ESTRATIGRAFIA GPR E MORFOGÊNESE QUATERNÁRIA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Mercator (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012019000100223 |
Resumo: | Resumo O Parque Nacional da Serra da Capivara desponta como estudo de caso para pesquisas do Quaternário e de geomorfologia no nordeste semiárido brasileiro. Trabalhos anteriores no vale da Serra Branca, uma das principais unidades geomorfológicas do parque, revelam o predomínio de espessos depósitos coluviais, sugerindo flutuações climáticas episódicas com aumento da umidade no semiárido desde o Pleistoceno Superior. Este estudo está focado na aplicação da estratigrafia GPR à investigação de depósitos quaternários nos três quilômetros de largura do médio-curso do vale da Serra Branca. Dados GPR e RTK de alta resolução e datações LOE sugerem evolução geomorfológica mais complexa do que a vislumbrada anteriormente. Resultados indicam bacias de primeira ordem com incisões erosivas soterradas por depósitos de leques aluviais datados do Holoceno Médio a Inferior. Paleo-canal de 300 metros de largura, preenchido por aluviões, ocorre suspenso a 14 metros acima do fundo do vale atual, documentando a incisão do vale desde Último Máximo Glacial. Os dados GPR e RTK possibilitam mapear rochas truncadas; depósitos coluviais e aluviais; pedimentos; divisores rebaixados; canal fluvial relictual, e o fundo do vale atual. Os resultados apontam para clima mais úmido do que o atual durante o último estágio glacial global. |
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