Potencial de duas espécies de eucalipto na fitoestabilização de solo contaminado com zinco
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista ciência agronômica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000300029 |
Resumo: | Com o objetivo de avaliar a técnica da fitoestabilização para remediar solo contaminado com zinco, foram utilizadas as espécies Eucalyptus urophylla e Eucalyptus saligna em conjunto com os resíduos siderúrgicos escória de aciaria e carepa de laminação. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, utilizando-se um solo contaminado com Zn, coletado em área próxima ao pátio de minério do Porto de Itaguaí e ao local de disposição de resíduo perigoso da Cia Mercantil e Industrial Ingá em Itaguaí-RJ. O substrato foi tratado com dois agentes inertizantes: um resíduo industrial com característica alcalina (escória de aciaria) nas doses de 4 e 6% e outro com alto teor de óxido de ferro usado como adsorvente (carepa de laminação), em dose única de 1%. Após o transplantio das mudas, foram feitas coletas do substrato para determinação do pH e o fracionamento de Zn nas diferentes formas químicas. Verificou-se que o substrato, não tratado, apresentava alto teor de zinco nas frações fitodisponíveis. Os tratamentos causaram a redução nas concentrações de Zn nas formas químicas hidrossolúveis e trocáveis e aumento nas fases mais estáveis. A menor dose de escória de aciaria foi suficiente para provocar diminuição nas concentrações de zinco em solução, sendo esse efeito evidenciado pelo desenvolvimento das plantas, enquanto a maior dose de escória de aciaria promoveu maior crescimento das espécies. A espécie que obteve melhor desenvolvimento foi o E. urophylla, entretanto, a que apresentou maior acúmulo total de Zn foi o E. saligna. |
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