Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo Neto,André Dias de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Pereira,Pedro Paulo Amorim, Costa,Danilo Pereira, Santos,Ana Carla Conceição dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista ciência agronômica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400010
Resumo: O efeito do estresse salino de intensidade e duração conhecida nos parâmetros de fluorescência da clorofila em plantas de girassol foi estudado objetivando selecionar genótipos tolerantes e sensíveis à salinidade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em um arranjo fatorial entre 10 genótipos e 2 níveis de salinidade, com quatro repetições. As sementes foram semeadas em areia lavada e, após a germinação, foram transplantadas para vasos contendo solução nutritiva ou solução nutritiva com 100 mM de NaCl, em casa de vegetação. Após 27 dias nessas condições, foram avaliadas a fluorescência basal (F0), a eficiência quântica potencial do fotossistema 2 - PS2 (Fv/Fm), a razão Fv/F0 e a eficiência quântica efetiva do PS2 (Y). Os coeficientes dos "quenching" fotoquímico (qP) e não fotoquímico (qN, qCN e NPQ) também foram calculados. O estresse salino aumentou F0 e diminuiu Fv/Fm, Fv/F0 e Y, sugerindo injúrias na estrutura dos tilacóides causadas pela salinidade. Esses efeitos foram mais pronunciados no genótipo AG-960 e menos pronunciados no AG-975. O genótipo AG-960 também apresentou os maiores aumentos em qN, qCN e NPQ, em contraste com o observado para o AG-975. Dessa forma, AG-975 e AG-960 foram caracterizados como tolerante e sensível à salinidade, respectivamente. Os demais genótipos apresentaram tolerância intermediária ao estresse salino. Os resultados indicam que a fluorescência da clorofila pode ser utilizada como uma ferramenta para a seleção de genótipos de girassol tolerantes à salinidade.
id UFC-2_178f9ac8a304231656b069f67d94dc5d
oai_identifier_str oai:scielo:S1806-66902011000400010
network_acronym_str UFC-2
network_name_str Revista ciência agronômica (Online)
repository_id_str
spelling Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassolEstresse salinoHelianthus anuusO efeito do estresse salino de intensidade e duração conhecida nos parâmetros de fluorescência da clorofila em plantas de girassol foi estudado objetivando selecionar genótipos tolerantes e sensíveis à salinidade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em um arranjo fatorial entre 10 genótipos e 2 níveis de salinidade, com quatro repetições. As sementes foram semeadas em areia lavada e, após a germinação, foram transplantadas para vasos contendo solução nutritiva ou solução nutritiva com 100 mM de NaCl, em casa de vegetação. Após 27 dias nessas condições, foram avaliadas a fluorescência basal (F0), a eficiência quântica potencial do fotossistema 2 - PS2 (Fv/Fm), a razão Fv/F0 e a eficiência quântica efetiva do PS2 (Y). Os coeficientes dos "quenching" fotoquímico (qP) e não fotoquímico (qN, qCN e NPQ) também foram calculados. O estresse salino aumentou F0 e diminuiu Fv/Fm, Fv/F0 e Y, sugerindo injúrias na estrutura dos tilacóides causadas pela salinidade. Esses efeitos foram mais pronunciados no genótipo AG-960 e menos pronunciados no AG-975. O genótipo AG-960 também apresentou os maiores aumentos em qN, qCN e NPQ, em contraste com o observado para o AG-975. Dessa forma, AG-975 e AG-960 foram caracterizados como tolerante e sensível à salinidade, respectivamente. Os demais genótipos apresentaram tolerância intermediária ao estresse salino. Os resultados indicam que a fluorescência da clorofila pode ser utilizada como uma ferramenta para a seleção de genótipos de girassol tolerantes à salinidade.Universidade Federal do Ceará2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400010Revista Ciência Agronômica v.42 n.4 2011reponame:Revista ciência agronômica (Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC10.1590/S1806-66902011000400010info:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo Neto,André Dias dePereira,Pedro Paulo AmorimCosta,Danilo PereiraSantos,Ana Carla Conceição dospor2011-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S1806-66902011000400010Revistahttp://www.ccarevista.ufc.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||alekdutra@ufc.br|| ccarev@ufc.br1806-66900045-6888opendoar:2011-08-10T00:00Revista ciência agronômica (Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
title Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
spellingShingle Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
Azevedo Neto,André Dias de
Estresse salino
Helianthus anuus
title_short Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
title_full Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
title_fullStr Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
title_full_unstemmed Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
title_sort Fluorescência da clorofila como uma ferramenta possível para seleção de tolerância à salinidade em girassol
author Azevedo Neto,André Dias de
author_facet Azevedo Neto,André Dias de
Pereira,Pedro Paulo Amorim
Costa,Danilo Pereira
Santos,Ana Carla Conceição dos
author_role author
author2 Pereira,Pedro Paulo Amorim
Costa,Danilo Pereira
Santos,Ana Carla Conceição dos
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Azevedo Neto,André Dias de
Pereira,Pedro Paulo Amorim
Costa,Danilo Pereira
Santos,Ana Carla Conceição dos
dc.subject.por.fl_str_mv Estresse salino
Helianthus anuus
topic Estresse salino
Helianthus anuus
description O efeito do estresse salino de intensidade e duração conhecida nos parâmetros de fluorescência da clorofila em plantas de girassol foi estudado objetivando selecionar genótipos tolerantes e sensíveis à salinidade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em um arranjo fatorial entre 10 genótipos e 2 níveis de salinidade, com quatro repetições. As sementes foram semeadas em areia lavada e, após a germinação, foram transplantadas para vasos contendo solução nutritiva ou solução nutritiva com 100 mM de NaCl, em casa de vegetação. Após 27 dias nessas condições, foram avaliadas a fluorescência basal (F0), a eficiência quântica potencial do fotossistema 2 - PS2 (Fv/Fm), a razão Fv/F0 e a eficiência quântica efetiva do PS2 (Y). Os coeficientes dos "quenching" fotoquímico (qP) e não fotoquímico (qN, qCN e NPQ) também foram calculados. O estresse salino aumentou F0 e diminuiu Fv/Fm, Fv/F0 e Y, sugerindo injúrias na estrutura dos tilacóides causadas pela salinidade. Esses efeitos foram mais pronunciados no genótipo AG-960 e menos pronunciados no AG-975. O genótipo AG-960 também apresentou os maiores aumentos em qN, qCN e NPQ, em contraste com o observado para o AG-975. Dessa forma, AG-975 e AG-960 foram caracterizados como tolerante e sensível à salinidade, respectivamente. Os demais genótipos apresentaram tolerância intermediária ao estresse salino. Os resultados indicam que a fluorescência da clorofila pode ser utilizada como uma ferramenta para a seleção de genótipos de girassol tolerantes à salinidade.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1806-66902011000400010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Ceará
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Ceará
dc.source.none.fl_str_mv Revista Ciência Agronômica v.42 n.4 2011
reponame:Revista ciência agronômica (Online)
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Revista ciência agronômica (Online)
collection Revista ciência agronômica (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista ciência agronômica (Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv ||alekdutra@ufc.br|| ccarev@ufc.br
_version_ 1750297486100004864

Registros relacionados