Qualidade parasitológica da pescada branca no litoral sul do Espírito Santo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Thais da Silva; Universidade Federal do Espirito Santo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Ferreira, Marcus de Freitas; Universidade Federal do Espirito Santo, Donatele, Dirlei Molinari; Universidade Federal do Espirito Santo, Lucindo, Mariane Bazzarella; Universidade Federal do Espirito Santo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/468
Resumo: O pescado marinho possui uma vasta fauna parasitológica, que pode ser capaz de produzir ou possuir toxinas que provoquem algum tipo de reação adversa podendo levar a condenação do mesmo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o estado de frescor e perfil parasitológico da Pescada-branca (Cynoscion leiarchus, Cuvier 1830) comercializada nos municípios litorâneos do sul do Estado do Espírito Santo. Foram coletadas cinco amostras de pescada branca (C. leiarchus) em cinco estabelecimentos de cada município (Piúma, Anchieta, Itapemirim e Marataízes) e em Presidente Kennedy foram coletadas amostras apenas de um estabelecimento perfazendo um total de 25 peixes por município. Os peixes foram medidos, pesados, avaliados quanto ao seu frescor e necropsiados para avaliação parasitológica da musculatura e cavidade celomática. As larvas dos nematóides coletadas foram limpas com água em placa de Petri e fixadas em AFA por 24 horas. Para as larvas que foram encontradas vivas, o fixador foi pré-aquecido a uma temperatura de aproximadamente 60º C, para morrerem distendidas. Após 24 horas de fixação, foram clarificadas pelo lactofenol e dispostas entre lâmina e lamínula para serem identificadas utilizando-se microscópio de luz. De um total de 125 peixes necropsiados foram encontradas 25 larvas com potencial zoonótico sendo 21 do gênero Contracaecum sp. e uma do gênero Pseudoterranova sp., o que leva a uma frequência de 20% e intensidade média de 2,27 parasitos/hospedeiro. Os resultados indicam a presença dos nematoides citados em frequência e intensidade que justifiquem a orientação para que os consumidores congelem os peixes antes de seu consumo.
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