GEOGRAFIA, SEMIOLOGIA GRÁFICA E COREMÁTICA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mercator (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012016000300037 |
Resumo: | Resumo A cartografia sempre desempenhou um papel importante no trabalho do geógrafo. Em pleno século XXI, continuamos, ainda, fazendo amplo uso dela nos processos de pesquisa, mas apenas como uma mera técnica. Frequentemente, ignoramos as implicações, possibilidades e limites, que a cartografia nos impõe ao pensamento. Para abordar essa problemática, neste artigo busco estabelecer relações entre uma teoria que explique o funcionamento do espaço geográfico, no período atual, e as principais e mais relevantes abordagens cartográficas de que dispomos. Em outras palavras, analisaremos as possibilidades de diálogo entre a teoria do espaço geográfico de Milton Santos, a semiologia gráfica de Jacques Bertin e a teoria dos Coremas de Roger Brunet. A partir delas, busco dissipar alguns maus entendidos no meio geográfico sobre as relações espaço geográfico-representação e propor outras interpretações. No fundo, parece-me que o debate é fundamentalmente teórico e exige uma nova postura epistemológica. Reaver a cartografia ao seu lugar no edifício teórica da geografia é uma das grandes tarefas que se colocam à ciência geográfica contemporânea. |
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