HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/92048 |
Resumo: | Pretende-se com este artigo, demonstrar como o niilismo é um dos conceitos centrais da obra de Hans Jonas. Para isso, analisaremos como o problema se desdobra em sua obra a partir de três perspectivas complementares: a identificação de um niilismo cósmico, cujo primeira aparição são os movimentos gnósticos da Antiguidade tardia e seus impactos sobre o cristianismo primitivo; um niilismo antropológico derivado dessa posição gnóstica e agravado pela filosofia existencialista; um niilismo ético e tecnológico, que tanto serve para diagnosticar a tecnologia como “vontade de ilimitado poder” quanto para compreender a crise ambiental a partir da crise de valores que marca o Ocidente a partir da modernidade. Com isso, o niilismo, interpretado como velle nihil, ou seja, como vontade de negação e, mais especificamente, de destruição, é uma chave interpretativa para a crise ambiental. Dessa forma, a obra de Jonas pode ser considerada como uma tentativa de evitar que o “mais estranho dos hóspedes” destrua a própria morada. |
id |
UFC-11_59a34ed453fb18ac224160dc278e6899 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufc:article/92048 |
network_acronym_str |
UFC-11 |
network_name_str |
Revista Dialectus |
repository_id_str |
|
spelling |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASANiilismoHans JonasGnosticismoExistencialismoCrise ambientalPretende-se com este artigo, demonstrar como o niilismo é um dos conceitos centrais da obra de Hans Jonas. Para isso, analisaremos como o problema se desdobra em sua obra a partir de três perspectivas complementares: a identificação de um niilismo cósmico, cujo primeira aparição são os movimentos gnósticos da Antiguidade tardia e seus impactos sobre o cristianismo primitivo; um niilismo antropológico derivado dessa posição gnóstica e agravado pela filosofia existencialista; um niilismo ético e tecnológico, que tanto serve para diagnosticar a tecnologia como “vontade de ilimitado poder” quanto para compreender a crise ambiental a partir da crise de valores que marca o Ocidente a partir da modernidade. Com isso, o niilismo, interpretado como velle nihil, ou seja, como vontade de negação e, mais especificamente, de destruição, é uma chave interpretativa para a crise ambiental. Dessa forma, a obra de Jonas pode ser considerada como uma tentativa de evitar que o “mais estranho dos hóspedes” destrua a própria morada.Universidade Federal do Ceará (UFC)2023-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/9204810.30611/2023n30id92048Revista Dialectus - Revista de Filosofia; v. 30 n. 30 (2023): Dossiê Niilismo Vol. II; 101-1192317-201010.30611/2023n30reponame:Revista Dialectusinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/92048/249675Copyright (c) 2023 Jelson R. de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Jelson R. de2023-08-31T02:10:47Zoai:periodicos.ufc:article/92048Revistahttp://periodicos.ufc.br/dialectusPUBhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/oaidialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com2317-20102317-2010opendoar:2023-08-31T02:10:47Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
title |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
spellingShingle |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA Oliveira, Jelson R. de Niilismo Hans Jonas Gnosticismo Existencialismo Crise ambiental |
title_short |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
title_full |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
title_fullStr |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
title_full_unstemmed |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
title_sort |
HANS JONAS E O NIILISMO: O HÓSPEDE MAIS SINISTRO NÃO PODE DESTRUIR A CASA |
author |
Oliveira, Jelson R. de |
author_facet |
Oliveira, Jelson R. de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Jelson R. de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Niilismo Hans Jonas Gnosticismo Existencialismo Crise ambiental |
topic |
Niilismo Hans Jonas Gnosticismo Existencialismo Crise ambiental |
description |
Pretende-se com este artigo, demonstrar como o niilismo é um dos conceitos centrais da obra de Hans Jonas. Para isso, analisaremos como o problema se desdobra em sua obra a partir de três perspectivas complementares: a identificação de um niilismo cósmico, cujo primeira aparição são os movimentos gnósticos da Antiguidade tardia e seus impactos sobre o cristianismo primitivo; um niilismo antropológico derivado dessa posição gnóstica e agravado pela filosofia existencialista; um niilismo ético e tecnológico, que tanto serve para diagnosticar a tecnologia como “vontade de ilimitado poder” quanto para compreender a crise ambiental a partir da crise de valores que marca o Ocidente a partir da modernidade. Com isso, o niilismo, interpretado como velle nihil, ou seja, como vontade de negação e, mais especificamente, de destruição, é uma chave interpretativa para a crise ambiental. Dessa forma, a obra de Jonas pode ser considerada como uma tentativa de evitar que o “mais estranho dos hóspedes” destrua a própria morada. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-08-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/92048 10.30611/2023n30id92048 |
url |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/92048 |
identifier_str_mv |
10.30611/2023n30id92048 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/92048/249675 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2023 Jelson R. de Oliveira info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2023 Jelson R. de Oliveira |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Dialectus - Revista de Filosofia; v. 30 n. 30 (2023): Dossiê Niilismo Vol. II; 101-119 2317-2010 10.30611/2023n30 reponame:Revista Dialectus instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Revista Dialectus |
collection |
Revista Dialectus |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
dialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com |
_version_ |
1814253405034512384 |