Indicadores relacionados a incapacidade física e diagnóstico de hanseníase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leano, Heloisy Alves de Medeiros
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Araújo, Kleane Maria da Fonseca Azevedo, Rodrigues, Rayssa Nogueira, Bueno, Isabela de Caux, Lana, Francisco Carlos Félix
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rev Rene (Online)
Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/31104
Resumo: Objetivo: analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos da hanseníase relacionados ao diagnóstico e incapacidade física. Métodos: estudo ecológico de séries temporais. Os dados secundários foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação brasileiro. Utilizou-se análise linear generalizada de Prais-Winsten para análise de tendência. Resultados: analisou-se 240.028 casos novos de hanseníase. O Nordeste apresenta tendência anual decrescente (-2,9%) para detecção geral. Quanto à incapacidade há diferenças entre os estados: Bahia (4,9%), Alagoas (4,1%), Piauí (2,5%), Maranhão (2,2%) e Ceará (2,1%) que apresentam tendência crescente para proporção de grau 2 na população geral. Bahia (9,5%), Sergipe (6,6%) e Maranhão (4,9%) também apresentam tendência crescente para grau 2 entre crianças. Conclusão: o Nordeste se mantém em nível de muito alta endemicidade para hanseníase com diferença na distribuição da doença entre os estados. Evidencia-se transmissão ativa do bacilo, diagnóstico tardio e subnotificação na região.
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