FRONTEIRA E CONSTRUÇÃO DO “OUTRO” concepções de alunos sobre povos indígenas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mercator (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012014000100093 |
Resumo: | Neste texto pretendemos discutir algumas ideias que consideramos relevantes para a Geografia na atualidade e dizem respeito à importância que questões relativas à identidade têm adquirido para a compreensão dos processos e práticas socioespaciais. Nossa reflexão sobre identidade desdobra-se da ideia de fronteira que tomamos como ponto de partida para a discussão. A fronteira, neste caso, é entendida como lugar da alteridade, um território de invenção do outro, onde o indivíduo procura se reconhecer frente à alteridade. Com base nesse percurso teórico, analisamos como tais questões estão presentes e permeiam as concepções de alunos do Ensino Fundamental sobre os povos indígenas de Dourados (MS). A partir da análise de atividades realizadas com alunos do Ensino Fundamental de Dourados (MS), procuramos refletir sobre fronteira, identidade e alteridade. Concluímos que as concepções dos alunos se constroem a partir da distinção entre o “eu” e o “outro”, portanto, da marcação das diferenças existentes entre indígenas e não-indígenas estabelecidas por elementos e parâmetros que permeiam sistemas simbólicos de representação, bem como por formas de exclusão social que envolvem relações de poder. |
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