v1i11.6626 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/6626/4850 10.29148/revista labor.v1i11.6626.g4850 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista Labor info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista Labor |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Labor; v. 1 n. 11 (2014); 127-142 1983-5000 10.29148/revista labor.v1i11 reponame:Revista Labor instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Revista Labor |
collection |
Revista Labor |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Labor - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||eneas_arrais@hotmail.com||revista_labor@yahoo.com.br |
_version_ |
1822180703026020352 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.29148/labor.v1i11.6626 |