O DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU: AMBIGUIDADES E POLARIDADES ENQUANTO PRINCÍPIO DA REFLEXÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/33215 |
Resumo: | Busco neste artigo, na tentativa de mostrar o valor teórico do Discurso sobre as ciências e as artes (1749), indicar que ele se constitui por ambiguidades e contradições muito bem medidas, envolvendo isso a: moral, ética, política, economia, metafísica, religião, filosofia, estética, etc. Ao supor a necessidade de estudar o homem visando conhecer sua natureza mais profunda, Rousseau reconhece a complexidade do trabalho científico e filosófico, identificando que tudo é formado por pares de opostos carregando perdas e ganhos, especialmente quando estão em jogo avanços, progressos, implementações. Mas isso não significa que Rousseau reivindica um movimento no sentido de apreender-se o homem sendo eternizado no seu ponto de partida. Perseguindo o prognóstico, indo além, pois, de uma mera detecção da fonte dos males, diz ele ser preciso acomodar-se as empresas humanas aos ditames da natureza de modo a aproximar-se o homem da posição mais equilibrada possível, deixando-o no lugar que lhe cabe. Tal ensinamento do Discurso em questão, antecedido de suas articulações polarizadas, peculiares e intrigantes, estabelece a riqueza que lhe é inerente, colocando-o na esfera de germe do pensamento de Rousseau. |
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O DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU: AMBIGUIDADES E POLARIDADES ENQUANTO PRINCÍPIO DA REFLEXÃOAntropologia. Conhecimento. Progresso. Virtude. Liberdade.Busco neste artigo, na tentativa de mostrar o valor teórico do Discurso sobre as ciências e as artes (1749), indicar que ele se constitui por ambiguidades e contradições muito bem medidas, envolvendo isso a: moral, ética, política, economia, metafísica, religião, filosofia, estética, etc. Ao supor a necessidade de estudar o homem visando conhecer sua natureza mais profunda, Rousseau reconhece a complexidade do trabalho científico e filosófico, identificando que tudo é formado por pares de opostos carregando perdas e ganhos, especialmente quando estão em jogo avanços, progressos, implementações. Mas isso não significa que Rousseau reivindica um movimento no sentido de apreender-se o homem sendo eternizado no seu ponto de partida. Perseguindo o prognóstico, indo além, pois, de uma mera detecção da fonte dos males, diz ele ser preciso acomodar-se as empresas humanas aos ditames da natureza de modo a aproximar-se o homem da posição mais equilibrada possível, deixando-o no lugar que lhe cabe. Tal ensinamento do Discurso em questão, antecedido de suas articulações polarizadas, peculiares e intrigantes, estabelece a riqueza que lhe é inerente, colocando-o na esfera de germe do pensamento de Rousseau.Universidade Federal do Ceará (UFC)2018-07-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/3321510.30611/2018n12id33215Revista Dialectus - Revista de Filosofia; n. 12 (2018): Dossiê A Filosofia Neohegeliana: Sobre a Necessidade de um Debate na Atualidade2317-201010.30611/2018n12reponame:Revista Dialectusinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/33215/73274Espíndola, Arlei deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-15T01:19:55Zoai:periodicos.ufc:article/33215Revistahttp://periodicos.ufc.br/dialectusPUBhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/oaidialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com2317-20102317-2010opendoar:2020-06-15T01:19:55Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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