Rigidez Estrutural ao Desenvolvimento no Semi-Árido Nordestino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/493 |
Resumo: | Neste artigo, o autor traça um perfil analítico das condições socioeconômicas da região semiárida nordestina com o objetivo de evidenciar sua rigidez estrutural ao desenvolvimento. Este, entendido como um processo de transformação sociocultural cuja tendência histórica incorpora sistematicamente promoção de bem-estar socioeconômico da população de uma específica área ou território. A região semi-árida do Nordeste representa cerca de 58% da área regional, 41% da população e apenas 22% do produto interno bruto, além de secas periódicas que reduzem historicamente, em grande medida, a produção agropecuária com efeitos dramáticos, principalmente sobre os pequenos e médios produtores. Ademais, diante de alta concentração da propriedade rural e urbana, a região semi-árida apresenta os piores indicadores socioeconômicos no contexto brasileiro se constituindo, então, num dos principais pilares de resistência ao próprio desenvolvimento nacional. A superação no médio e longo prazos dessa condição de subdesenvolvimento requer políticas públicas consistentes e sistêmicas, envolvendo os três níveis de governo com a participação efetiva da sociedade civil e não as ações pontuais que costumam acontecer. |
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