A religião em Feuerbach: Deus não é Deus, mas o Homem e/ou Natureza divinizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
DOI: | 10.30611/2014n4id5172 |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5172 |
Resumo: | Em sua obra principal, A Essência do Cristianismo, Feuerbach mostra que o Cristianismo coloca no seu cume um deus pessoal, ilimitado, que cria através do “puro pensar” e do “querer” a natureza e o homem. Já em A Essência da Religião e nos Complementos e Esclarecimentos para a Essência da Religião, Feuerbach analisa a religião natural, na qual deus é um ser físico, idêntico à natureza. Assim como a religião cristã transformou a essência humana em deus, do mesmo modo a religião natural fez da natureza um deus. Mas, para Feuerbach, o deus cristão não é um ser não-humano, mas o próprio homem adorado como divino, assim também o deus físico da religião natural não é deus, mas a própria natureza divinizada. Frente a tais religiões, Feuerbach quer resgatar tanto o homem como a natureza e estabelecer entre eles uma nova relação: o homem não apenas como um ser espiritual, mas também de necessidade, finito, sensível, que depende da natureza, e esta última não como obra de deus, nem do homem, mas como instância originária, como causa dela mesma, e que sem ela, o homem é nada, não pode ser. Homem e natureza se completam: o homem deve sua existência, seu nascimento e preservação à natureza, mas esta é melhor preservada, desenvolvida e conhecida por meio do homem. |
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A religião em Feuerbach: Deus não é Deus, mas o Homem e/ou Natureza divinizadosEm sua obra principal, A Essência do Cristianismo, Feuerbach mostra que o Cristianismo coloca no seu cume um deus pessoal, ilimitado, que cria através do “puro pensar” e do “querer” a natureza e o homem. Já em A Essência da Religião e nos Complementos e Esclarecimentos para a Essência da Religião, Feuerbach analisa a religião natural, na qual deus é um ser físico, idêntico à natureza. Assim como a religião cristã transformou a essência humana em deus, do mesmo modo a religião natural fez da natureza um deus. Mas, para Feuerbach, o deus cristão não é um ser não-humano, mas o próprio homem adorado como divino, assim também o deus físico da religião natural não é deus, mas a própria natureza divinizada. Frente a tais religiões, Feuerbach quer resgatar tanto o homem como a natureza e estabelecer entre eles uma nova relação: o homem não apenas como um ser espiritual, mas também de necessidade, finito, sensível, que depende da natureza, e esta última não como obra de deus, nem do homem, mas como instância originária, como causa dela mesma, e que sem ela, o homem é nada, não pode ser. Homem e natureza se completam: o homem deve sua existência, seu nascimento e preservação à natureza, mas esta é melhor preservada, desenvolvida e conhecida por meio do homem.Universidade Federal do Ceará (UFC)2016-10-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/517210.30611/2014n4id5172Revista Dialectus - Revista de Filosofia; n. 4 (2014): Dossiê Filosofia e Religião2317-201010.30611/2014n4reponame:Revista Dialectusinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5172/3804Chagas, Eduardo F.info:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-15T01:44:59Zoai:periodicos.ufc:article/5172Revistahttp://periodicos.ufc.br/dialectusPUBhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/oaidialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com2317-20102317-2010opendoar:2020-06-15T01:44:59Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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