Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dialectus |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5156 |
Resumo: | O presente artigo realiza uma investigação teórica sobre as condições de existência da subjetividade produtiva e suas implicações com a relação entre o trabalho e a educação, tendo como contexto histórico da transição da sociedade industrial para a sociedade pós-industrial, adotando-se um referencial teórico fundamentado no pensamento de Karl Marx e Michel Foucault. Com base na filosofia de Marx a existência da subjetividade produtiva está diretamente relacionada com a forma de produção, porém sua abordagem sobre a subjetividade, enquanto consciência do trabalhador, não é limitada pelo determinismo economicista, mas ampliada para uma ontologia do ser social. A transição para sociedade pós-industrial promove a emergência de crescente hegemonia qualitativa do trabalho imaterial, os quais associados ao processo de reestruturação produtiva conformam novas condições de existência subjetiva, uma existência biopolítica da subjetividade produtiva, a qual é analisada segundo o conceito de Biopolítica de Foucault. O texto é finalizado com uma sucinta análise no modelo das competências como um exemplar dispositivo de normalização subjetiva da sociedade pós-industrial. |
id |
UFC-11_fec385e2d0a784fc95bb880774e3add5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufc:article/5156 |
network_acronym_str |
UFC-11 |
network_name_str |
Revista Dialectus |
repository_id_str |
|
spelling |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador O presente artigo realiza uma investigação teórica sobre as condições de existência da subjetividade produtiva e suas implicações com a relação entre o trabalho e a educação, tendo como contexto histórico da transição da sociedade industrial para a sociedade pós-industrial, adotando-se um referencial teórico fundamentado no pensamento de Karl Marx e Michel Foucault. Com base na filosofia de Marx a existência da subjetividade produtiva está diretamente relacionada com a forma de produção, porém sua abordagem sobre a subjetividade, enquanto consciência do trabalhador, não é limitada pelo determinismo economicista, mas ampliada para uma ontologia do ser social. A transição para sociedade pós-industrial promove a emergência de crescente hegemonia qualitativa do trabalho imaterial, os quais associados ao processo de reestruturação produtiva conformam novas condições de existência subjetiva, uma existência biopolítica da subjetividade produtiva, a qual é analisada segundo o conceito de Biopolítica de Foucault. O texto é finalizado com uma sucinta análise no modelo das competências como um exemplar dispositivo de normalização subjetiva da sociedade pós-industrial. Universidade Federal do Ceará (UFC)2013-01-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/515610.30611/2012n1id5156Revista Dialectus - Revista de Filosofia; n. 1 (2012): Dossiê Indivíduo e Educação no Contexto da Crise do Capitalismo; 240-2562317-201010.30611/2012n1reponame:Revista Dialectusinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5156/3788Brasileiro Filho, Samuel Brasileiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T13:51:10Zoai:periodicos.ufc:article/5156Revistahttp://periodicos.ufc.br/dialectusPUBhttp://periodicos.ufc.br/dialectus/oaidialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com2317-20102317-2010opendoar:2020-07-03T13:51:10Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
title |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
spellingShingle |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador Brasileiro Filho, Samuel Brasileiro |
title_short |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
title_full |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
title_fullStr |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
title_full_unstemmed |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
title_sort |
Educação Profissional: a normalização biopolítica da subjetividade do trabalhador |
author |
Brasileiro Filho, Samuel Brasileiro |
author_facet |
Brasileiro Filho, Samuel Brasileiro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Brasileiro Filho, Samuel Brasileiro |
description |
O presente artigo realiza uma investigação teórica sobre as condições de existência da subjetividade produtiva e suas implicações com a relação entre o trabalho e a educação, tendo como contexto histórico da transição da sociedade industrial para a sociedade pós-industrial, adotando-se um referencial teórico fundamentado no pensamento de Karl Marx e Michel Foucault. Com base na filosofia de Marx a existência da subjetividade produtiva está diretamente relacionada com a forma de produção, porém sua abordagem sobre a subjetividade, enquanto consciência do trabalhador, não é limitada pelo determinismo economicista, mas ampliada para uma ontologia do ser social. A transição para sociedade pós-industrial promove a emergência de crescente hegemonia qualitativa do trabalho imaterial, os quais associados ao processo de reestruturação produtiva conformam novas condições de existência subjetiva, uma existência biopolítica da subjetividade produtiva, a qual é analisada segundo o conceito de Biopolítica de Foucault. O texto é finalizado com uma sucinta análise no modelo das competências como um exemplar dispositivo de normalização subjetiva da sociedade pós-industrial. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-01-24 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5156 10.30611/2012n1id5156 |
url |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5156 |
identifier_str_mv |
10.30611/2012n1id5156 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/5156/3788 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Dialectus - Revista de Filosofia; n. 1 (2012): Dossiê Indivíduo e Educação no Contexto da Crise do Capitalismo; 240-256 2317-2010 10.30611/2012n1 reponame:Revista Dialectus instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Revista Dialectus |
collection |
Revista Dialectus |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Dialectus - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
dialectus@ufc.br||ef.chagas@uol.com.br||revistadialectus@yahoo.com |
_version_ |
1798320184412340224 |