Diarreia epidêmica suína – uma enfermidade emergente na suinocultura mundial. Uma Revisão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Henrique Meiroz de Souza; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Câmpus Jaboticabal.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Santos, Anne Caroline dos; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Câmpus Jaboticabal., Gatto, Igor Renan Honorato; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Câmpus Jaboticabal., Santana, Clarissa Helena; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Câmpus Jaboticabal., Samara, Samir Issa; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Câmpus Jaboticabal., Oliveira, Luís Guilherme de; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Câmpus Jaboticabal.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/150
Resumo: A Diarreia Epidêmica Suína (DES) causa importantes prejuízos na suinocultura mundial. Diversos países da Europa e Ásia já reportaram casos da enfermidade, e mais recentemente um grande surto tem assolado a indústria suinícola dos EUA e Canadá, evidenciando que a doença já chegou as Américas. A DES foi primeiramente relatada no Reino Unido em 1971, e seu agente identificado somente em 1978. A Doença é causada por um Coronavirus e apresenta síndrome clínica semelhante à Gastroenterite Transmissível Suína (GTS), com sinais clínicos como diarreia aquosa, vômitos, rápida desidratação e alta mortalidade em leitões. A transmissão da enfermidade acontece principalmente pela via fecal-oral, como consequência da introdução de reprodutores provenientes de propriedades com a enfermidade, inclusive que pode ser oriundo do comércio internacional de suínos vivos. Tratamento de suporte e a vacinação não apresentam bons resultados, porém são as únicas formas de se conseguir o controle seletivo dos surtos. Em locais indenes como o Brasil, a regulamentação sanitária e vigilância do trânsito internacional de suínos são as principais formas de se prevenir a entrada da enfermidade e assim evitar prejuízos incalculáveis à suinocultura nacional.
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