MISÉRIA DA FILOSOFIA: NO EMBATE ENTRE MARX E PROUDHON, OS ELEMENTOS DO MÉTODO MARXIANO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5214 |
Resumo: | O texto aqui apresentado resulta de estudos elaborados sobre a obra Miséria da Filosofia, reconhecendo no texto marxiano de 1847 os primeiros elementos do método materialista histórico e dialético. O objetivo é ressaltar que, em Marx, o método dialético materialista não pode ser dissociado de uma perspectiva mais ampla de transformação social radical. Isso fica exposto no fato de que, em sua crítica a Proudhon, Marx desconstrói por completo a perspectiva reformista do socialismo, opondo a ela uma abordagem que encaminha a transformação profunda da sociedade como única alternativa à superação das contradições existentes no capitalismo. A obra é uma contribuição importante para a análise das perspectivas reformistas, bem como para a melhor compreensão da naturalização das relações sociais burguesas. Quando não aceita a polarização entre os lados bom e mal da sociedade, o filósofo alemão indica o entendimento de que as mesmas relações sociais que criam a riqueza criam, também, a pobreza daqueles que produzem. A riqueza é puramente uma riqueza burguesa e não uma riqueza social. O método marxiano tem, no texto aqui analisado, seus princípios delineados, princípios que, aliás, permanecerão vívidos e presentes por toda obra marxiana. |
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MISÉRIA DA FILOSOFIA: NO EMBATE ENTRE MARX E PROUDHON, OS ELEMENTOS DO MÉTODO MARXIANOO texto aqui apresentado resulta de estudos elaborados sobre a obra Miséria da Filosofia, reconhecendo no texto marxiano de 1847 os primeiros elementos do método materialista histórico e dialético. O objetivo é ressaltar que, em Marx, o método dialético materialista não pode ser dissociado de uma perspectiva mais ampla de transformação social radical. Isso fica exposto no fato de que, em sua crítica a Proudhon, Marx desconstrói por completo a perspectiva reformista do socialismo, opondo a ela uma abordagem que encaminha a transformação profunda da sociedade como única alternativa à superação das contradições existentes no capitalismo. A obra é uma contribuição importante para a análise das perspectivas reformistas, bem como para a melhor compreensão da naturalização das relações sociais burguesas. Quando não aceita a polarização entre os lados bom e mal da sociedade, o filósofo alemão indica o entendimento de que as mesmas relações sociais que criam a riqueza criam, também, a pobreza daqueles que produzem. A riqueza é puramente uma riqueza burguesa e não uma riqueza social. O método marxiano tem, no texto aqui analisado, seus princípios delineados, princípios que, aliás, permanecerão vívidos e presentes por toda obra marxiana.Universidade Federal do Ceará (UFC)2016-10-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/521410.30611/2016n8id5214Revista Dialectus - Revista de Filosofia; n. 8 (2016): Dossiê Marx e a Tradição Filosófica2317-201010.30611/2016n8reponame:Revista Dialectusinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5214/3846Aparecido da Mata, Vilsoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-15T01:45:41Zoai:periodicos.ufc:article/5214Revistahttp://periodicos.ufc.br/dialectusPUBhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/oaidialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com2317-20102317-2010opendoar:2020-06-15T01:45:41Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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