O Mito do 'Mito da Terra Sem Mal': a literatura "clássica" sobre o profetismo tupi-guarani
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42576 |
Resumo: | Numa revisão critica da bibliografia sobre o chamado 'profetismo tupi-guarani', as obras 'clássicas' sãorecolocadas - sem desconhecer seu porte cientifico - nos contextos intelectuais que as produziram e quedeterminaram preocupações cientificas, aproches metodológicos e conclusões explicativas. O artigo examina as duas grandes linhas interpretativas elaboradas pela tradição antropológica: a que pressupõe a existência de um 'misticismo' endógeno tupi-guarani e a que define o fenômeno em termos de reação à situação de contacto. Uma e outra dependem menos de evidências documentais do que de posições teórico metodológicas caracteristicas de especificas escolas antropológicas. São analisados, também, os fundamentos do 'discurso de autoridade', estabelecido pelo cruzamento das fontes historiográficas com as informações etnográficas. Este cruzamento leva a um tratamento forçoso dos dados, pois explica a cultura tupinambá do início da colonização pela cultura guarani modema, pressupondo uma única 'cultura tupi-guarani', imóvel nos séculos, que mantém o núcleo irredutivel do seu 'ser" no Mito da Terra sem Mal. |
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O Mito do 'Mito da Terra Sem Mal': a literatura "clássica" sobre o profetismo tupi-guaraniNuma revisão critica da bibliografia sobre o chamado 'profetismo tupi-guarani', as obras 'clássicas' sãorecolocadas - sem desconhecer seu porte cientifico - nos contextos intelectuais que as produziram e quedeterminaram preocupações cientificas, aproches metodológicos e conclusões explicativas. O artigo examina as duas grandes linhas interpretativas elaboradas pela tradição antropológica: a que pressupõe a existência de um 'misticismo' endógeno tupi-guarani e a que define o fenômeno em termos de reação à situação de contacto. Uma e outra dependem menos de evidências documentais do que de posições teórico metodológicas caracteristicas de especificas escolas antropológicas. São analisados, também, os fundamentos do 'discurso de autoridade', estabelecido pelo cruzamento das fontes historiográficas com as informações etnográficas. Este cruzamento leva a um tratamento forçoso dos dados, pois explica a cultura tupinambá do início da colonização pela cultura guarani modema, pressupondo uma única 'cultura tupi-guarani', imóvel nos séculos, que mantém o núcleo irredutivel do seu 'ser" no Mito da Terra sem Mal.Universidade Federal do Ceará2019-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42576Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol. 29 No. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 44 a 72Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 29 Núm. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 44 a 72Revista de Ciências Sociais; v. 29 n. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 44 a 722318-46200041-8862reponame:Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42576/99603Copyright (c) 2019 Revista de Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessPompa, Maria Cristina2020-07-01T15:07:51Zoai:periodicos.ufc:article/42576Revistahttp://periodicos.ufc.br/revciensoPUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/revcienso/oai||rcs.ufc@gmail.com|| cunhafilho@ufc.br2318-46200041-8862opendoar:2020-07-01T15:07:51Revista de Ciências Sociais - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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