Biometria testicular como parâmetro seletivo de touros Nelore

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kerst, Rodrigo Sella; Universidade Estadual de Londrina
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva, Daniel Augusto da; Universidade Estadual de Londrina, Britto, Fernanda Alves de; Medico Veterinário, Marçal, Wilmar Sachetin; Universidade Estadual de Londrina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/391
Resumo: Apesar do Brasil ser o país com o segundo maior rebanho de bovinos do mundo, ainda mostra baixos índices produtivos. Um dos motivos é o déficit de qualidade genética para atender à demanda de reprodutores, sendo praticamente impossível alcançar a eficiência econômica sem qualidade genética. Todavia, apesar dos esforços de técnicos e pesquisadores no sentido de avaliar e identificar touros qualitativamente superiores, algumas dúvidas e desafios permanecem quanto a real capacidade reprodutiva de touros da raça Nelore utilizados a campo. Um dos métodos que pode ser incluído nessa busca pelo aumento da produção bovina de carne, de custo baixo e viável, seria a seleção genética de acordo com a biometria testicular de touros Nelore criados extensivamente. Estudos mostraram correlação genética positiva entre as características de crescimento corporal e a circunferência escrotal. A pesquisa envolveu 47 bovinos machos inteiros, todos da raça Nelore, divididos em dois grupos com idades diferentes. Os animais primeiramente foram pesados, contidos e tiveram suas respectivas circunferências escrotais (CE) aferidas, com o objetivo de padronizar as mensurações testiculares. A média de peso entre os animais do grupo A foi de 391,76 ± 32,1 Kg e a média da CE aferida foi de 28,24 ± 2,3 cm. Já no grupo B, a média do peso entre esses animais foi de 437,04 ± 30,2 Kg e a média da CE aferida foi de 33,01 ± 2,9 cm. O coeficiente de correlação entre peso vivo e CE foi de 0.7625. Logo, houve correlação positiva entre as duas medidas, indicando que parte dos genes envolvidos na expressão dessas características é comum.
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