A análise da pseudoconcreticidade do trabalho na reforma do Estado Brasileiro nos anos noventa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5149 |
Resumo: | A laboração do conhecimento é tradicionalmente concepta através da interação entre o sujeito que aprecia (cognoscente) e o objeto que é contemplado (cognoscível). Não obstante de parecer uma ação de reação tão natural ao homem à manifestação dessa vinculação entre o ser e o objeto não se torna obrigatoriamente sinônimo pleno da compreensão humana do real dentro da realidade. Como ratificação dessa limitação reservada, muitas vezes sancionada como fato social, constata-se a atuação cronológica perniciosa do homem contra si mesmo, respaldado em suas manifestações autodestrutivas dentro dos diversos sistemas de produção historicamente vigentes, em particular no capitalismo. Especificamente, a respeito do capitalismo brasileiro contemporâneo este trabalho busca como objetivo central analisar como a Reforma do Estado na década de noventa alterou as condições relacionais do mercado de trabalho. A metodologia emprega foi à dialética materializada na pseudoconcreticidade. Como constatação ratificou-se a intensificação do processo de flexibilização, de desmobilização e de fragilização do trabalho como categoria, compendiada como subtração de ação e ideologia operária, movimento este apoiado por modificações pontuais e graduais da legislação trabalhista que somadas conferem uma dimensão perniciosa e trágica ao futuro da classe trabalhadora e consequentemente ao desenvolvimento nacional. |
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