Avaliação da resposta inflamatória em cães naturalmente infectados por Leishmania infantum

• Autor(a) principal: Lopes-Neto, Belarmino Eugênio; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Lima, Adam Leal; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil., Santos, Glauco Jonas Lemos; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil., Gonçalves, Lucas Diniz; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil., Maia, Fernanda Maria Machado; Universidade Estadual do Ceará., Freitas, José Claudio Carneiro de; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil., Nunes-Pinheiro, Diana Célia Sousa; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
• Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/293
• topic: Leishmaniose visceral canina; proteínas de fase aguda; estresse oxidativo.

A leishmaniose visceral canina (LVC) é manifestada por danos ao organismo dos animais infectados com Leishmania infantum e apresenta-se como doença assintomática ou sintomática. Os diferentes quadros clínicos estão associados a resposta do hospedeiro através da resposta inflamatória e da resposta imunológica específica. Objetivou-se avaliar a resposta inflamatória de cães naturalmente infectados por L. infantum. Cães (n = 12), ambos os sexos, foram divididos em dois grupos: soropositivos (n = 6) e soronegativos (n = 6). Amostras de sangue foram coletadas dos animais para a determinação das contagens de Leucócitos Totais e Neutrófilos e os níveis séricos de proteína C reativa (PCR), fibrinogênio (FIB) e espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Os dados foram expressos em média e desvio padrão e para comparação dos grupos foi utilizado o teste t Student (p < 0,05). Os animais soropositivos apresentaram neutrofilia (p < 0,05), PCR acima dos valores de referência para a espécie (p < 0,05) e níveis elevados de TBARS (p < 0,05) em relação aos animais soronegativos. Pode-se concluir que as proteínas de fase aguda e os mediadores do estresse oxidativo podem ser utilizados como marcadores da resposta inflamatória na LVC.