AVALIAÇÃO DE RISCOS GEOLÓGICOS NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO EÓLICO NO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL
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Data de Publicação: | 2016 |
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Resumo: | Resumo Embora o discurso de sustentabilidade sobre o processo de geração eólica de energia seja bem difundido, existem riscos envolvidos em todas as fases do projeto, que vão desde a sua instalação ao processo de geração de energia. Assim, para além da imagem energia de limpa e renovável, os campos de exploração podem ser analisados em sua relação com o espaço geográfico no qual se inserem. Embora o presente artigo se concentre sobre a descrição dos riscos relativos ao meio físico dos campos de geração de energia eólica de Macambira I e II, Baixa do Feijão e Aventura, todos localizados no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, ele também aponta como estes riscos podem incidir sobre as relações sociais. Particularmente, o estudo da situação geológica dos campos de geração apresenta condições de risco associadas à presença de cavidades. Estas cavernas e grutas são formadas pela ocorrência de calcários da formação Jandaíra, que desenvolvem redes subterrâneas de túneis em áreas de relevo plano. Além do aspecto geotécnico que coloca em risco as torres eólicas, as preocupações recaem sobre a hidrogeologia regional e sobre o patrimônio espeleológico. Ainda associado à geologia, a condição sísmica regional oferece risco a instalação das torres e o acervo fossilífero das formações sedimentares complementam as limitantes ambientais para os empreendimentos. |
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AVALIAÇÃO DE RISCOS GEOLÓGICOS NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO EÓLICO NO RIO GRANDE DO NORTE, BRASILRiscos geológicosPlanejamento energéticoEnergia eólicaResumo Embora o discurso de sustentabilidade sobre o processo de geração eólica de energia seja bem difundido, existem riscos envolvidos em todas as fases do projeto, que vão desde a sua instalação ao processo de geração de energia. Assim, para além da imagem energia de limpa e renovável, os campos de exploração podem ser analisados em sua relação com o espaço geográfico no qual se inserem. Embora o presente artigo se concentre sobre a descrição dos riscos relativos ao meio físico dos campos de geração de energia eólica de Macambira I e II, Baixa do Feijão e Aventura, todos localizados no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, ele também aponta como estes riscos podem incidir sobre as relações sociais. Particularmente, o estudo da situação geológica dos campos de geração apresenta condições de risco associadas à presença de cavidades. Estas cavernas e grutas são formadas pela ocorrência de calcários da formação Jandaíra, que desenvolvem redes subterrâneas de túneis em áreas de relevo plano. Além do aspecto geotécnico que coloca em risco as torres eólicas, as preocupações recaem sobre a hidrogeologia regional e sobre o patrimônio espeleológico. Ainda associado à geologia, a condição sísmica regional oferece risco a instalação das torres e o acervo fossilífero das formações sedimentares complementam as limitantes ambientais para os empreendimentos.Universidade Federal do Ceará2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012016000100117Mercator (Fortaleza) v.15 n.1 2016reponame:Mercator (Fortaleza. Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC10.4215/RM2016.1501.0009info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas,Marcelo Motta depor2016-06-03T00:00:00Zoai:scielo:S1984-22012016000100117Revistahttp://www.mercator.ufc.brPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpedantas@ufc.br||mercator@ufc.br|| jose.z.candido@gmail.com1984-22011676-8329opendoar:2022-11-23T11:20:33.696613Mercator (Fortaleza. Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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