AXIOLOGIA E INTERPRETAÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Nomos (Fortaleza) |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/20031 |
Resumo: | O presente trabalho contempla as interligações da Axiologia com a interpretação, principalmente a interpretação jurídica. Depois de traçar as dimensões conceituais de ambas, enseja a apreciação de como se dão tais interligações. Em seguida, conceitua valor e oferece uma classificação dos valores. Para isso, estampa quatro grupos classificatórios, a saber: a) quanto à legitimidade; b) quanto ao tempo; c) quanto à amplitude; e, d) quanto à matéria. Quanto à legitimidade, entende serem os valores positivos e negativos. Quanto ao tempo, engloba-os em permanentes, duradouros e efêmeros ou passageiros. Relativamente à amplitude, vê-los como universais, sociais, nacionais, populares e particulares. Enfim, quanto à matéria, observa que há tantas espécies de valor quantas são as atividades humanas. Assim, existem valores éticos – morais e jurídicos -, econômicos, políticos etc., tudo dependendo do bem que se deseja atingir. Para terminar, dá ênfase aos cuidados de que se deve revestir a interpretação, de modo que o intérprete não se deixe levar por suas tendências axiológicas, nem se faça inteiramente alheio a elas, caso este em que sua interpretação poderá ser inutilizada para os fins da obtenção de justiça, que é a sua razão de ser |
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