DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/80833 |
Resumo: | Sob o ponto de vista hegeliano, a alienação da consciência é de natureza espiritual, pois expõe a sua incapacidade de compreender a si mesma como fundamento ontológico da realidade. De maneira oposta à visão idealista, para o materialismo dialético, o estranhamento da consciência é originado pela práxis material. Em termos filosóficos, a perspectiva idealista é de natureza especulativa, e se fundamenta na concepção do Espírito Absoluto como causa sui. Por outro lado, os fundamentos conceituais do materialismo dialético não podem apelar ao princípio da causa sui para se justificar logicamente, e por esse motivo recaem em um círculo vicioso, pois os fatos materiais que justificam a teoria materialista são materialistas em si mesmos. O presente artigo analisa a dialética entre senhor e escravo para defender a hipótese de que a própria teoria materialista representa um momento no processo histórico em que a consciência realiza a experiência fenomenológica de si mesma. |
id |
UFC-11_c12fecc8aeff8e62e1c19ee4ef3e2d31 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufc:article/80833 |
network_acronym_str |
UFC-11 |
network_name_str |
Revista Dialectus |
repository_id_str |
|
spelling |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZHegelidealismo absolutofenomenologia do Espíritoconsciência de siSob o ponto de vista hegeliano, a alienação da consciência é de natureza espiritual, pois expõe a sua incapacidade de compreender a si mesma como fundamento ontológico da realidade. De maneira oposta à visão idealista, para o materialismo dialético, o estranhamento da consciência é originado pela práxis material. Em termos filosóficos, a perspectiva idealista é de natureza especulativa, e se fundamenta na concepção do Espírito Absoluto como causa sui. Por outro lado, os fundamentos conceituais do materialismo dialético não podem apelar ao princípio da causa sui para se justificar logicamente, e por esse motivo recaem em um círculo vicioso, pois os fatos materiais que justificam a teoria materialista são materialistas em si mesmos. O presente artigo analisa a dialética entre senhor e escravo para defender a hipótese de que a própria teoria materialista representa um momento no processo histórico em que a consciência realiza a experiência fenomenológica de si mesma.Universidade Federal do Ceará (UFC)2022-06-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/8083310.30611/2022n25id80833Revista Dialectus - Revista de Filosofia; v. 25 n. 25 (2022): Dossiê Hegel-Marx; 68-852317-201010.30611/2022n25reponame:Revista Dialectusinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/80833/225642Copyright (c) 2022 Sinésio Ferraz Buenohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBueno, Sinésio Ferraz2022-07-19T09:07:50Zoai:periodicos.ufc:article/80833Revistahttp://periodicos.ufc.br/dialectusPUBhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/oaidialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com2317-20102317-2010opendoar:2022-07-19T09:07:50Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
title |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
spellingShingle |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ Bueno, Sinésio Ferraz Hegel idealismo absoluto fenomenologia do Espírito consciência de si |
title_short |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
title_full |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
title_fullStr |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
title_full_unstemmed |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
title_sort |
DE VOLTA À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO: O MATERIALISMO DIALÉTICO COMO ETAPA NECESSÁRIA DA CONSCIÊNCIA INFELIZ |
author |
Bueno, Sinésio Ferraz |
author_facet |
Bueno, Sinésio Ferraz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bueno, Sinésio Ferraz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hegel idealismo absoluto fenomenologia do Espírito consciência de si |
topic |
Hegel idealismo absoluto fenomenologia do Espírito consciência de si |
description |
Sob o ponto de vista hegeliano, a alienação da consciência é de natureza espiritual, pois expõe a sua incapacidade de compreender a si mesma como fundamento ontológico da realidade. De maneira oposta à visão idealista, para o materialismo dialético, o estranhamento da consciência é originado pela práxis material. Em termos filosóficos, a perspectiva idealista é de natureza especulativa, e se fundamenta na concepção do Espírito Absoluto como causa sui. Por outro lado, os fundamentos conceituais do materialismo dialético não podem apelar ao princípio da causa sui para se justificar logicamente, e por esse motivo recaem em um círculo vicioso, pois os fatos materiais que justificam a teoria materialista são materialistas em si mesmos. O presente artigo analisa a dialética entre senhor e escravo para defender a hipótese de que a própria teoria materialista representa um momento no processo histórico em que a consciência realiza a experiência fenomenológica de si mesma. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-06-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/80833 10.30611/2022n25id80833 |
url |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/80833 |
identifier_str_mv |
10.30611/2022n25id80833 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/80833/225642 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Sinésio Ferraz Bueno https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Sinésio Ferraz Bueno https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Dialectus - Revista de Filosofia; v. 25 n. 25 (2022): Dossiê Hegel-Marx; 68-85 2317-2010 10.30611/2022n25 reponame:Revista Dialectus instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Revista Dialectus |
collection |
Revista Dialectus |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
dialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com |
_version_ |
1798320185758711808 |